Concorrem ao cargo governantes da Grécia e da Bélgica.
Os ministros das Finanças da zona euro vão votar, na quinta-feira, o novo presidente do Eurogrupo após a saída do irlandês Paschal Donohoe, cargo ao qual concorrem governantes da Grécia e da Bélgica.
Até ao prazo de candidaturas, dois ministros (ambos de centro-direita) apresentaram a sua candidatura à presidência do Eurogrupo: o ministro da Economia e das Finanças da Grécia, Kyriakos Pierrakakis, e o vice-primeiro-ministro e ministro do Orçamento, responsável pela Simplificação Administrativa da Bélgica, Vincent Van Peteghem.
O ministro português das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, chegou a estar na lista do Partido Popular Europeu para também concorrer ao cargo, mas decidiu não o fazer para não criar divisões internas na bancada de centro-direita, segundo indicaram à Lusa fontes ligadas ao processo.
A votação desta quarta-feira surge depois de o até agora presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, ter deixado, no final de novembro, o cargo que ocupava desde 2020 e para o qual foi recentemente reeleito para se tornar diretor executivo do Banco Mundial.
Paschal Donohoe foi eleito presidente do Eurogrupo pela primeira vez em julho de 2020 e depois reeleito em dezembro de 2022 e em julho de 2025.
Sucedeu no cargo a Mário Centeno, que presidiu ao órgão informal, enquanto ministro das Finanças de Portugal, entre janeiro de 2018 e julho de 2020.
Num comunicado divulgado em Bruxelas, Paschal Donohoe descreveu a "oportunidade de exercer o cargo de presidente do Eurogrupo" como "uma das maiores honras" da sua vida profissional, recordando desafios como a pandemia de covid-19, a inflação recorde devido à guerra da Ucrânia e as novas prioridades comunitárias.
Entretanto, o ministro das Finanças de Chipre, Makis Keravnos, assume as funções de presidente interino do Eurogrupo, dada a presidência cipriota do Conselho da UE do primeiro semestre de 2026.
Qualquer ministro responsável pelas finanças de um país da zona euro pode ser eleito presidente do Eurogrupo, sendo que o candidato deve ser membro efetivo do organismo aquando da eleição.
O presidente do Eurogrupo preside às reuniões, estabelece as respetivas ordens do dia, elabora o programa de trabalho a longo prazo e representa o Eurogrupo nas instâncias internacionais.
Os membros deste organismo elegem o seu presidente para um mandato de dois anos e meio por uma maioria simples dos votos, ou seja, por pelo menos 11 dos 20 votos.
Se nenhum dos candidatos obtiver pelo menos essa maioria simples no final da primeira volta, os candidatos terão então a oportunidade de retirar a sua candidatura, sendo que a votação decorrerá até que seja alcançada tal votação.
O Eurogrupo é um órgão informal criado em 1997 e composto pelos ministros dos Estados-membros da moeda única para coordenação estreita das políticas económicas.
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