Protesto exige um referendo sobre os termos da saída britânica da UE.
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As ruas de Londres encheram-se, este sábado, de milhares de pessoas a pedirem um segundo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.Com bandeiras azuis, frases europeístas e slogans contra a saída da UE, como "O Brexit está de cuecas" ou "Europeu e orgulhoso", os manifestantes saíram à rua numa semana particularmente difícil para a primeira-ministra, Theresa May, que falhou o acordo com os líderes europeus, em Bruxelas, para definir a saída britânica.
A marcha tinha como objetivo reclamar um plebiscito sobre os termos da saída britânica da UE e, segundo os organizadores, contou com a presença de milhares de pessoas que responderam ao apelo da People's Vote, um movimento que exige que se submeta a votação o acordo que possa ser alcançado com Bruxelas sobre o Brexit. No primeiro referendo sobre a saída britânica da UE, que decorreu em Junho de 2016, 51,9 por cento dos votantes pronunciaram-se a favor da saída.
No início da manifestação, o presidente da Câmara de Londres, o trabalhista Sadiq Khan, também pediu a realização de um novo referendo que dê aos britânicos a opção de permanecer na União Europeia."Algumas das promessas que foram feitas há dois anos não se materializaram. Ninguém falou na altura da possibilidade de um mau acordo, ou de não haver mesmo um acordo", disse Khan em declarações à Sky News, antes do começo da manifestação.
"Ninguém disse na altura que não teríamos acesso ao mercado único, ninguém falou na possibilidade de ser prejudicada a saúde pública", acrescentou, considerando que "não se pode confiar nos políticos para tomar a decisão correta".
A questão de um novo referendo causou divergências no último congresso do Partido Trabalhista, em Setembro, com o líder da formação, Jeremy Corbyn, a defender que o seu principal objetivo é a convocação de eleições.
A alguns meses da data prevista para o Reino Unido deixar a UE, a 29 de Março de 2019, as negociações entre Londres e Bruxelas continuam bloqueadas, em particular sobre a fronteira irlandesa, permanecendo a incerteza sobre a forma como será essa saída.
Esta sexta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, não excluiu a possibilidade de aceitar uma extensão do período de transição após o Brexit, para ter mais tempo para alcançar um acordo comercial com a União Europeia. "Uma nova ideia surgiu e essa ideia, neste momento, é a opção de estender o período de transição por mais alguns meses.
Mas seria mesmo só mais alguns meses", disse em Bruxelas. No entanto, de acordo com a primeira-ministra britânica, essa opção só seria activada caso não fosse possível fechar o acordo para a futura relação comercial a 31 de Dezembro de 2020, dia em que termina o período de transição já acordado.
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