Presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu na terça-feira que Kiev pode recuperar todo o seu território que foi conquistado pela Rússia.
A presidência russa afirmou esta quarta-feira que é um erro o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter encorajado a Ucrânia a reconquistar territórios ocupados pelo exército russo.
"O facto de estarem a tentar por todos os meios encorajar a Ucrânia a continuar a ação militar. Esta tese de que a Ucrânia pode reconquistar algo [territórios] é, na nossa opinião, errada", afirmou o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, na sua conferência de imprensa diária.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu na terça-feira que Kiev pode recuperar todo o seu território que foi conquistado pela Rússia, posição que representa uma mudança de opinião do governante que admitia cedências territoriais.
"Acho que a Ucrânia, com o apoio da União Europeia (UE), está numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original. Com tempo, paciência e com o apoio financeiro da Europa e, em particular, da NATO, [voltar às] fronteiras originais" anteriores ao início da guerra "é uma opção", escreveu Trump na sua rede social, sem especificar se incluía a região da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao homólogo norte-americano por exortar Kiev a lutar até recuperar os territórios ocupados pela Rússia, numa aparente rutura com a linha de negociações de paz que tinha promovido durante agosto.
"Acho que ele entende atualmente que não podemos simplesmente trocar territórios. Não é justo. Não é a realidade", disse Zelensky na terça-feira, durante uma entrevista à estação norte-americana de televisão Fox News.
No passado, Trump tinha admitido que seria quase impossível que as forças de Kiev recuperassem o seu território, abrindo a porta na altura a cedências de Kiev a Moscovo.
Em abril passado, o governante norte-americano chegou a avisar Zelensky que "podia ter paz ou podia lutar por mais três anos antes de perder o país inteiro".
Na sua mensagem, Trump considerou ainda que a Ucrânia pode, além de recuperar o seu território, avançar sobre a Rússia, quando "as pessoas que vivem em Moscovo, e em todas as grandes cidades, vilas e distritos de toda a Rússia, descobrirem o que realmente se está a passar com esta guerra".
Indicou que é "quase impossível conseguirem gasolina nas longas filas que se estão a formar, e todas as outras coisas que estão a acontecer na sua economia de guerra, onde a maior parte do seu dinheiro está a ser gasto na luta contra a Ucrânia".
O Kremlin reagiu afirmando que a economia russa está estável e previsível, apesar da avalanche de sanções ocidentais relacionadas com a guerra na Ucrânia.
"A situação da economia russa é clara e demonstra eloquentemente que, apesar de todas as sanções ilegais - dezenas de milhares de sanções impostas ao nosso país - a nossa economia mantém, em absoluto, a sua estabilidade e previsibilidade", afirmou Peskov.
A economia russa, acrescentou, está atualmente "a satisfazer plenamente as necessidades das nossas Forças Armadas, que continuam a operação militar especial" na Ucrânia, mantendo a sua "orientação social".
"O Estado cumpre e planeia os seus compromissos sociais com a população com anos de antecedência", insistiu o porta-voz.
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