Estava internado desde quarta-feira passada para "tratar um quadro de suboclusão intestinal".
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, teve alta este domingo do Hospital Vila Nova Star, na zona sul da cidade de São Paulo, onde estava internado desde a passada quarta-feira devido a um quadro de obstrução intestinal que lhe provocava dores intensas no abdómen. Bolsonaro, que entrou de maca naquele hospital particular, saiu este domingo a andar, e, de acordo com pessoas próximas, iria voltar imediatamente a Brasília e retomará as suas atividades governativas já esta segunda-feira.
De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, o presidente continuará a ser atendido ambulatoriamente por uma equipa de assistentes do cirurgião gástrico António Macedo, que o trata desde 2018, quando o hoje chefe de Estado teve de ser operado de emergência depois de ter recebido uma facada no abdómen durante um ato das presidenciais daquele ano na cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. Segundo Macedo, Jair Bolsonaro poderá fazer vida normal, só devendo "ter calma" quanto ao ritmo de trabalho, ao stress e à alimentação nos primeiros dias.
Com fortes dores abdominais e uma crise de soluços que lhe dificultava a fala, Jair Bolsonaro foi levado de urgência na madrugada da passada quarta-feira para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Horas depois, o cirurgião António Macedo, que estava a operar em São Paulo, foi chamado às pressas à capital federal brasileira e decidiu transferir o governante para o hospital na capital paulista.
Bolsonaro fez a viagem num avião da Força Aérea Brasileira, com outros aviões fazendo a escolta e levando dezenas de seguranças e assessores, e, ao aterrar no aeroporto paulista, foi tirado da aeronave de maca, cercado por um cordão de guarda-costas que abriram enormes guarda-chuvas pretos para ninguém poder ver o presidente, o que parecia indicar que o estado dele era muito grave. Porém, horas depois de ter dado entrada no Vila Nova Star, Bolsonaro já passeava pelos corredores, falava sem máscara com outros pacientes e funcionários, e, ao contrário do que tinha sido avançado, não necessitou de nova cirurgia para remover a obstrução intestinal.
Enquanto esteve internado, Bolsonaro, reforçado pelos filhos e diversos aliados, fez uma intensa campanha política nas redes sociais vitimizando-se e atacando os seus principais concorrentes às presidenciais de 2022, com publicação de mensagens a um ritmo intenso, e realizou até transmissões ao vivo. Em todas realçou estar a sofrer as consequências da facada recebida em 2018, que continua a insistir ter sido um atentado político para o impedir de ser presidente, apesar de a Polícia Federal ter concluído que se tratou de um ataque isolado levado a cabo por um homem com transtornos mentais, que está preso até hoje e a receber tratamento psiquiátrico.
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