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Portugal apela à calma no Zimbabué

Ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que portugueses estão na "maior normalidade".

15 de novembro de 2017 às 19:54

O ministro dos Negócios Estrangeiros português apelou esta quarta-feira à calma e ao respeito pelas instituições no Zimbabué e disse existir uma situação da "maior normalidade" para os mais de mil cidadãos nacionais registados naquele país.

"Faço minhas as palavras da União Europeia. Pedimos que não haja nenhuma forma de violência, que as instituições sejam respeitadas, e apelamos à calma de parte de todos aqueles que estão envolvidos num debate político muito aceso interno ao regime do Zimbabué", afirmou Augusto Santos Silva, questionado pelos jornalistas no parlamento, onde está a ser ouvido esta tarde sobre a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2018.

Quanto aos mais de mil portugueses registados na secção consular da embaixada portuguesa em Harare, o governante afirmou que "tudo decorre na maior normalidade na sua vida profissional e social".

Esta quarta-feira de manhã, mencionou, havia "algumas ruas interditas ao trânsito, mas não a peões, mas as escolas estão a funcionar, o comércio está aberto e as questões administrativas salvaguardadas".

"A vida decorre normalmente do ponto de vista das pessoas comuns", comentou.

O exército zimbabueano colocou esta quarta-feira o Presidente, Robert Mugabe, em prisão domiciliária e tomou o controlo da capital, Harare, numa operação visando, segundo indicou, "os criminosos" que rodeiam o mais velho dirigente em exercício do mundo, com 93 anos, e não "um golpe de Estado contra o Governo".

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