A edição de hoje
Subiu para dez o número de mortos e mais de 400 mil pessoas foram obrigadas a deixar as casas.
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Pelo menos dez mortos, mais de dez mil casas e infraestruturas destruídas, mais de 400 mil pessoas retiradas de casa e centenas de milhares sem eletricidade. Este é o mais recente balanço dos incêndios descontrolados que lavram em Los Angeles, no Sudeste dos EUA, desde terça-feira. Entre as vítimas mortais está um homem de 67 anos sem os membros inferiores que dependia de uma cadeira de rodas. O filho, de 20 anos, com paralisia cerebral, também morreu. O pai foi encontrado sem vida junto à cama do filho. “Parece que uma bomba atómica foi lançada nestas áreas. Não estou à espera de boas notícias e não estamos ansiosos pelos números”, afirmou o xerife do condado de Los Angeles.
Alimentadas pelos fortes ventos, as chamas vão-se alastrando e neste momento há cinco focos de incêndio, e apenas dois foram parcialmente contidos. No meio da tragédia, há quem esteja a aproveitar para assaltar casas. Pelo menos 20 pessoas já foram detidas por suspeita de pilhagens e as autoridades avisaram que haverá “tolerância zero”. Portugal já manifestou solidariedade para com os EUA. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disponibilizou meios humanos e técnicos para combater o fogo.
“A cidade a que chamo se lar está em chamas”
Daniela Ruah, que vive em Los Angeles, com o marido, David Paul Olsen, e os filhos, River Isaac e Sierra Esther, tem vivido momentos de grande apreensão devido aos incêndios florestais que assolam a região.
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