Desejo da princesa Diana de banir as minas antipessoais foi cumprido no final de 1997.
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O príncipe britânico Harry visita esta quinta-feira um antigo campo de minas terrestres no Huambo, Angola, visitado há 22 anos pela mãe, Diana de Gales, na etapa "mais significativa e comovente" do seu périplo de 10 dias pela África Austral.
O representante da família real britânica chegou a Angola ao final do dia de quinta-feira, depois de ter estado na Cidade do Cabo, na África do Sul e no Botsuana, e esta quinta-feira viaja para o Huambo, no planalto central de Angola, onde visita um campo de desminagem da organização britânica Halo Trust.
Esta não é a primeira vez que o príncipe Harry, do Reino Unido, visita Angola.
Em 2013 esteve no país e mostrou-se "irritado" com alguns países que falharam nas operações de desminagem em África e que foram promovidas pela mãe, Diana de Gales.
Harry, o quarto na linha de sucessão ao trono britânico, visitou em 2013 zonas minadas em Angola tendo-se deslocado ao Cuito Cuanavale, no sul do país, apontada como a região com o maior número de minas em todo o continente africano.
Esta etapa do seu percurso de dez dias por África é, segundo um comunicado da casa real britânica, a mais "significativa e comovente" para o príncipe, cujo título oficial é Duque de Sussex.
Harry vai visitar, no Huambo, uma zona antes ameaçada por minas terrestres, cuja campanha para limpeza a princesa Diana ajudou ao deixar-se fotografar em 1997, atraindo atenção mundial para o problema.
Atualmente, alguns destes campos têm escolas, lojas e casas, resultado das operações de desminagem da Halo Trust e de outras organizações, financiadas parcialmente pelo Governo britânico.
Durante a visita, o príncipe Harry vai conhecer algumas das pessoas que contactaram com a mãe, nomeadamente a atual governadora da província, Joana Lina, e fará um discurso.
Acompanhado por vários elementos do executivo angolano, entre os quais as ministras de Estado, Carolina Cerqueira, e da Ação Social, Faustina Alves, vai também visitar o Centro Ortopédico do Huambo, que vai passar a chamar-se Princesa Diana, antes de viajar para Luanda.
No sábado, o príncipe Harry será recebido pelo Presidente angolano, João Lourenço, no palácio da Cidade Alta, e depois deverá visitar a maternidade do Hospital Lucrécia Paim para conhecer a campanha "Nascer Livre para Brilhar", que visa reduzir a transmissão do HIV/Sida entre mãe para filhos.
A visita do Príncipe Harry a Angola acontece ao quarto dia do itinerário de dez dias, que começou na segunda-feira na Cidade do Cabo, África do Sul, onde chegou acompanhado pela mulher, Meghan Markle, e pelo filho, Archie Harrison, e de onde seguiu na quarta-feira para o Botsuana, sozinho.
Depois de visitar Angola, Harry vai estar ainda três dias no Maláui, antes de regressar à África do Sul, onde, em conjunto com Meghan Markle, vai encontrar-se com a antiga primeira dama Graça Machel, concluindo a visita com uma audiência com o Presidente, Cyril Ramaphosa.
Segundo o Palácio de Buckingham, "o amor do Duque de Sussex pela África é bem conhecido; ele visitou o continente pela primeira vez aos 13 anos e, mais de duas décadas depois, as pessoas, cultura e vida selvagem resiliência das comunidades continuam a inspirá-lo e motivá-lo".
O desejo da princesa Diana de banir as minas antipessoais foi cumprido no final de 1997, já depois da sua morte, com a assinatura da Convenção sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência de Minas Antipessoais, conhecida como Convenção de Ottawa, de que são signatários 157 países, entre os quais Angola.
Estima-se que existam cerca de 60 mil angolanos que ficaram mutilados devido ao rebentamento de minas de guerra, das quais cerca de 40% são mulheres.
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