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Partido político da Guiné-Bissau denuncia estar a ser alvo de perseguições

Presidente do Partido de Renovação Social, Fernando Dias, protestou após vários dirigentes terem sido exonerados de funções.

22 de junho de 2022 às 18:11

O presidente em exercício do Partido de Renovação Social, Fernando Dias, afirmou esta quarta-feira que o partido está a ser alvo de uma perseguição, depois de vários dirigentes daquela formação partidária terem sido exonerados de funções.

"Hoje se formos fazer análise, o PRS está a ser alvo de uma perseguição, sobretudo, na exoneração de alguns dirigentes da administração pública", afirmou Fernando Dias aos jornalistas no final de uma visita do dirigente do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, à sede do partido, em Bissau.

"Podem confirmar isso. As exonerações feitas no Ministério do Comércio, na Câmara Municipal de Bissau, dão a entender que há uma tentativa de perseguição", continuou Fernando Dias.

O líder do PRS afirmou também que as mudanças na Administração Pública são normais, mas que devem respeitar as regras, remetendo os esclarecimentos pedidos pelos jornalistas para outra ocasião.

O presidente da Câmara Municipal de Bissau, capital da Guiné-Bissau, Luís Entchama, foi demitido na segunda-feira por alegada "má gestão", bem como o vice-presidente, segundo um despacho divulgado à imprensa pelo novo ministro da Administração Territorial guineense, Fernando Gomes.

O ministro da Administração Territorial justificou a demissão do presidente da Câmara e do vice-presidente, Augusto Dafa, bem como do secretário-geral, Lente Embassa, com a "má gestão" da atual direção no que "tange à concessão de terrenos".

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