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Ladrões mordem médica e perfuram-lhe os pulmões a pontapés durante assalto em São Paulo

Médica dermatologista está hospitalizada nos cuidados intensivos.

17 de fevereiro de 2025 às 11:18

Numa nova exibição de selvajaria de criminosos que se transformaram nos donos das ruas de São Paulo, onde raramente se vê uma patrulha da polícia, uma médica de 67 anos ficou gravemente ferida e está hospitalizada depois de ter sofrido um assalto na rua de casa e não ter conseguido dar aos ladrões o que eles exigiam. A médica dermatologista, está hospitalizada numa UTI, Unidade de Tratamento Intensivo, com traumatismo toráxico, perfuração pulmonar e derramamento de pleura e só suporta as dores à base de morfina.

O violento assalto, mais um dos que se repetem diversas vezes ao longo de todos os dias na maior cidade do Brasil, aconteceu na avenida Francisco de Paula Vicente, no bairro Parque Continental, zona oeste da capital paulista, quando a profissional fazia corrida perto das cinco horas da manhã, como repetiu todos os dias nos últimos 15 anos sem problema algum. Uma mota com dois criminosos chegou de repente, eles exigiram que ela lhes desse o telemóvel, o alvo da ação criminosa, ficaram furiosos quando a vítima lhes disse que tinha saído sem o aparelho, e passaram a exigir que ela lhes entregasse a aliança de casada, única coisa de valor que ostentava.

Como a aliança estava apertada e não saía, o bandido que estava no lugar de trás desceu da mota e começou a tentar arrancar a joia à dentada, rasgando o dedo da vítima e nem assim conseguindo. O piloto da mota, então, desceu também, atirou a médica ao chão e os dois começaram a dar-lhe chutos na cabeça e no peito, provocando-lhe as fraturas, e quando se cansaram foram-se embora sem levar nada, abandonando a vítima prostada no chão.

Dias antes, em outro ataque selvagem que teve muita repercussão, um ciclista de 46 anos, muito conhecido e querido no meio, foi morto com dois tiros quando parou junto ao Parque do Povo, no bairro Itaim-Bibi, um dos mais nobres de São Paulo, para atender o telemóvel. Os ladrões nem chegaram a pedir-lhe o aparelho, atiraram ainda de longe, matando-o, depois um deles desceu da mota, apanhou o telemóvel e foram embora tranquilamente, confiantes na impunidade. 

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