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Polícia salva menina de atropelamento

Criança de três anos estava sozinha na estrada.

04 de julho de 2015 às 12:48

Agentes da Polícia Rodoviária Federal do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil, salvaram na madrugada de terça-feira uma menina de apenas três anos de idade que estava sozinha numa estrada nacional de grande movimento, nos arredores da cidade de Sangão. Por mais de uma vez a criança esteve prestes a ser atropelada ao cruzar a via. Até ao final da manhã desse dia – final da tarde em Portugal –, ainda não se sabia como a criança tinha ido parar àquele perigoso ponto, apesar de uma mulher já ter, nessa altura, ligado e se identificado como mãe da criança.

Relatos de camionistas, que alertaram a polícia durante a madrugada, deram conta de que a criança andava sozinha no meio da estrada, por onde passa uma grande quantidade de camiões pesados em alta velocidade. Por mais de uma vez, ainda segundo os relatos, a menina atravessou a estrada de um lado para o outro e esteve muito perto de ser atropelada. Como a criança é muito pequena e estava escuro, os motoristas só a viam quando já estavam perigosamente perto.

Resgatada pelos camionistas, a menina foi levada para o posto da polícia. Sem aparentar qualquer medo, brincou com todos e falou muito, mas sem conseguir informar quem é a sua família ou onde vive. Em diligências realizadas em residências da região, a criança também não foi reconhecida pelos moradores. De acordo com os agentes estava bem vestida, agasalhada do frio e sem qualquer sinal exterior de maus tratos. Os polícias improvisaram uma cama no próprio posto policial até à chegada de representantes do Conselho Tutelar de Menores de Tubarão, cidade vizinha, para onde a menina foi levada.

Já de manhã, uma mulher ligou para o conselho dizendo ser a mãe da menina, mas os conselheiros optaram por não lhe entregar imediatamente a criança. O conselho levou o caso ao Ministério Público e ao juiz da cidade, para que decidam a situação, depois de se averiguar se a mulher que ligou é mesmo quem diz ser, uma vez que a criança foi parar a um local perigoso durante a madrugada e a família não prestou queixa do seu desaparecimento antes.

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