BRICS foi fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e inclui agora o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia, o Irão e a Indonésia.
A cidade brasileira do Rio de Janeiro acolhe no domingo e segunda-feira a cimeira dos chefes de Estados do grupo BRICS, que querem reforçar o protagonismo das economias emergentes, o comércio livre e reformar instituições multilaterais.
Fonte da presidência brasileiras do BRICS adiantou à Lusa que os detalhes ainda pouco conhecidos das reuniões prendem-se com o facto de os negociadores políticos do grupo se encontrarem reunidos até hoje na 'cidade maravilhosa' para alinhar compromissos sobre a declaração final, declarações paralelas sobre o combate às doenças socialmente determinadas, governança da inteligência artificial e financiamento climático e ainda sobre as agendas e temas das reuniões.
Ainda não foi divulgada a lista de participações de países e chefes de Estado membros, mas os dois maiores pesos pesados do grupo, o líder chinês, Xi Jinping, e o russo, Vladimir Putin, já anunciaram que não estarão presentes na reunião chefiada pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva.
O primeiro, segundo fontes chinesas citadas pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post, referiram o facto de Xi e o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, terem mantido encontros frequentes no último ano pesou na decisão.
Vladimir Putin está sob mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI), por suspeita de deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia.
O primeiro-ministro, Li Keqiang, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, serão os representantes destes dois países fundadores do grupo que representa mais de 40% da população global e mais de 35% do produto interno bruto (PIB) mundial.
"Essa reunião vai marcar a finalização do processo negociador dos principais textos para a cúpula dos líderes. Entre os principais textos nós temos, claro, a Declaração de Líderes, que é o grande documento de uma cúpula de líderes do BRICS", disse a embaixadora Paula Barboza, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, citada no site oficial do grupo.
Desde que o Brasil assumiu a presidência do grupo a 01 de janeiro foram realizadas mais de 100 reuniões preparatórias foram realizadas entre fevereiro e julho deste ano, nas quais as declarações finais tiveram ênfase na revisão das participações acionárias no Banco Mundial, o realinhamento de quotas do FMI e o aumento da representação dos países em desenvolvimento em posições de liderança nas instituições financeiras internacionais e a importância de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.
Mas também na denúncia ao aumento de medidas protecionistas unilaterais injustificadas, numa referência às medidas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao apelo ao reforço da utilização de moedas locais no comércio internacional, Outro dos pontos principais da reunião, para além do fortalecimento das posições do chamado Sul Global.
Espera-se que a declaração final dos líderes emergentes esteja centrada nestes temas.
Termo criado por um analista da Goldman Sachs sobre economias emergentes, o grupo BRICS foi fundado por Brasil, Rússia, Índia e China, juntando-se a África do Sul, em 2011 e inclui agora o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia, o Irão e a Indonésia, bem como a Arábia Saudita, que foi convidada mas ainda não confirmou a sua adesão, para além de mais de uma dezena de países parceiros convidados.
Quanto à segurança do evento, o Brasil mobilizará cerca de 20 mil militares, além de caças com mísseis, sistemas anti-drone e atiradores de elite.
A operação de segurança, denominada Comando Operacional Conjunto Redentor, prevê ainda a utilização de 300 viaturas, 38 veículos blindados, 18 barcos e oito helicópteros.
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