Líder supremo do Irão, Ali Khamenei, chegou a chamá-lo de "mártir vivo da revolução".
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Morreu esta sexta-feira o general Soleimani num ataque ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Mas quem era este homem conhecido como o segundo homem mais poderoso do Irão e indicado como futuro presidente? Qassem Soleimani era o comandante da força de elite iraniana Al-Quds - responsável pelas operações da Guarda Revolucionária no estrangeiro e considerada uma organização terrorista pelos EUA - e desempenhou um papel crucial nas negociações políticas sobre a formação de um Governo no Iraque. Com 62 anos, era visto como um herói, sendo o favorito à presidência do Irão, apesar de ter sempre rejeitado uma possível candidatura às presidenciais de 2021."Para os xiitas do Médio Oriente, é uma mistura de James Bond, Erwin Rommel e Lady Gaga", escreveu o antigo analista da CIA - Central Intelligence Agency - Kenneth Pollack, sobre o perfil de Soleimani na revista Time numa edição que consagrava as 100 personalidades mais influentes do mundo em 2017.
Tanto para quem era seu apoiante como para os inimigos, a opinião é unânime: Soleimani desempenhou um importante papel na luta contra as forças radicais tendo conquistado o alargamento da influência iraniana no Médio Oriente e reforçado o peso diplomático de Teerão no Iraque e na Síria, dois países onde os Estados Unidos estão militarmente focados.
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, chegou a chamá-lo de "mártir vivo da revolução". Mas os Estados Unidos viam-no como um assassino implacável.
Tendo iniciado sua carreira militar na linha da frente na guerra entre Irão e Iraque, no início dos anos 80, Soleimani ganhou destaque por se tornar uma figura indispensável no Irão.
"Esteve em combate a vida inteira. Os seus soldados amam-no. É calmo e carismático, um génio estratégico e um operador tático", disse à CNN o tenente-general Mark Hertling, analista de segurança nacional, inteligência e terrorismo.
As autoridades norte-americanas acreditam ainda que, durante a guerra do Iraque, foram as tropas de Soleimani que deram aos insurgentes iraquianos bombas especiais que conseguiam penetrar na armadura dos militares, uma arma mortal contra as forças americanas, no entanto o Irão nega tais acusações.
Segundo o New York Times, o ataque de que o comandante foi alvo recorreu a uma combinação de informações altamente classificadas de denunciantes, interceptações eletrónicas, aeronaves de reconhecimento e outras técnicas de vigilância.
Proteger as vidas dos norte-americanos foi a justificação dada pelo Departamento de Defesa dos EUA.
"O general Soleimani estava a desenvolver de forma ativa planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e em toda a região", disse o comunicado do Pentágono.
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