Passagem de ano na praia do Rio de Janeiro com a maior afluência de sempre.
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O réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro, o maior do Brasil e um dos mais famosos do mundo, pode atingir no final da noite deste domingo um novo recorde de público e consolidar-se definitivamente como a maior festa de passagem de ano do planeta. De acordo com a estimativa das autoridades da chamada "Cidade Maravilhosa", as areias da famosa Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, devem receber na virada de 2017 para 2018 três milhões de pessoas, de todo o Brasil e de várias partes do mundo.
Nos últimos anos, o réveillon de Copacabana tem reunido entre dois milhões e dois milhões e meio de pessoas, números que as autoridades da edilidade carioca tentam ultrapassar esta noite. Para isso montaram uma mega-estructura, maior ainda do que as dos anos anteriores, e chamaram para o ponto alto da festa a cantora Anitta, que costuma arrastar multidões para onde quer que se apresente.
Outra atracção sempre esperada com ansiedade pela multidão apinhada no imenso areal são os tradicionais fogos de artifício que são lançados do mar à meia-noite em ponto, marcando a virada do ano, e que neste réveillon vão bater um novo recorde. Os fogos este ano terão nada menos de 17 minutos de duração, cinco a mais do que nos anos anteriores, sendo as 25 toneladas de foguetes, bombas e outros artefactos que vão formar gigantescas imagens no céu lançadas de 11 embarcações fundeadas a algumas centenas de metros da areia.
Dos hotéis que circundam a Praia de Copacabana, como de outros de alto padrão localizados em Ipanema, Leblon e na Barra da Tijuca, também serão lançados fogos de artifício, muitos deles com efeitos visuais espectaculares. Outros espectáculos pirotécnicos e de música, nomeadamente com a participação de ritmistas de escolas de samba, vão ocorrer em pelo menos mais oito pontos da cidade, incluindo na periferia, permitindo a quem não quis ou não poude ir a Copacabana sentir-se no meio da festa onde quer que esteja.
Os mais privilegiados poderão assistir aos mais de 12 shows que vão suceder-se nos palcos de Copacabana e aos fogos de artifício em luxuosos navios, longe do aperto que se vive na areia, e rodeados de muita comida, bebida e conforto. Só em três grandes transatlânticos que chegaram sexta-feira à Baía da Guanabara estavam quase 10 mil turistas, e pelo menos outros sete navios de cruzeiro devem chegar até à tarde deste domingo. Além deles, a capitania dos portos calcula que cerca de outras 250 embarcações, de iates particulares de luxo a barcos de pesca e pequenos barcos de todo o tipo, se aglomerem nas águas em frente a Copacabana para assistirem ao réveillon mais famoso do mundo.
Apesar dos altíssimos índices de violência que o Rio de Janeiro vive há muito, turistas de todas as regiões do Brasil e de dezenas de países do mundo não param de chegar à cidade. Sexta-feira, os hotéis do Rio de Janeiro já tinham uma ocupação de 87%, que deve atingir praticamente os 100% este domingo, mostrando que o sonho de cidadãos do planeta inteiro de conhecer a mais famosa cidade brasileira é maior do que o receio da vaga de criminalidade.
Para tentar garantir a segurança dessa imensa multidão, a Polícia Militar, responsável pela segurança pública, terá na Praia de Copacabana 1900 homens e mulheres, efectivo reforçado por patrulhas a pé, de moto e a cavalo nas ruas próximas à praia, e de vigilância aérea com o uso de helicópteros. Além disso, foram instaladas em Copacabana 30 torres de observação, 15 na areia e outras 15 no calçadão que a ladeia, equipadas com câmaras de alta definição e de visão nocturna, enquanto as esquadras de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra e Catete vão ser reforçadas com centenas de agentes, muitos deles bilíngües, e os transportes públicos funcionarão em regime excepcional a madrugada inteira.
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