Protestos começaram pacificamente tornaram-se violentos na noite de segunda-feira.
Quatro polícias foram alvejados a tiro na sequência de protestos em St. Louis, nos Estados Unidos, que começaram pacificamente mas que se tornaram violentos na noite de segunda-feira, informaram esta terça-feira as forças de segurança.
O departamento de polícia publicou na rede social Twitter que os polícias foram levados para um hospital com ferimentos que não se acredita serem fatais. Não ficou claro quem disparou os tiros.
Na segunda-feira à tarde, várias centenas de pessoas reuniram-se pacificamente no centro de St. Louis, incluindo a autarca Lyda Krewson e o diretor de segurança pública da cidade do estado norte americano do Missouri, Jimmie Edwards.
Mas mais tarde, na segunda-feira à noite, os manifestantes reuniram-se em frente à sede da polícia, onde as forças de segurança dispararam gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
Alguns manifestantes vandalizaram lojas e participaram em pilhagens de lojas antes de incendiarem o prédio.
Também na segunda-feira, duas pessoas morreram durante os distúrbios em Cicero, Chicago, enquanto os protestos pela morte do afro-americano George Floyd às mãos da polícia continuam em várias cidades dos Estados Unidos, bem como as pilhagens.
O porta-voz da autarquia de Cicero, Ray Hanania, disse que 60 pessoas foram detidas naquela localidade de cerca de 84 mil habitantes, localizada a oeste de Chicago. Hanania não forneceu informações adicionais sobre os mortos ou em que circunstâncias ocorreram.
A polícia do estado de Illinois e o Gabinete do Xerife do Condado de Cook foram chamados para ajudar as forças de segurança locais na segunda-feira, devido às pilhagens que ali tiveram lugar.
Em Buffalo, Nova Iorque, o condutor de uma viatura investiu sobre um grupo de polícias numa manifestação, ferindo pelo menos dois agentes.
Em Washington, na capital, a polícia voltou a usar gás lacrimogéneo e projéteis para dispersar os manifestantes, enquanto em Nova Iorque o recolher obrigatório não impediu outra noite de destruição, registando-se detenções na sequência de pilhagens.
Antes de alguns destes casos, a agência de notícias Associated Press indicara que pelo menos 5.600 pessoas tinham já sido detidas nos Estados Unidos desde o início dos protestos contra a morte de George Floyd.
As detenções tiveram lugar sobretudo em cidades em que as manifestações se tornaram mais violentas e num momento em que a polícia e os governadores são instados pelo Presidente, Donald Trump, a endurecer as ações para reprimir os protestos.
Em Minneapolis, onde Floyd morreu, foram efetuadas 155 detenções, 800 em Nova Iorque e mais de 900 em Los Angeles.
A indignação foi sentida um pouco por todo o país. De Nova Iorque a Los Angeles, de Filadélfia a Seattle, centenas de milhares de norte-americanos têm-se manifestado contra a brutalidade policial, o racismo e a desigualdade social.
As manifestações terminaram muitas vezes em confrontos com a polícias, em pilhagens e tumultos, levando várias cidades a mobilizar a Guarda Nacional e a impor o recolher obrigatório.
George Floyd foi assassinado às mãos da polícia norte-americana, devido à pressão feita no seu pescoço, e o afro-americano estava sob o efeito de drogas, concluiu o médico legista responsável pela autópsia.
George Floyd, suspeito pela polícia de falsificar uma nota falsificada de 20 dólares (18 euros), morreu quando foi detido em Minneapolis, no norte dos Estados Unidos, há uma semana.
De acordo com imagens que já percorreram o mundo, um agente manteve-o imobilizado no chão, ajoelhado sobre o seu pescoço por quase nove minutos.
O polícia, Derek Chauvin, 44, foi demitido, detido e acusado de homicídio. Os três outros polícias que participaram na detenção também foram despedidos, mas não foram até ao momento sujeitos a qualquer acusação.
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