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Máscaras obrigatórias em unidades de saúde e lares de idosos em Espanha

Medida em vigor enquanto durar a vaga da gripe A e outros vírus respiratórios.

05 de janeiro de 2024 às 20:43

O aumento do número de infeções respiratórias em Espanha levou já três comunidades autónomas de Espanha a implementar o uso obrigatório de máscaras em hospitais, centros de saúde e lares de idosos. A ministra da saúde vai propor, na segunda-feira, que a medida seja generalizada a todo o país. 

A Comunidade de Valência foi a primeira a adotar a medida, seguida pelo governo catalão e por Múrcia. Agora, a proposta do Ministério da Saúde espanhol visa o alargamento do uso obrigatório de máscara facial em todas as unidades de saúde do país como medida transitória, enquanto durar a vaga da gripe A e outros vírus respiratórios, com pico previsto para a terceira semana de janeiro. Mas sempre respeitando os governos autónomos das províncias: "Cada comunidade tem a competência e a responsabilidade de implementar medidas adequadas às suas circunstâncias particulares. São eles que estão na linha da frente e que melhor conhecem as suas necessidades", afirmou a ministra Mónica García.

Entre as outras comunidades autónomas espanholas, Aragão obriga ao uso de máscaras só por profissionais de saúde. Castela, que tem a incidência mais alta de Espanha (1709 casos de infeções respiratórias por 100 mil habitantes), indica que adotará as medidas que os especialistas indicarem. Na Galiza, o Conselho de Saúde já tinha instado ao uso de proteção facial nas urgências e áreas para imunodeprimidos, sendo que há dias ampliou a indicação a todos os serviços hospitalares e de centros de saúde. As comunidades de Madrid e das Baleares já descartaram qualquer imposição. 

Por cá, em Portugal, o mais recente relatório da resposta sazonal em saúde, divulgado hoje e que reporta à semana de 25 a 31 de dezembro, indica que "foi reportada atividade epidémica de gripe crescente". Refere que "nas urgências hospitalares, as proporções de episódios por infeções respiratórias agudas e síndrome gripal aumentaram, sobretudo nos grupos etários mais velhos, acompanhado de um aumento da proporção de episódios de urgência com destino o internamento". Para já, as recomendações são básicas: "A atividade dos vírus respiratórios sustenta a comunicação da adoção de medidas de proteção individual contra as infeções respiratórias pela população. Conforme norma 013/2022 da DGS, recomenda-se igualmente a utilização da máscara por todas as pessoas com sintomas respiratórios agudos sempre que estiverem em contacto com outras pessoas ou em espaços de utilização partilhada".

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