A edição de hoje
Após seis meses de estar com o bebé, Krystena foi obrigada a entregá-los aos pais.
Krystena Murray, uma fotógrafa americana de 38 anos, processou a clínica Coastal Fertility Specialists por lhe ter implantado um embrião errado no seu útero.
A americana iniciou um tratamento de fertilização in vitro em maio de 2023 com o objetivo de ser mãe, mas acabou por lhe ser implantado no útero um embrião de outro casal. A mulher só teve conhecimento deste processo depois do parto, quando viu a cor da pele do seu bebé recém-nascido, uma vez que o tom não correspondia à cor da pele dela nem ao perfil da doadora que tinha escolhido. As características do seu bebé seriam, à partida, de pele clara, cabelo loiro escuro e olhos azuis, avança o El País.
Após cinco meses de estar com o bebé, a mulher foi obrigada a entregá-lo aos pais biológicos. No inicio do ano de 2024, ficou comprovado que Murray não tinha relação biológica com o bebé através dos testes de ADN que realizou.
Murray revelou à NBC NEWS que ficou afetada com toda a situação: “Carregar um bebé, apaixonar-me por ele, trazê-lo ao mundo e criar um vínculo único e especial entre mãe e filho. Eu nunca vou me recuperar totalmente”.
A clinícia de fertilidade informou os pais biológicos da confusão, e estes entraram automaticamente com um pedido de custódia quando a criança tinha ainda três meses. Murray decidiu entregar o bebé aos seis meses de vida, momento a partir do qual deixou de ter contacto com o menino.
"Cheguei com um filho que me amava e saí com um carrinho de bebé vazio", disse numa entrevista à NBC News.
A clínica de fertilidade lamentou o sucedido e diz que foi um caso isolado.
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