Daniel Mota dos Reis terá levado material informático do escritório de campanha de Katie Hobbs, candidata democrata ao governo do Arizona.
Um português suspeito de roubo no escritório de campanha de Katie Hobbs, candidata democrata ao governo do Arizona, é imigrante ilegal e é procurado pelas autoridades de imigração norte-americanas, disseram esta segunda-feira à Lusa fontes oficiais.
O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) disse à Lusa que o suspeito é um cidadão de Portugal que entrou no país como estudante registado em 2018, estando agora a violar "os termos da sua admissão".
"O ICE procura Daniel Mota, um cidadão de Portugal, atualmente foragido por violações administrativas de imigração por não manter o seu estatuto de estudante registado numa instituição académica. A equipa de operações de fugitivos de Phoenix do ICE está a tentar localizar Mota", disse o departamento.
Mota dos Reis chamou a atenção das autoridades de imigração norte-americanas após ter sido detido pela polícia de Phoenix, no estado do Arizona, por um suposto roubo na sede da campanha de Katie Hobbs, em 27 de outubro.
O português terá levado material informático, como um computador e um teclado, e uma máquina fotográfica.
O Partido Democrata do Arizona tentou vincular o roubo com "táticas de intimidação" políticas, mas a polícia não indicou se existiu ou não uma motivação política para o crime.
Contudo, apesar da detenção, o homem foi libertado sob fiança antes que um mandato de detenção do ICE fosse emitido, disse à Lusa fonte desse departamento.
"A equipa do ICE realizou uma verificação de registos e determinou que Mota entrou nos EUA em 2018 como não imigrante e violou os termos da sua admissão. (...) Uma agente do ICE encontrou provas adicionais que identificaram o indivíduo como estando em violação do seu estatuto de imigração", acrescentou o Departamento de Imigração e Alfândega.
Na imprensa norte-americana, Daniel Mota dos Reis foi apresentado como um cidadão angolano de 36 anos, tendo em conta as informações que constam na sua página de Facebook, onde diz que é de Luanda e que estudou numa escola secundária em Loures, Portugal.
Contudo, o ICE esclareceu à Lusa que o homem foragido é "um cidadão de Portugal".
Ainda na mesma rede social, Daniel Mota dos Reis indica que trabalhou durante vários anos na empresa petrolífera TotalEnergies em Angola, tendo-se mudado para os Estados Unidos em 2018.
"Falhar é parte da aprendizagem. Trocar uma carreira de sucesso em uma das melhores empresas petrolíferas do mundo pela incerteza de viver nos Estados Unidos não foi de todo a melhor decisão", escreveu Daniel Mota dos Reis em maio passado na sua página do Facebook.
"No entanto, tornei-me um especialista em contabilidade e finanças. Ganhei experiência valiosa que pode ser utilizada para desenvolver empresas na Europa. Para além de estar a trabalhar num plano B aqui na América tenho sérias intenções de voltar a Europa. E este é o meu plano A", acrescentou, sobre a sua vontade de regressar ao continente europeu.
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