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Governo pede “prudência” aos portugueses na Venezuela

Emigrantes exortados a tomarem medidas de segurança.

01 de maio de 2019 às 01:30

O Governo português está a acompanhar de perto a evolução da situação na Venezuela e recomenda "prudência" aos muitos milhares de portugueses e lusodescendentes residentes no país.

"Aconselhamos que procurem manter o contacto com o embaixador, caso venha a ser necessário, e com o movimento associativo, que é uma estrutura de enquadramento importante, e que tomem também medidas de segurança e procurem agir com prudência", afirmou o Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, que cancelou uma deslocação oficial ao Canadá para acompanhar a situação na Venezuela.

Os cidadãos portugueses e lusodescendentes "devem ter todo o cuidado e, se possível, evitarem os lugares de maior afluxo e concentração, na medida em que o evoluir da situação pode provocar grave insegurança", acrescentou o governante, que considerou ser prematuro fazer qualquer previsão sobre o desfecho da situação, "tendo em conta a escassa informação que existe".

Uma portuguesa residente em Caracas, Milu de Almeida, disse à Lusa que a situação "é muito confusa ainda". "Estamos com as comunicações praticamente caídas, com as redes sociais a funcionar a meio gás e ainda não temos uma perspetiva do que é", relatou, adiantando que a rádio e a TV oficiais mantêm a programação normal "como se não se passasse nada".

"O meu filho disse para não sair de casa porque a autoestrada está bloqueada, os caminhos estão bloqueados e os miúdos não tiveram aulas. O que estamos a viver é isto: muita incerteza."

EUA manifestam apoio a Juan Guaidó

Donald Trump manifestou o seu apoio "à luta pela liberdade do povo venezuelano" e o seu conselheiro de segurança, John Bolton, exortou as principais figuras do regime de Maduro a passarem para o lado da oposição "como prometeram".

Internet bloqueada e voos cancelados

A internet e as redes sociais foram bloqueadas para impedir a oposição de trocar informações e coordenar ações. Várias companhias aéreas internacionais cancelaram os voos para Caracas devido aos riscos de segurança.

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