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Mortes pelas cheias no sul do Brasil aumentam para 169

Há 56 pessoas desaparecidas e mais de 600 mil desalojados.

26 de maio de 2024 às 16:06

O número de pessoas mortas pelas violentas cheias que atingem o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no extremo sul do país, desde o passado dia 29 de Abril aumentou este domingo para 169. A informação foi avançada pela Protecção Civil do Rio Grande do Sul num novo balanço parcial da tragédia, divulgado este domingo, após a descoberta nas águas de mais três vítimas mortais das maiores cheias da história daquela região.

O número de mortes, infelizmente, pode ainda ser maior. Além de 56 pessoas continuarem desaparecidas quase um mês após o início da maior tragédia climática do estado, outras pessoas começaram a ser vítimas de doenças infecciosas provocadas pelo contacto com as águas contaminadas, tendo sido já confirmadas quatro mortes por leptospirose, doença provocada pelo contacto com a urina de ratos.

O número de desalojados, que já foi superior a 650 mil, continua a cair, mas a um ritmo extremamente lento. Pelo balanço deste domingo, os desalojados em todo o estado ainda somam 637.451 pessoas, a maior parte das quais não tem a menor idéia de quando, e até mesmo se, poderá voltar para suas casas, boa parte delas totalmente destruídas ou gravemente danificadas.

Dos 497 municípios do estado do Rio Grande do Sul, 469 foram afectados pelas chuvas torrenciais e pelas cheias que se seguiram, e que continuam a ser alimentadas por novas ondas de chuva, que, embora com menor intensidade, agravam o problema pois somam-se às que já inundaram a região. A capital estadual, Porto Alegre, continua com grande parte dos seus bairros inundados pela subida das águas do Rio Guaíba, que transborda e começa a inundar a cidade a partir dos 3 metros de altura e que este domingo marcava 4,13 metros, ou seja, ainda há pelo menos 1,13 metros de altura de água em cima de ruas e avenidas e dentro das casas das pessoas.

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