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Número de vítimas mortais do coronavírus na China aumenta para 425

Comité de Saúde Provincial de Hubei contabiliza ainda 2.345 casos novos.

03 de fevereiro de 2020 às 23:38

O número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 425, com mais 64 mortes a serem anunciadas esta segunda-feira pelo Comité de Saúde Provincial de Hubei, que contabiliza ainda 2.345 casos novos, elevando o total da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, para 13,522. O total de casos confirmados na China supera os 17 mil.

De acordo com dados citados pela Bloomberg, quase 11 mil pessoas estão a ser tratadas em hospitais da região numa altura em que Hong Kong tem fechado mais entradas à China e em que o Brasil elevou o nível de alerta em relação ao novo coronavírus, passando para estado de emergência em saúde pública, para facilitar o repatriamento de brasileiros que estão na cidade chinesa de Wuhan – mesmo não registando qualquer caso.

Esta segunda-feira, uma equipa de investigadores apontou que o vírus terá origem em morcegos, que podem abrigar inúmeros tipos de doenças. Peter Daszak, um ecologista da organização EcoHealth Alliance, afirma à agência noticiosa que a rápida expansão humana torna-a cada vez mais próxima de animais portadores de vírus, e que os morcegos têm a maior responsabilidade dos vírus ligados a mamíferos.

Este domingo foi registada a primeira vítima mortal infetada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan.

Também no domingo, um avião da Força Aérea Portuguesa transportou para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus.

No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional. Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países.

A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

O Ministério da Saúde vai disponibilizar instalações onde os portugueses provenientes de Wuhan vão ficar em "isolamento profilático" voluntário, durante 14 dias, e fazer análises para despistar o novo coronavírus. Durante esse período, não poderão receber visitas, mesmo que controladas.

Esta segunda-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que os 20 cidadãos em quarentena "estão bem" e que a prioridade é garantir aspetos de conforto, não havendo "elementos clínicos do estado de saúde a assinalar".

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