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Popularidade de Jair Bolsonaro tem a maior queda em dois anos de mandato

Aprovação ao presidente brasileiro teve resultado desfavorável na avaliação feita pelo Instituto Datafolha.

23 de janeiro de 2021 às 14:14

A aprovação ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, teve nos últimos 30 dias a sua maior queda nominal desde o início do mandato dele, em Janeiro de 2019. Bolsonaro teve resultado desfavorável na avaliação feita agora pelo Instituto Datafolha em todos os vetores analisados, tendo aumentado os que o rejeitam e diminuído os que o aprovam e até os que o consideram apenas regular.

De acordo com a sondagem Datafolha agora divulgada, 40% dos brasileiros avaliam o desempenho de Jair Bolsonaro como "ruim ou péssimo", a pior avaliação dele em dois anos na presidência. Na sondagem anterior, em Dezembro de 2020, os que rejeitavam Bolsonaro eram 32%, o que evidencia o forte aumento da rejeição popular ao chefe de Estado.

Na mesma linha de perda de aprovação, os cidadãos que continuam a avaliar o desempenho de Bolsonaro como "óptimo ou bom", caiu, sendo neste levantamento, realizado em todas as regiões do Brasil nos dias 20 e 21 passados, de apenas 31%. Há um mês, os brasileiros que classificavam o trabalho do presidente como "óptimo ou bom" eram 37%, a melhor avaliação dele no cargo.

Finalmente, o percentual de brasileiros que consideram o desempenho de Jair Bolsonaro como apenas "regular", ou seja, não o aprovam totalmente mas também não o rejeitam, também caiu, surgindo agora como sendo 26%. Em Dezembro, esse percentual era de 29%.

O inesperado aumento de popularidade de Bolsonaro no ano passado foi atribuído na altura à concessão de um auxílio emergencial de 100 euros por mês a mais de 50 milhões de brasileiros para ajudar a enfrentar a pandemia de Coronavírus. Com o fim desse auxílio, que deixou de ser pago em Dezembro, e com a continuação do negacionismo do presidente em relação à gravidade do Coronavírus e, mais recentemente, a oposição dele ao uso de vacinas ansiosamente esperadas pela população, explica a sua queda de popularidade num país que já teve mais de 8,7 milhões de infetados e já passou das 215 mil vidas perdidas para a Covid-19.

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