Anúncio do reforço do contingente português na missão da ONU foi feita pelo ministro da Defesa.
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O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, anunciou esta sexta-feira o reforço do contingente português na missão da ONU no Mali com mais cerca de 70 militares da Força Aérea e uma aeronave C-295, entre maio e outubro.
"A partir de maio a outubro [de 2020] teremos mais cerca de 70 portugueses da Força Aérea, que estarão lá [no Mali] com a aeronave C-295 que é muito competente para a recolha de informações, equipada de muitos sensores que permite desenvolver uma visão integrada e completa num espaço imenso", anunciou esta sexta-feira o ministro português em declarações à Agência Lusa.
Este reforço temporário anunciado pelo ministro para o Mali poderá traduzir-se em mais efetivos para o ano na região africana do Sahel: "Em 2021 veremos se não faz sentido reforçar a nossa presença no Sahel", indicou.
João Gomes Cravinho esteve esta sexta-feira em Paris onde interveio numa conferência com a sua homóloga francesa Florence Parly, no âmbito de uma feira de recrutamento das Forças Armadas francesas.
Portugal tem atualmente 19 militares no Mali, 17 dos quais na missão de Treino da União Europeia e dois na missão integrada das Nações Unidas de estabilização do país.
"É absolutamente fundamental estarmos presentes no Sahel. Não podemos deixar que a degradação da situação securitária no Sahel continue porque o resultado terá um impacto na Europa. [...] Seria uma irresponsabilidade virarmos costas", afirmou.
No entanto, há ainda, segundo o governante, um esforço de sensibilização a fazer entre os parceiros europeus.
"É uma área em que tenho colaborado com a minha colega francesa e espanhola, na tentativa de sensibilizar os outros países europeus quantos às necessidades de fazer face aos desafios no Sahel", revelou.
Após a conferência, onde estiveram também presentes Johnny Mercer, ministro da Defesa do Reino Unido, e Viola Amherd, ministra da Defesa da Suíça, o ministro português encontrou-se numa reunião bilateral com Florence Parly.
O Mali e os países vizinhos estão numa situação de deterioração da segurança que assusta a comunidade internacional.
Segundo a ONU, mais de 4000 pessoas foram mortas em ataques terroristas em 2019 em Burkina Fasso, Mali e Níger. O número de pessoas deslocadas aumentou 10 vezes, aproximando-se de um milhão.
Os jihadistas têm aumentado os ataques mortais contra as forças armadas nos últimos meses. Isto está associado à violência intercomunitária e criminosa, alimentada pela proliferação do tráfico.
No passado dia 13, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou o envio de mais 220 soldados para o Sahel para fortalecer a força militar francesa Barkhane de combate ao terrorismo 'jihadista' na região.
No mesmo dia, os Estados Unidos da América (EUA) admitiram reduzir a sua presença militar em África, o que pode colocar em risco os esforços feitos pelos europeus para ajudar a região na luta contra os grupos 'jihadistas'.
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