A edição de hoje
Ministro indonésio da Cooperação Económica resumiu os progressos alcançados nas várias reuniões com Washington.
O governo da Indonésia anunciou, esta sexta-feira,que ofereceu como contrapartida a compra de gás, petróleo e produtos agrícolas norte-americanos, durante a negociação de tarifas de 32% impostas pelos Estados Unidos à maior economia do Sudeste Asiático.
O ministro indonésio da Cooperação Económica, Airlangga Hartarto, resumiu os progressos alcançados nas várias reuniões dos representantes de Jacarta na capital dos Estados Unidos, numa conferência de imprensa virtual realizada, esta sexta-feira, a partir de Washington.
As conversações contaram com a presença dos secretários de Estado, Marco Rubio, e do Comércio, Howard Lutnick, bem como com a do diretor do Gabinete do Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer.
"A conversa entre as delegações indonésias e o representante comercial e o secretário do Comércio foi cordial e construtiva", disse Hartarto.
Durante as reuniões, a Indonésia propôs aumentar a compra de energia, incluindo gás de petróleo liquefeito (GPL), petróleo bruto e produtos agrícolas, como trigo, soja e farinha de soja.
"A Indonésia também oferece colaboração em minerais críticos e na simplificação (burocracia) da importação de produtos hortícolas dos Estados Unidos", anunciou o governante indonésio, referindo possíveis alterações regulamentares e incentivos para as empresas norte-americanas que operam na Indonésia.
A Indonésia possui as maiores reservas mundiais de níquel, que desempenha um papel fundamental na cadeia de abastecimento da indústria dos veículos elétricos.
Os EUA impuseram tarifas de 10% sobre todas as importações, mantendo em suspenso as taxas adicionais, que no caso da Indonésia foram fixadas em 32%.
Em 09 de abril, o Presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu a aplicação das tarifas adicionais durante 90 dias para negociar com os vários países afetados.
Hartarto disse esta sexta-feira que ambos os países concordaram em finalizar a negociação em 60 dias, uma data anterior ao fim do adiamento estipulado por Trump para entrada em vigor das tarifas adicionais.
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