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Lula pressiona e Comité Olímpico Internacional dá credencial de exceção à mulher dele para os Jogos Olímpicos

Competição começa na sexta-feira na capital francesa.

23 de julho de 2024 às 17:15

Depois de fortíssimas e insistentes pressões de Lula da Silva, que não vai ao evento, de diplomatas do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Brasília e em Paris e do Comité Olímpico Brasileiro (COB), os organizadores dos Jogos Olímpicos que começam sexta-feira próxima na capital francesa concederam finalmente, e a contragosto, uma credencial para a mulher do presidente brasileiro representar o Brasil. Rosangela da Silva, que gosta de ser chamada de Janja, não esconde de ninguém gostar de poder e de holofotes e Lula deu-lhe a ida aos Jogos Olímpicos como presente.

Durante semanas, o Brasil, que simplesmente perdeu o prazo para indicar os nomes das autoridades que representariam o país nos Jogos Olímpicos, tentou em vão conseguir uma credencial de autoridade para Janja, já que ela não queria ir como simples espetadora e fazia questão de ser recebida e tratada com honras oficiais. Depois de inúmeras recusas dos organizadores em aceitar a mulher de Lula como representante oficial do Brasil, pois ela não ocupa qualquer cargo nem tem a menor ligação ao cenário desportivo, o governo Lula determinou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros que usasse todos os contactos possíveis para conseguir a tão ambicionada credencial, mas, mais uma vez, o pedido foi recusado.

Finalmente, o próprio Comité Olímpico Brasileiro foi convencido a enviar uma mensagem ao Comité Olímpico Internacional, reforçando o pedido da tal credencial, e conseguiu. Mas os organizadores dos Jogos Olímpicos, evidenciando o desconforto com o pedido e com a constrangedora insistência, realçaram na mensagem do anúncio da concessão da credencial a Janja que o documento tinha sido concedido em carácter de "especial exceção" ao Brasil.

Com o documento autorizado, a mulher de Lula da Silva, que já repetiu em inúmeras entrevistas nunca aceitar um não, nem mesmo do marido presidente, viaja esta quinta-feira para Paris, onde nessa mesma noite já participará numa receção oficial oferecida pelo COI aos chefes de Estado e de governo que estarão na capital francesa para a inauguração do certame. Na sexta, também na qualidade de autoridade com direito a pompa e circunstância, como queria, Janja participará num almoço oferecido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, aos governantes de nações do mundo inteiro, que em seguida irão para as margens do Rio Sena para assistirem à cerimónia de inauguração dos Jogos Olímpicos de Paris. 

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