Líderes do G7 concordaram em encarregar o Presidente francês, Emmanuel Mácron, de conversar com o Irão.
A França disse este domingo que os líderes do G7 concordaram em encarregar o Presidente francês, Emmanuel Macron, de conversar com o Irão, para evitar uma escalada de violência na região, mas Donald Trump negou a informação.
A presidência francesa disse este domingo que os líderes dos países mais industrializados do mundo (G7) concordaram em instruir o Presidente francês para enviar uma mensagem em nome das democracias avançadas ao Irão e manter conversações com as autoridades iranianas.
Não foram fornecidos detalhes sobre a mensagem, mas a presidência francesa disse que o objetivo é prevenir que o Irão obtenha armas nucleares e evitar novas tensões no Médio Oriente.
Questionado sobre se assinou a mensagem, o Presidente dos Estados Unidos afirmou aos jornalistas: "Eu não discuti isso".
No âmbito de uma reunião bilateral com o primeiro-ministro Japonês, Shinzo Abe, Donald Trump disse que não impede nenhum líder de falar com o Irão, e acrescentou: "Se eles querem conversar podem conversar".
A França está a liderar os esforços europeus para tentar salvar o acordo nuclear iraniano, enfraquecido pela retirada dos Estados Unidos.
Os líderes dos sete países mais industrializados do mundo estão reunidos em Biarritz, França, onde este domingo começaram as reuniões com uma sessão dedicada às tensões comerciais e a situação global de segurança, duas questões essenciais da cimeira, que começou na noite passada.
Numas breves declarações à imprensa esta manhã, depois de tomar o pequeno almoço com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que os demais membros do grupo do G7 não lhe pediram para que pare a guerra comercial com a China, reconhecendo depois que tem "dúvidas sobre tudo" o que faz.
"Ninguém me disse isso", disse Trump, quando questionado sobre se os aliados do G7 o pressionaram para que ponha fim à tensão com a China, que está a diminuir o crescimento económico mundial.
Trump insistiu na ideia de que o que a China fez aos Estados Unidos "é indigno", por ganhar "centenas de milhar de milhões de dólares por ano" através do que considera serem práticas comerciais ilícitas e roubo de propriedade intelectual.
Ainda assim reconheceu que tem algumas "dúvidas" sobre as suas decisões em relação à China, já que tem "dúvidas sobre tudo", e apostou na continuação do diálogo com Pequim.
O Presidente francês, Emmanuel Mácron, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pediram no sábado em Biarritz que haja uma trégua no conflito comercial entre os dos países, perante as consequências negativas para a economia global.
O próprio Johnson disse este domingo, em frente de Trump, que "em geral" é a favor da paz comercial e referiu opor-se, em princípio, à imposição de novas tarifas.
Nas declarações aos jornalistas o Presidente dos Estados Unidos disse ser "possível" que a Rússia regresse ao G7 no próximo ano, depois de ter sido expulsa devido à invasão e anexação da Crimeia, em 2014.
O hipotético retorno da Rússia é um dos assuntos que dividem os membros da cimeira de Biarritz, com Trump a defende-lo e alguns líderes europeus a oporem-se.
Donald Trump também disse não ter ficado satisfeito com o facto de a Coreia do Norte ter feito mais um teste com mísseis, mas desvalorizou a importância do ocorrido.
"Não estou contente, mas mais uma vez ele (o líder norte-coreano) não viola o acordo" sobre esses testes, disse aos jornalistas.
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