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Investigação prova tráfico de influências

Ex-presidente intercedia pela construtura Odebrecht.

23 de fevereiro de 2016 às 08:32

Uma investigação do Ministério Público de Brasília, até agora secreta, conseguiu provas de que o ex-presidente Lula da Silva praticou, antes e depois de deixar a presidência, em 2010, tráfico de influências a favor da construtora Odebrecht. A revelação foi feita na última edição da revista ‘Época’, que reproduz vários documentos da investigação.

Segundo a revista, promotores cruzaram documentos das empresas de Lula, da Odebrecht, do banco brasileiro de fomento BNDES e telegramas diplomáticos e consideram provada a atuação ilegal de Lula, classificada por eles como "modus operandi criminoso". Esse "modus operandi" consistia no uso da influência de Lula junto de governantes de países como Venezuela, Cuba, Panamá, Equador, República Dominicana, Angola ou Moçambique - Portugal não é citado - para que entregassem à Odebrecht grandes obras públicas, que o antigo presidente fazia depois com que fossem financiadas pelo BNDES em tempo recorde.

Ainda de acordo com a ‘Época’, a Odebrecht e Lula forjavam palestras do ex-presidente nesses países, para onde ele viajava em aviões da empresa com todas as despesas pagas, para justificar o pagamento ao antigo governante pela facilitação dos negócios, que terão rendido à construtora mais de 6,7 mil milhões de euros.

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