Vítima avançou com queixa num tribunal de Nova Iorque. Músico e empresário, cujo verdadeiro nome é Sean Combs, encontra-se detido desde 16 de setembro.
Uma mulher alega ter engravidado depois de ter sido violada inconsciente em casa do músico e empresário P. Diddy, numa nova queixa que deu entrada num tribunal de Nova Iorque na semana passada.
A vítima relata ter sido repetidamente violada e drogada nas casas de P. Diddy e que ficou grávida após uma das agressões. Esta é a última queixa de várias feitas contra o rapper, cujo nome verdadeiro é Sean Combs, por mulheres. P. Diddy encontra-se detido após ter sido indiciado por tráfico sexual.
Na queixa, que também visa empresas e associados de Combs, a mulher exige compensação por lesões físicas, stress emocional severo, humilhação e outros problemas. Jane Doe (nome com que surge na queixa por não querer revelar a identidade) queixa-se de Combs a ter agredido sexualmente quando estava inconsciente devido a drogas e diz que os encontros sexuais foram gravados sem a sua permissão.
Sean Combs e a queixosa conheceram-se no estrangeiro no outono de 2020 e as agressões duraram até julho. Jane Doe relata que que era coagida e assediada para viajar até às casas do músico em Nova Iorque, Los Angeles e Miami, entre outras cidades, em viagens que tiveram periodicidade mensal em 2021 e 2022.
"Em cada visita, [Combs] fazia-a 'dar um espetáculo para ele e dava-lhe álcool e substâncias até que ela desmaiasse - acordava com nódoas negras e ferimentos mas sem recordação de como se tinha magoado", lê-se na queixa citada pela agência Associated Press.
Em julho de 2022, a mulher diz ter sido drogada com ketamina na casa de Sean Combs em Los Angeles e desmaiou. Mais tarde, fez um teste de gravidez que deu positivo. Após ter sabido, um sócio de Combs exigiu que ela interrompesse a gravidez, e ela acabou por sofrer um aborto espontâneo.
Já no último mês de julho, conta que recebeu ordens para ir até à casa de P. Diddy em Miami, onde foi forçada a tomar dois comprimidos. Na manhã seguinte, sentia-se mal e confusa, e não se lembrava do que tinha acontecido na noite anterior.
Na queixa, Jane Doe diz que Sean Combs e os seus sócios vigiavam a sua localização e tinham acesso às suas conversas. O rapper desencorajou-a de trabalhar e em vez disso, atribuía-lhe uma mesada, através da qual a controlava.
Marie Napoli, uma das advogadas da vítima a par de Joseph Ciaccio, enviou um comunicado à Associated Press: "Desde há muito as figuras poderosas da indústria do entretenimento exploram artistas e fãs. Os processos recentes têm como objetivo responsabilizar essas celebridades, potencialmente transformando as práticas da indústria e conseguindo justiça para as vítimas. Ninguém está acima da lei. Fama e riqueza não protegem Sean 'Diddy' Combs de alegações graves de tráfico sexual e abuso", afirma.
Sean "Diddy" Combs encontra-se detido desde 16 de setembro e mantém a sua inocência, apesar de em maio ter pedido desculpas por um vídeo de 2016 em que surge a agredir a sua ex-namorada Cassie. Tomou essa posição depois de o vídeo ter sido divulgado pela cadeia de televisão CNN.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.