A edição de hoje
Presidente moçambicano destaca a necessidade de um trabalho conjunto entre os dois países para a consolidação e ampliação das relações.
O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, disse este sábado que o país vai apoiar candidatura do Zimbabué como membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para o período 2027 -- 2028 e partilhar experiências.
"Sua excelência o Presidente do Zimbabué reiterou o pedido de apoio a candidatura do seu país a membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, para o período 2027--2028, e reiteramos o nosso apoio a essa candidatura que consideramos ser também de Moçambique", disse o Chapo, em conferência de imprensa conjunta, no decurso do dia da visita de Estado efetuado pelo Presidente zimbabueano a Moçambique, Emerson Mnangagwa.
Segundo o chefe do Estado, Moçambique vai também partilhar a sua experiência adquirida com o Zimbabué, mercê do facto de já ter sido membro não permanente num período de 2022--2023.
"Por outro lado, notamos com satisfação a cooperação existente nas áreas de defesa, segurança, energia, transporte e logística, principalmente nos corredores de desenvolvimento de Maputo e Beira, dos recursos hídricos, agricultura, turismo, industrialização, entre tantas áreas que temos que continuar a cooperar", referiu.
Chapo destaca, entretanto, a necessidade de um trabalho conjunto entre os dois países para a consolidação e ampliação das relações, explorando e maximizando as oportunidades que os dois países oferecem nas áreas estratégicas, entre as quais os recursos minerais e hídricos.
Com relação a dinâmicas económicas entre as duas nações, o Presidente moçambicano manifestou esta sexta-feira a vontade de trabalhar com o Zimbabué para criar zonas económicas transfronteiriças, dinamizar parcerias público-privadas e fortalecer iniciativas de promoção de mobilidade de bens, capitais e serviços.
"Moçambique está pronto para trabalhar com o Zimbabué na implementação das zonas económicas transfronteiriças, na dinamização de parcerias público-privadas e no fortalecimento de iniciativas que promovam mobilidade de bens, capitais e serviços entre os nossos dois países e os nossos dois povos", disse Chapo,
Acrescentou que ações dessa natureza e em conjunto, podem posicionar Moçambique e Zimbabué como destinos seguros, previsíveis e atrativos para investimentos internacionais, fator que vai ampliar o comércio bilateral e criar empregos dignos para jovens e mulheres.
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