Tragédia de Pedrógão Grande motivou Europa a unir-se numa força comum de combate aos desastres naturais.
"65 pessoas morreram nos incêndios de Portugal em 2017, uma tragédia que impulsionou um sistema que proporcionará assistência aos países da União Europeia nos incêndios, terramotos e inundações". É assim que o jornal espanhol El Mundo começa a notícia sobre a força europeia que servirá para fazer face a estas situações de emergência. Portugal é o foco e a tragédia que assolou o país o grande motivo para a criação desta solução. No entanto, não faz parte dos países que aderiram ao sistema.
O projeto começou a consolidar-se no verão de 2017, quando o mundo percebeu que os incêndios em Portugal não estavam a dar trégua. "A Europa respondeu aos portugueses. Deixámo-los sozinhos. Não podemos permitir que desastres como os que aconteceram em Portugal se repitam", destaca Christos Stylianides, comissário Europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises.
Desde então, explica a publicação espanhola, Christos Stylianides tem lutado para a união de todos os países, a prioridade é convencer os mais reticentes. O programa tem aviões e helicópteros prontos a intervir em qualquer país e o objetivo máximo de simplificar cada um dos procedimentos administrativos de forma a reduzir ao máximo o tempo de resposta.
No entanto, de momento, apenas sete países deram as mãos por este novo sistema. França, Itália, Espanha, Suécia, Chipre, Grécia e Croácia fazem parte. Já Portugal, apesar de ter dado o mote, viu o governo decidir que ficava de fora. Stylianides justifica a reservas de alguns países com as características próprias de cada país. "As adesões são lentas porque implicam uma série de procedimentos nacionais e cada país tem o seu processo", explica, acrescentando que a União Europeia tem de estar preparada e capacitada para dar resposta ao que o futuro reserva no seu pior. "Há países como a Suécia que nunca tinham sofrido tanto com um fenómeno como com o dos incêndios. Não importa o quão grande seja o país ou os recursos de que dispõe. Ninguém pode tratar sozinho dos desastres naturais que se avizinham".
A verdade é que, de acordo com a Federação Internacional da Cruz Vermelha, os desastres relacionados com as alterações climáticas têm sido responsáveis por deixar, anualmente, uma média de 150 milhões de pessoas a precisar de ajuda. Os custos anuais são pesados e rondam os cerca de 26.500 milhões de euros.
Prevê-se que o rescEU, o mecanismo europeu de proteção civil, esteja a todo o gás apenas em 2025. Até lá, a preocupação com o ambiente continua a intensificar-se e são cada vez mais as vozes que alertam para o facto de o impacto das alterações climáticas se estarem a manifestar de diversas formas.
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