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Mulher violada por mais de 60 homens em França. Marido drogava a vítima e filmava os abusos

Abusos ocorreram entre 2011 e 2020. Homem é acusado de orquestrar uma rede de violações através de um fórum online.

02 de setembro de 2024 às 13:04

Um reformado francês, de 71 anos, terá drogado a própria mulher para que esta fosse violada por dezenas de outros homens. Segundo o DailyMail, 

Dominique P. é acusado de orquestrar uma rede de violações através de um fórum online, onde convidava homens com idades compreendidas entre os 26 e os 74 anos para a sua casa em Mazan, França, antes de os filmar a abusar sexualmente da esposa. Os crimes decorreram durante nove anos, entre 2011 e 2020.

A polícia francesa contabilizou um total de 92 violações cometidas por 72 homens, 51 dos quais foram identificados e estão a ser julgados com o principal suspeito.

De acordo com o advogado da vítima citado pelo Daily Mail, a mulher não tinha memória dos abusos que só descobriu em 2020. "Pela primeira vez, ela terá que reviver os abusos que sofreu ao longo de 10 anos", afirmou.

A polícia começou a investigar Dominique P. em setembro de 2020, quando este foi apanhado por um segurança a filmar secretamente por baixo das saias de três mulheres, num shopping.

Durante a investigação foram encontradas centenas de fotografias e vídeos da esposa no seu computador, visivelmente inconsciente e principalmente em posição fetal.

Dominique P. admitiu aos investigadores que deu à mulher fortes tranquilizantes, especialmente Temesta, um medicamento para redução da ansiedade.

Os abusos começaram em 2011, quando o casal morava perto de Paris, e continuaram depois de se mudaram para Mazan, dois anos depois.

Entre os alegados violadores está um motorista, um bombeiro e um jornalista. Alguns solteiros, outros casados ou divorciados. A

 maioria participou apenas uma vez, mas alguns participaram até seis vezes.

Dominique P., que disse ter sido violado por um enfermeiro quando tinha nove anos, está pronto para enfrentar "a família e a esposa", revelou a sua advogada Beatrice Zavarro. 

O homem também foi acusado de homicídio e violação em 1991 e de tentativa de abuso sexual em 1999.

Especialistas afirmam que o homem não parece ser doente mental, mas concluíram que o mesmo tem a necessidade de se sentir "poderoso" sobre o corpo feminino, em avaliações incluídas em documentos judiciais. 

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