Uma das crianças já estava pendurada numa das cruzes erguidas por populares à chegada das autoridades.
A polícia da cidade brasileira de Bragança, no estado do Pará, salvou três crianças, de 1, 8 e 10 anos, que iam ser sacrificadas num sangrento ritual que supostamente visava acabar com a pandemia da Covid-19. No momento em que a polícia invadiu o local, uma das crianças, uma menina, já estava pendurada numa das cruzes erguidas por populares e seria provavelmente a primeira a ser morta.
O ritual estava a decorrer em plena luz do dia, à vista de quem quisesse participar ou assistir, numa área da zona rural de Bragança conhecida como Vila do Treme. Os agentes enviados ao local tiveram muita dificuldade para, literalmente, arrancarem as crianças das mãos da multidão enlouquecida, que orava e gritava como se estivesse em transe em redor das três vítimas, que estavam cobertas com lençóis e choravam muito.
Completamente enlouquecida, a multidão enfrentou a polícia e tentou evitar que as crianças fossem levadas, gritando que se estava no meio de uma "cerimónia" que iria acabar com a pandemia e que a interrupção do ritual poderia ter consequências terríveis para todos. Algumas mulheres, por mais impensável que isso pareça, chegaram a tentar convencer os agentes a deixarem retomar o ritual, pois eles também seriam beneficiados com a erradicação do coronavírus.
As três crianças, que estavam a ser torturadas e mantidas à força no local há algum tempo, sob sol escaldante e sem água ou qualquer alimento, foram levadas para um hospital e, mais tarde, transferidas para um abrigo. Segundo pessoas que foram ao local antes da polícia e tentaram libertar as crianças mas não conseguiram, familiares das três vítimas inocentes participavam no ritual, indiferentes ao sofrimento dos menores, pois o seu fanatismo e insanidade levava-as a imaginar que o sacrifício de três inocentes salvaria o mundo.
Ninguém foi preso no momento, pois à chegada da polícia os participantes no macabro ritual negaram qualquer intento de ir sacrificar as crianças, contrariando a informação antes avançada a quem foi convidado para o ritual, e argumentaram que elas participavam apenas numa cerimónia religiosa. Mesmo assim, várias pessoas foram incriminadas por lesão corporal, único crime que foi possível confirmar na altura, e uma investigação vai agora apurar qual o verdadeiro intento dos promotores do ritual, interrompido depois de representantes do Conselho Tutelar de Menores terem sido alertados e chamarem a polícia.
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