Queda de aeronave provocou a morte de 241 pessoas a bordo e várias em terra.
O primeiro-ministro indiano Narendra Modi encontrou-se esta sexta-feira com o único passageiro sobrevivente do avião da Air Índia que caiu na sexta-feira em Ahmedabad, no noroeste do país, e que provocou a morte de 241 pessoas a bordo e várias em terra.
O voo AI171 da Air India, que partiu na quinta-feira de Ahmedabad para Londres Gatwick com 242 pessoas a bordo, despenhou-se após a descolagem, havendo um único passageiro que sobreviveu.
De acordo com dados mais recentes das autoridades indianas, a queda do Boeing 787 fez 268 mortos, 27 dos quais nos edifícios em que embateu antes de se incendiar.
O avião transportava 230 passageiros -- 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadiano - e 12 tripulantes.
A maioria dos corpos estava carbonizada e não foi possível reconhecê-los, estando a ser efetuados testes de ADN para identificar as vítimas. Espera-se que sejam encontrados mais corpos durante as buscas no local do acidente.
Até agora, de acordo com a Associated Press, ainda não há informações sobre se as caixas negras - os gravadores de dados de voo e de voz do cockpit - tinham sido recuperadas.
O avião embateu num edifício que albergava uma faculdade de medicina e incendiou-se, matando vários estudantes universitários, na cidade que é a capital de Gujarat, o estado natal do primeiro-ministro Narendra Modi.
"Estamos todos devastados com a tragédia aérea em Ahmedabad. A perda de tantas vidas, de uma forma tão repentina e desoladora, não tem palavras. Compreendemos a sua dor e sabemos também que o vazio deixado para trás será sentido durante muitos anos", disse Modi nas redes sociais depois de visitar o local.
Um britânico, de 40 anos, que viajava no lugar 11A, foi o único sobrevivente. O sobrevivente foi visto em imagens de televisão a encontrar-se com Narendra Modi no hospital público onde estava a ser tratado por queimaduras e outros ferimentos.
Vishwaskumar Ramesh disse à emissora nacional da Índia que ainda não consegue acreditar que está vivo.
Segundo o sobrevivente, o avião parecia ter ficado preso no ar alguns segundos após a descolagem, as luzes verdes e brancas acenderam-se e a aeronave parecia incapaz de ganhar altura antes de se despenhar.
Ramesh disse que o lado do avião onde estava sentado caiu no rés do chão de um edifício e que havia espaço para poder sair depois de a porta se ter aberto, desapertou o cinto de segurança e forçou-se a sair do avião.
"Quando abri os olhos, percebi que estava vivo", disse.
Durante a visita ao hospital, o primeiro-ministro indiano encontrou-se também com alguns dos feridos no terreno.
O Gabinete de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Índia já se encontra a investigar, enquanto os médicos estão a efetuar testes de ADN para identificar as vítimas mortais.
Entretanto, as famílias enlutadas reuniram-se esta sexta-feira em frente ao hospital civil de Ahmedabad.
Dois médicos do hospital disseram que os corpos de quatro estudantes de medicina mortos em terra após a queda do avião foram entregues às suas famílias. Segundo estes, pelo menos 30 outros estudantes feridos continuam internados no hospital e pelo menos quatro deles estão em estado crítico.
O acidente da Air India de quinta-feira envolveu um Boeing 787 com 12 anos. Os aviões Boeing têm sido afetados por problemas de segurança noutros tipos de aeronaves.
De acordo com os peritos, existem atualmente cerca de 1.200 aviões 787 Dreamliner em todo o mundo e este foi o primeiro acidente mortal em 16 anos de funcionamento.
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