Ilha partilhada pelos dois países foi das mais afetadas pelo furacão Irma.
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As autoridades da República Dominicana e do Haiti levantaram os alertas vermelhos decretados pela passagem do furacão Irma e continuam a avaliar os prejuízos causados pelo fenómeno.
No caso da República Dominicana, o Centro de Operações de Emergências reduziu a duas as províncias em alerta amarelo e manteve nove em alerta verde, enquanto o Instituto Nacional de Meteorologia levantou o aviso de inundações.
No Haiti, cerca de 10 mil pessoas continuam em albergues, no norte do país, onde dezenas de comunidades continuam inundadas.
Na República Dominicana, o número de pessoas deslocadas baixou das quase 15 mil para 876, das quais 504 estão em casa de amigos ou familiares e 372 estão alojados em albergues.
As autoridades dominicanas ainda estão a avaliar os danos causados pelo Irma, que foram menores que os previstos, dado que o furacão se desviou para noroeste.
Por causa do furacão, 28 comunidades dominicanas ainda permanecem isoladas e há 56 aquedutos afetados, que deixaram sem água quase 1,5 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Águas e Esgotos.
Entretanto, as companhias de abastecimento elétrico continuam a trabalhar para devolver o serviço a milhares de pessoas que ficaram sem luz.
O furacão, que também causou danos em 799 habitações, não causou problemas graves no setor agropecuário, apesar de terem sido afetadas plantações de bananas e arroz, segundo a Junta Agroempresarial Dominicana.
A indústria turística, a principal fonte de receitas do país, não sofreu prejuízos e está a desenvolver as suas atividades com normalidade, mas foram transferidos, por precaução, para hotéis na capital 7.500 turistas que estavam alojados junto à costa.
As autoridades dominicanas também trabalham no norte do país para remover escombros, árvores e ramos caídos nas zonas afetadas para libertar algumas estradas que foram afetadas.
No Haiti, a prioridade é atender as pessoas afetadas, pelo que ainda não foi possível contabilizar os danos, disse à agência de notícias espanhola, Efe, o diretor de Proteção Civil, Jerry Chandler.
"Sabemos que há muitas perdas de bens, casas e colheitas. A nossa equipa está a trabalhar para fazer uma avaliação. A proteção civil e os seus parceiros estão em todo o lado a assistir as pessoas", acrescentou.
As autoridades haitianas mostram-se muito satisfeitas que não se tenham registado grandes danos, nem perdas humanas.
As regiões haitianas mais afetadas são o norte, noroeste, centro, nordeste e centro, enquanto Fort Liberte e Ouanaminthe, na fronteira com a República Dominicana, sofreram inundações consideráveis.
Depois da passagem do furacão, que, de acordo com dados preliminares, causou um desaparecido e dois feridos, além dos danos materiais, existe um forte risco de reativação da cólera, o que poderia ser devastador.
A situação de saúde no Haiti é muito vulnerável e a cólera continua a ser um risco, tendo já causado 10 mil mortos, como consequência do surto que começou após o terramoto de 2010, causado por um derramamento de resíduos fecais, num rio por parte de forças nepalesas ao serviço das Nações Unidas.
O Irma aproximou-se do norte do Haiti, o país mais pobre da América, menos de um ano depois de o furacão Matthew ter devastado uma parte da nação, em outubro de 2016, causando pelo menos 573 mortos, milhares de afetados e elevados prejuízos.
O furacão, que desceu para a categoria 3 após ter tocado terra, na sexta-feira à noite, na costa norte de Cuba, ameaça agora a costa sudoeste da Florida, nos Estados Unidos da América.
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