Depois de Beirute fazemos uma visita às maiores detonações não-nucleares da História. São tão antigas quanto a Humanidade e Portugal não escapou.
Depois de Beirute fazemos uma visita às maiores detonações não-nucleares da História. São tão antigas quanto a Humanidade e Portugal não escapou.
DEZ EXPLOSÕES CAUSADAS POR NITRATO DE AMÓNIO AO LONGO DA HISTÓRIA
O nitrato de amónio é um composto químico utilizado predominantemente na agricultura como fertilizante, mas também como principal componente em misturas explosivas utilizadas em minas, pedreiras e construção civil.
O principal constituinte deste químico é o Óleo Combustível de Nitrato de Amónio [em inglês: ANFO], um explosivo industrial.
Quando armazenado ou manobrada sem os devidos cuidados, o nitrato de amónio tem um alto poder explosivo. Foi esta a substância desencadeadora das explosões em Beirute. Conheça outras tragédias provocadas pelo mesmo elemento:
1. Ludwigshafen-Oppau, Alemanha (1921)
A 21 de setembro de 1921, na cidade alemã de Ludwigshafen-Oppau, às margens do rio Reno, ocorreu uma grande explosão na sede da empresa Basf. A detonação formou uma cratera de 90 metros de largura, 120 metros de altura e 20 metros de profundidade. Ao todo, morreram 561 pessoas e 1 952 ficaram feridas. A causa foi o armazenamento de 450 toneladas de sulfato de amónio e de fertilizante de nitrato de amónio. A fábrica ficou destruída, bem como o bairro. Segundo as autoridades, 80% das moradias foram afetadas.
2. Texas, Estados Unidos da América (1947)
A 16 abril de 1947, um incêndio atingiu um navio francês estacionado no porto do Texas, nos Estados Unidos. A embarcação transportava 2 300 toneladas de nitrato de amónio, que entrou em combustão e explodiu. O acidente resultou em 581 mortos e mais de 5 000 feridos. Centenas de edifícios ficaram destruídos e a área portuária ficou totalmente devastada.
3. Oklahoma, Estados Unidos da América (1995)
Em 19 de abril de 1995, o extremista americano Timothy McVeigh detonou uma bomba feita com duas toneladas de nitrato de amónio na frente de um edifício federal em Oklahoma City, capital do Estado de Oklahoma, matando 168 pessoas e ferindo outras 700. O atentado levou as autoridades do país a endurecer as regras sobre o armazenamento da substância. Segundo a lei americana, instalações que armazenem mais de 900 quilos de nitrato de amónio são obrigadas a passar por inspeções regulares.
4. Toulouse, França (2001)
Em 2001, uma fábrica de fertilizantes químicos da AZote Fertilisant (AZF) em Toulouse, França, explodiu. A tragédia deixou uma cratera com 10 metros de profundidade e 50 metros de diâmetro. No total, 30 pessoas morreram, 20 000 ficaram feridas e mais de 70 000 foram afetadas por danos materiais. O acidente deveu-se às 296 toneladas de nitrato de amónio que estavam armazenadas num depósito do local.
5. Bali, Indonésia (2002)
O nitrato de amónio foi usado no fabrico de explosivos usados no atentado contra uma discoteca no distrito turístico de Kuta, na ilha indonésia de Bali, a 12 de outubro de 2002. Por volta das 23 horas daquele dia, um homem-bomba detonou uma bomba na sua mochila dentro da discoteca Paddy's Pub, fazendo com que muitos clientes fugissem imediatamente do local. Vinte segundos depois, uma segunda bomba, muito mais poderosa e escondida dentro de uma carrinha, foi acionada por outro homem-bomba. A ofensiva envolveu a detonação de um total de três bombas e foi reivindicado pelo grupo extremista Jemaah Islamiyah. O ataque resultou em 202 mortos e 209 feridos.
6. Oslo, Noruega (2011)
A substância também foi usada no ataque bombista levado a cabo pelo extremista norueguês Anders Breivik, a 22 de julho de 2011. A explosão de um carro-bomba em Oslo, capital da Noruega, tinha como alvo o Regjeringskvartalet, bairro do governo executivo do país. A bomba foi colocada dentro de uma carrinha ao lado do bloco da torre onde se localizava o escritório do então primeiro-ministro, Jens Stoltenberg. A explosão matou oito pessoas e feriu pelo menos 209, doze com gravidade. Breivik seguiu para a ilha de Utoya, onde assassinou outras 67 pessoas a tiro.
7. Texas, Estados Unidos da América (2013)
Em 2013, uma explosão numa fábrica de fertilizantes na cidade de West, Texas, vitimou pelo menos 15 pessoas, fez dezenas de feridos e danificou/destruiu 150 edifícios. As autoridades locais fizeram saber que a explosão aconteceu devido às cerca de 25 toneladas de amónia anidra, um gás usado para a produção de nitrato de amónio, que estavam no local.
8. Tianjin, China (2015)
Duas explosões aconteceram no porto chinês de Tianjin em agosto de 2015. Centenas de pessoas foram hospitalizadas e centenas foram dadas como desaparecidas. O impacto pôde ser sentido num raio de 10 quilómetros de distância. De acordo com as autoridades, a tragédia aconteceu por conta de químicos como o nitrato de amónio e o cianeto de sódio.
9. São Paulo, Brasil (2017)
O incêndio começou na tarde de 5 de janeiro de 2017, depois de uma explosão numa correia transportadora que alimentava o armazém da unidade de nitrato de amónio da Vale Fertilizantes em Cubatão. A estrutura foi evacuada e nenhum funcionário ficou ferido. O acidente sucedeu quando um dos tanques da empresa explodiu, provocando um grande vazamento de nitrato de amónio. Seguiu-se, então, um grande incêndio, com a emissão de grande quantidade de fumo tóxico. Um bombeiro foi socorrido por inalação de fumo tóxico.
Uma violenta explosão registada na quarta-feira devastou grande parte da capital libanesa, Beirute, matando mais de 130 pessoas pessoas e ferindo cerca de cinco mil. A explosão foi causada pela ignição de 2,7 mil toneladas de nitrato de amónio abandonadas há mais de seis anos num armazém do porto sem qualquer medida de segurança.
Mais de 250 mil pessoas ficaram desalojadas e uma estimativa preliminar atira os prejuízos para cima de 5 mil milhões de euros.
Imagens de drone mostram estragos causados pelas explosões em Beirute
16 GRANDES EXPLOSÕES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Do latim "explosione", significa "ação de rejeitar", tratando-se de "qualquer fenómeno de expansão súbita e violenta" ou "reação química, rápida e violenta, acompanhada de grande elevação de temperatura e de libertação abundante de gases".
As explosões podem resultar de guerras, ciência, acidentes ou podem ser causadas pelo homem. Na história da humanidade, desastres em larga escala não são novidade. Confira abaixo 16 das piores explosões não-nucleares alguma vez registadas:
Em 1626, durante a dinastia Ming, o arsenal de Wanggongchang explodiu misteriosamente e destruiu quase toda a região sudeste de Pequim. O acontecimento vitimou mais de 20 000 pessoas. Pouco se sabe sobre a origem do desastre, mas estima-se que a explosão teve a mesma força que a bomba de Hiroshima e o ruído provocado pela mesma ultrapassou, inclusive, a Grande Muralha da China.
A Capela dos Ossos de Campo Maior (Portalegre) foi construída para homenagear as vítimas da explosão do paiol do castelo que armazenava 88 toneladas de pólvora, a 16 de setembro de 1732. Em resultado da catástrofe, dois terços da população de Campo Maior morreram após a explosão do paiol do castelo. O interior da capela está revestido com as ossadas de 800 vítimas da explosão.
Este desastre aconteceu no norte de Itália a 18 de agosto de 1769. Na altura, o Bastião de San Nazaro foi atingido por um relâmpago e pegou fogo que, por sua vez, atingiu 90 toneladas de pólvora armazenados na construção. O resultado foi uma explosão massiva que matou cerca de 3 000 pessoas e destruiu cerca de um sexto da cidade.
Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, a colisão entre dois navios resultou numa catástrofe em Halifax, capital da província canadiana da Nova Escócia. Uma das embarcações envolvidas na colisão, o navio a vapor Mont Blanc, carregava cerca de 2 925 toneladas de explosivos que tinham como destino final a França, durante a Guerra. O acidente feriu 9 000 pessoas, vitimou 1 950 e destruiu cerca de 2,5 km² da cidade de Halifax.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o exército alemão armazenava parte do seu armamento num forte em Smederevo, na Sérvia. A 5 de junho de 1941, deu-se a combustão de explosivos depositados dentro da estrutura. Há várias teorias sobre o que terá despoletado a explosão – alguns afirmam que um avião inglês bombardeou o local; outros dizem que um homem sérvio quis destruir o armamento germânico. A estimativa de mortes causadas pelo desastre está entre os 1 500 e os 2 000. Metade da cidade ficou completamente destruída.
Em 1948, uma explosão causou o maior desastre marítimo da história da China. O SS Kiangya, uma embarcação com 2 100 toneladas, transportava refugiados da Guerra Civil Chinesa quando explodiu. Especula-se que a embarcação foi derrubada por conta de uma mina esquecida pela Marinha Imperial Japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. O desastre vitimou entre 2 750 e 3 920 pessoas.
Esta foi a primeira tragédia não-natural que assolou a Colômbia. Em 1956, sete camiões militares, que transportavam 1 053 caixas de dinamite, explodiram após uma rápida reação em cadeia. Até hoje não se sabe o que causou a tragédia. Nesse ano, Cali tinha aproximandamente 400 000 habitantes, dos quais 4 000 morreram na explosão e outros 12 000 ficaram feridos.
Um comboio explodiu na Coreia do Norte a 22 de abril de 2004, perto da fronteira com a República Popular da China. Acredita-se que dois comboios que transportavam combustível colidiram nas linhas férreas, ligando a capital norte-coreana, Pyongyang, à fronteira chinesa. Segundo dados oficiais, 54 pessoas morreram e 1 249 ficaram feridas.
A 3 de novembro de 2004, cerca de 284 toneladas de fogo de artifício de uma fábrica explodiram em Kolding, na Dinamarca. O incêndio começou quando dois contentores com fogo de artifício estavam a ser carregados num camião. Um bombeiro morreu e 2 000 pessoas foram evacuadas, um gesto que permitiu salvar muitas vidas. Os danos materiais provocados pelo acidente foram estimados em 100 milhões de euros.
A 15 de março de 2008, num ex-depósito de munição militar na vila de Gërdec, os Estados Unidos da América e os especialistas em munições albaneses estavam a preparar-se para destruir os stocks de munição antiga. Um grande incêndio causou uma série de explosões menores, que continuaram até as 2 da manhã do dia seguinte. As explosões ouviram-se em Skopje, Macedónia, a 170 km de distância. Houve 26 mortos.
A 13 e 23 de novembro de 2009, 120 toneladas de projetéis de artilharia depositadas num armazém de armas da Marinha russa explodiram, matando dez pessoas. As explosões tiveram lugar no Arsenal Número 31 de Ulyanovsk, uma cidade com uma população de 635 mil pessoas e aconteceram apenas dez dias depois de uma série de explosões no mesmo complexo, informou o Ministério da Defesa.
A refinaria da Cosmo Oil Company, no Japão, em Ichihara, na província de Chiba, pegou fogo durante o terramoto de Tohoku em 2011. Enquanto ardia, vários tanques de armazenamento de gás liquefeito de propano explodiram em bolas de fogo e um deles foi mesmo considerado a maior bola de fogo sobre o Japão desde o bombardeio de Nagasaki.
Por volta das 5h45, a 11 de julho de 2011, um incêndio num depósito de munições na Base Naval Evangelos Florakis, perto de Zygi, Chipre, causou a explosão de 98 contentores de carga com vários tipos de munições. A base naval foi destruída, assim como a maior usina de Chipre, a usina "Vassilikos" a 500 metros de distância. A explosão também causou 13 mortes e mais de 60 feridos. Os sismómetros registaram um sismo de 3,0 na escala de Richter decorrente da explosão.
O acidente teve lugar a 6 de julho de 2013, quando um comboio de carga desgovernado, com 73 carruagens que transportavam petróleo e derivados, se descarrilou, tendo resultado numa explosão que originou um incêndio no centro da cidade de Lac-Mégantic. O desastre matou 42 pessoas e fez cinco desaparecidos. Mais de 30 edifícios do centro da cidade ficaram destruídos. Este foi o mais mortífero acidente ferroviário no Canadá desde 1864.
A 20 de dezembro de 2016, ocorreu uma explosão de fogo de artifício no mercado de San Pablito, na cidade de Tultepec, no norte da Cidade do México. Não se sabe o que terá provocado a explosão, mas crê-se que terá sido a pólvora dos fogos de artifício, uma vez que estavam presentes no mercado cerca de 300 toneladas de fogos de artifício. Pelo menos 42 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
A 5 de janeiro de 2020, às 18h15 locais, um tanque de óxido de etileno explodiu na fábrica IQOXE (Indústrias Químicas de Óxido de eEileno) em Tarragona, Espanha, naquela que é a maior petroquímica da Península Ibérica. Após a explosão, os bombeiros conseguiram reduziram a intensidade do incêndio por volta das 22 horas. Pelo menos uma pessoa morreu e oito ficaram feridas.
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