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Pedro Sánchez reeleito chefe do Governo de Espanha com 179 votos

Sánchez obteve 171 votos contra e nenhuma abstenção.

16 de novembro de 2023 às 12:19

Sem surpresas, Pedro Sánchez foi investido esta quinta-feira para um novo mandato como primeiro-ministro de Espanha com a ajuda dos votos dos independentistas catalães, os quais já fizeram saber que o seu apoio ao Governo socialista não constitui um cheque em branco e a estabilidade terá de ser assegurada “dia a dia”.

A investidura de Sánchez foi aprovada por 179 votos a favor e 171 contra, sem abstenções. Votaram a favor, além do PSOE e do Sumar, que fazem parte do próximo Governo de coligação, os partidos bascos EH Bildu e PNV, o galego BNG, a Coligação Canária e os catalães Junts e ERC. Do lado oposto, votaram contra Sánchez todos os deputados do PP, do Vox e da União do Povo Navarro.

Sánchez agradeceu aos 179 deputados que votaram nele para formar um Governo “legítimo e democrático” e lembrou que os seus votos representam mais de 12 milhões de eleitores. O reeleito primeiro-ministro espanhol terá agora pela frente um mandato complicado, marcado pela crispação total com a oposição e a tensão nas ruas, fruto das cedências que fez aos separatistas catalães para garantir o seu apoio, nomeadamente, a amnistia de todos os envolvidos no processo independentista. Míriam Nogueras, porta-voz do Junts no Parlamento, deixou esta quinta-feira a entender que as exigências não vão ficar por aqui, ao lembrar os socialistas de que a estabilidade governativa deve ser negociada “dia a dia”. Avisou ainda que, “por cada acordo cumprido, a Catalunha deve ficar mais perto da independência”.

Sem surpresas, Pedro Sánchez foi investido esta quinta-feira para um novo mandato como primeiro-ministro de Espanha com a ajuda dos votos dos independentistas catalães, os quais já fizeram saber que o seu apoio ao Governo socialista não constitui um cheque em branco e a estabilidade terá de ser assegurada “dia a dia”.

A investidura de Sánchez foi aprovada por 179 votos a favor e 171 contra, sem abstenções. Votaram a favor, além do PSOE e do Sumar, que fazem parte do próximo Governo de coligação, os partidos bascos EH Bildu e PNV, o galego BNG, a Coligação Canária e os catalães Junts e ERC. Do lado oposto, votaram contra Sánchez todos os deputados do PP, do Vox e da União do Povo Navarro.

Sánchez agradeceu aos 179 deputados que votaram nele para formar um Governo “legítimo e democrático” e lembrou que os seus votos representam mais de 12 milhões de eleitores. O reeleito primeiro-ministro espanhol terá agora pela frente um mandato complicado, marcado pela crispação total com a oposição e a tensão nas ruas, fruto das cedências que fez aos separatistas catalães para garantir o seu apoio, nomeadamente, a amnistia de todos os envolvidos no processo independentista. Míriam Nogueras, porta-voz do Junts no Parlamento, deixou esta quinta-feira a entender que as exigências não vão ficar por aqui, ao lembrar os socialistas de que a estabilidade governativa deve ser negociada “dia a dia”. Avisou ainda que, “por cada acordo cumprido, a Catalunha deve ficar mais perto da independência”.

Amnistia chega ao PE

O Parlamento Europeu (PE) vai discutir na próxima semana “a erosão do Estado de direito em Espanha” e a amnistia aos independentistas catalães, na sequência de um pedido apresentado pelos eurodeputados do Partido Popular.

"Isto é um equívoco", disse Feijóo a Sánchez

Após a dura troca de acusações no debate de quarta-feira, o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, surpreendeu esta quinta-feira ao dirigir-se à bancada do PSOE para cumprimentar Sánchez pela investidura, aproveitando para lhe dizer algumas palavras. “Disse-lhe que estava a cometer um equívoco, e que era responsável pelo que acabava de fazer”, explicou depois aos jornalistas.

O PP levantou suspeitas sobre o que terá prometido Sánchez aos bascos do Bildu e do PNV para garantir o seu apoio, isto depois de o porta-voz do primeiro partido ter lembrado no seu discurso que a “aspiração máxima” é um referendo de independência.

O porta-voz do PNV criticou o PP por se aliar à extrema-direita e garantiu que os populares tentaram comprar o seu apoio: “Um dia direi aquilo que nos prometeram há um par de meses”, afirmou Aitor Esteban. O PP nega.

O Vox denunciou que o novo Governo de Pedro Sánchez é “ilegal” e pediu “coordenação decidida” ao PP na oposição.

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