Ataque no domingo deixou o "Magic Seas" em chamas no Mar Vermelho.
Os rebeldes huthis do Iémen reivindicaram, esta segunda-feira, um ataque ao navio graneleiro "Magic Seas", que se estava a afundar no Mar Vermelho, e foram alvo de bombardeamentos israelitas de retaliação.
O porta-voz militar dos huthis, brigadeiro-general Yahya Saree, fez a reivindicação numa declaração pré-gravada, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).
Saree reconheceu que os huthis atacaram o navio de bandeira liberiana, de propriedade grega, com barcos 'drones' portadores de bombas e mísseis.
O ataque no domingo deixou o "Magic Seas" em chamas no Mar Vermelho.
Os 22 tripulantes abandonaram o navio e foram recuperados em segurança.
Saree disse que os houthis atacaram o navio porque este pertencia a uma empresa que continuava a fazer escalas em Israel.
O ataque ocorreu a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Hodeida, no Iémen, que é detida pelos rebeldes.
Na sequência do ataque, a aviação israelita bombardeou, esta segunda-feira, portos e instalações detidas pelos huthis, que responderam com mísseis contra Israel.
Os militares israelitas afirmaram que o ataque atingiu os portos de Hodeida, Ras Isa e Salif, bem como a central elétrica de Ras Kanatib.
"Estes portos são utilizados pelo regime terrorista dos huthis para transferir armas do regime iraniano, que são empregues para realizar operações terroristas contra o Estado de Israel e os seus aliados", afirmou o exército israelita.
Os militares israelitas também disseram que atingiram o "Galaxy Leader", um navio de transporte de veículos que os huthis apreenderam em novembro de 2023, quando começaram os ataques no corredor do Mar Vermelho.
"As forças huthis instalaram um sistema de radar no navio e têm-no usado para rastrear navios na área marítima internacional", disse o exército israelita, citado pela AP.
O "Galaxy Leader", com pavilhão das Bahamas, estava associado a um bilionário israelita.
Os huthis reconheceram os ataques israelitas, mas não fizeram qualquer avaliação dos danos.
O porta-voz militar Saree afirmou que as forças de defesa aérea "confrontaram efetivamente" os israelitas, sem apresentar provas.
Israel tem atacado repetidamente áreas controladas pelos huthis no Iémen, incluindo um ataque naval em junho.
Tanto Israel como os Estados Unidos atacaram portos na região no passado, incluindo um ataque norte-americano que matou 74 pessoas em abril.
O ataque ao navio no domingo levantou receios de uma nova campanha dos rebeldes contra a navegação comercial no Mar Vermelho.
O Iémen está em guerra há mais de uma década entre os huthis e o governo no exílio, apoiado pela Arábia Saudita.
O ataque de domingo ocorreu ocorre num momento em que as tensões permanecem elevadas no Médio Oriente devido aos conflitos de Israel em Gaza e com o Irão.
Os huthis fazem parte do chamado "eixo de resistência" a Israel, liderado e financiado pelo Irão, que integra grupos extremistas como os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica e o Hezbollah libanês.
Têm lançado mísseis e 'drones' contra navios comerciais e militares na região para ajudar a pôr fim à ofensiva de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Entre novembro de 2023 e janeiro de 2025, atacaram mais de 100 navios mercantes, afundando dois deles e matando quatro marinheiros.
Os ataques reduziram o fluxo de comércio através do corredor do Mar Vermelho.
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