Governo conservador de Atenas, confrontado com as carências dos seus hospitais e um envelhecimento da sua população, adotou medidas drásticas desde a sua primeira morte por coronavírus.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, fixou para 15 de junho o início da estação turística deste ano na Grécia, e que os voos internacionais serão retomados a partir de 1 de julho.
"Venceremos a batalha da economia como vencemos a batalha da saúde", prometeu o chefe do Governo numa intervenção pela televisão dirigida ao país, menos atingido que os seus vizinhos pelo novo coronavírus, com 166 mortos.
"A estação turística começará a 15 de junho quando os hotéis puderem reabrir e os voos diretos com o estrangeiro retomam progressivamente a partir de 01 de julho", disse.
"A nossa arma será o passaporte de segurança, de credibilidade e de saúde obtido pelo nosso país", congratulou-se, sublinhando que os turistas serão submetidos a testes de despistagem.
O Governo conservador de Atenas, confrontado com as carências dos seus hospitais e um envelhecimento da sua população (a segunda na Europa após a Itália), adotou medidas drásticas desde a sua primeira morte por coronavírus, assinala a agência noticiosa AFP.
No entanto, a economia arrisca-se a regressar "a uma profunda recessão" que o ministro grego das Finanças avaliou hoje em 13%, e apenas dois anos após a saída de uma década de crise.
"Estamos em território desconhecido, mas enquanto nação provámos que não temos medo das dificuldades", declarou Kyriakos Mitsotakis.
O primeiro-ministro anunciou uma redução do IVA no preço de todos os transportes públicos (de 24 para 13%), e de 40% durante este verão para os proprietários de hotéis e restaurantes.
Segundo Mitsotakis, "o perigo é maior para a Grécia" que para os seus parceiros europeus.
"Não apenas porque a crise atinge todos os setores cruciais como o turismo e a restauração (...) mas também porque a pandemia surgiu num momento em que o país se levantava e se encontrava numa trajetória de crescimento" após a designada crise da dívida, assinalou.
Pouco antes desta intervenção e no decurso de uma videoconferência organizada pela revista semanal The Economist, o ministro do turismo Harry Theoharis recordou que "mais de 20% do PIB e centenas de milhares de empregos dependem" do turismo.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 323 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (91.938) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,5 milhões).
Seguem-se o Reino Unido (35.704 mortos, cerca de 250 mil casos), Itália (32.330 mortos, mais de 227 mil casos), França (28.022 mortos, mais de 180 mil casos) e Espanha (27.888 mortos, mais de 232.500 casos).
A Rússia, com menos mortos do que todos estes países (2.972), é, no entanto, o segundo país do mundo com mais infeções (mais de 308 mil).
Por regiões, a Europa soma mais de 168 mil mortos (mais de 1,9 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá cerca de 98.000 mortos (mais de 1,6 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 32.300 mortos (mais de 575 mil casos), Ásia mais de 12.800 mortos (mais de 384 mil casos), Médio Oriente mais de 8.300 mortos (perto de 300 mil casos), África mais 2.900 mortos (mais de 91.400 casos) e Oceânia com 128 mortos (mais de 8.400 casos).
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