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Os meios e as armas utilizados pelos aliados na Síria

Ação levada a cabo pelos Estados Unidos, França e Reino Unido foi preparada ao detalhe.

14 de abril de 2018 às 13:51
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Os meios e as armas utilizados pelos aliados na Síria

A Síria foi alvo de um ataque militar por voltas das 02h00 deste sábado por uma ação conjunta dos Estados Unidos, Reino Unido, e França com o objetivo de colocar um fim ao uso de armas químicas. A operação, que visou três locais e utilizou 110 mísseis, foi preparada ao detalhe.

O ataque começou durante a madrugada, silenciosamento. Ao que tudo indica, os aviões franceses partiram antes dos norte-americanos e britânicos para a Síria. Estes descolaram da base aérea de Saint-Dizier, localizada no nordeste de França.

Os navios de guerra equipados com mísseis MDCN e 16 canais de lançamento também fizeram parte da operação mas o seu alcance permanece secreto.

Segundo um comunicado do Ministério da Defesa do Reino Unido foram utilizados quatro aviões Tornados da Royal Air Force. Estes descolaram da base bgritânica de Akrotiri, no Chipre, carregados de mísseis Storm Shadow, e dispararam sobre uma antiga base de mísseis na Síria onde os três países acreditam que o governo armazenasse armas químicas.

Já de acordo com a CNN, os EUA deverão ter usado os seus aviões B-1, jatos de guerra supersónicos e jóias da coroa da aviação militar. Os mísseis foram lançados do ar, apesar de se desconhecer a sua tipologia. No entanto, tudo leva a crer que tenham sido os tomahawk, que equipam centenas de aviões e navios norte-americanos por serem capazes de voar muito próximos do solo.

Para cumprir o objetivo dos três países no ataque, o de "destruir as armas químicas armazenadas" pelo regime de Bashar al-Assad, o ataque teve como alvos outras duas instalações fulcrais. Um centro de investigação científica utilizado para a "investigação, desenvolvimento, produção e testes de armas químicas e biológicas" e ainda um armazém de armas químicas e um "importante centro de comandos".

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