Um dos objetivos visa "reforçar as capacidades dos tribunais em vários aspetos, para que tenham meios e capacidade suficiente para dirimir os conflitos".
As Nações Unidas disponibilizaram 2,3 milhões de euros para apoiar a reforma da justiça e segurança em São Tomé e Príncipe, anunciou esta segunda-feira, em São Tomé, o presidente da Comissão de Consolidação da Paz.
"Nós estamos a falar do financiamento na ordem de 2,5 milhões de dólares. É uma primeira cooperação que vai haver entre São Tomé e a Comissão e Fundo da Consolidação da Paz, e nós vamos agora fazer o seguimento de tudo isso", anunciou Sérgio França Danese, após um encontro com o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada.
Segundo o programa da visita de três dias, o representante permanente do Brasil junto da ONU, Sérgio França Danese, chefia uma delegação de alto nível da Nações Unidas que está em São Tomé com o objetivo de interagir com todas as instituições que concorrem para o sistema da justiça e da segurança e a sociedade civil, bem como envolver todos os titulares do poder político, através de encontros, reuniões e auscultações, para ter uma visão completa dos grandes desafios e das soluções para a reforma da justiça e da segurança no arquipélago.
"Essa missão é a continuação de um contacto que o Governo de São Tomé e Príncipe teve a iniciativa de tomar com a Comissão de Consolidação da Paz, que é um órgão das Nações Unidas que visa ajudar os países que voluntariamente procuram resolver questões que eles considerem importantes para a sustentabilidade, para o seu desenvolvimento e para a sua segurança", sublinhou Sérgio Danese.
A delegação pretende fazer o seguimento da solicitação financeira e técnica feita pelo primeiro-ministro são-tomense numa reunião realizada na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, a 15 de janeiro deste ano.
Segundo a ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos de São Tomé e Príncipe, o financiamento será destinado a alcançar vários resultados, incluindo a consolidação de uma visão única no processo de reforma da Justiça, integrando todos os atores, "para que a reforma surta o efeito desejado, que é reforço das instituições da Justiça, no sentido de consolidar o processo democrático, consolidar a paz e que os cidadãos sintam que têm a resposta do sistema".
"O segundo objetivo é agir para reforçar as instituições, particularmente a Polícia Judiciária, as polícias ao nível nacional, reforçar o meio de prevenção e transformar as nossas polícias como forças de pacificação", acrescentou Ilza Amado Vaz em declarações à Lusa.
Outro objetivo visa "reforçar as capacidades dos tribunais em vários aspetos, para que tenham meios e capacidade suficiente para dirimir os conflitos", sendo o terceiro resultado o envolvimento da sociedade civil e outros parceiros para a criação da Comissão Nacional de Direitos Humanos, que "será o parceiro do Governo para a melhoria das condições da justiça, mas também na preservação dos direitos humanos no país".
Na terça-feira de manhã, a delegação vai realizar um encontro de auscultação com os responsáveis de várias instituições de Justiça, Defesa e Segurança, seguida de uma visita a algumas das instituições.
À tarde será realizada uma mesa redonda de parceiros e doadores, com a presença do primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada.
Na quarta-feira, prevê-se a reunião com a sociedade civil, reunião de alto nível com a presença do primeiro-ministro são-tomense e a assinatura do apoio financeiro para apoiar a reforma da justiça e segurança em São Tomé e Príncipe.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.