Correio da Manhã
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JornalistaTrump ameaça Irão e Hamas e elogia Israel
O Presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou esta segunda-feira voltar a atacar o Irão, caso este país relance o programa nuclear, e punir o Hamas por recusar desarmar-se, após um encontro com o primeiro-ministro israelita, com quem trocou elogios.
Numa conferência de imprensa após receber na sua residência de Mar-a-Lago, estado da Florida (sul) o chefe do governo de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump insistiu que o Hamas tem de desarmar-se, como estipula a segunda fase do plano de paz para Gaza, e que o movimento islamita palestiniano pagará "um preço elevado" se não o fizer.
"Se não se desarmarem como se comprometeram a fazer, uma vez que concordaram em fazê-lo, pagarão um preço elevado. E não queremos que chegue a esse ponto... Devem desarmar-se num prazo relativamente curto", declarou Trump, acerca daquele que foi um dos temas centrais da conversa com Netanyahu.
Lusa
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Zelensky transmitiu a líderes europeus resultados do encontro com Trump
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou este domingo com os homólogos da Finlândia e da Letónia, Alexander Stubb e Edgars Rinkevics, e com o chanceler alemão, Friedrich Merz, sobre o seu encontro de domingo com o líder norte-americano, Donald Trump.
A informação foi divulgada depois de uma reunião de cerca de três horas entre Zelensky e o homólogo norte-americano, Donald Trump, na Florida, durante a qual ambos indicaram progressos rumo a um acordo de paz, embora tenham reconhecido que subsistem "questões espinhosas" por resolver.
Os dois líderes anunciaram ainda a criação de "grupos de trabalho" entre a Rússia e a Ucrânia para finalizar um eventual acordo "nas próximas semanas", sem avançar datas ou locais.
Lusa
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Trump insatisfeito com alegado ataque a residência de Putin
O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou-se esta segunda-feira insatisfeito com um alegado ataque ucraniano a uma residência do Presidente russo, Vladimir Putin, que Kiev diz ser uma montagem.
"Este é um momento delicado. Não é o momento certo. Uma coisa é atacar porque estão a atacar. Outra coisa é atacar a própria casa", afirmou Trump na Florida, relatando que Putin lhe transmitiu estar "muito irritado".
Trump recebeu Zelensky no domingo, durante as férias de Natal na Florida, para discutir a nova versão do plano norte-americano para pôr fim ao conflito, agora reformulado em 20 pontos após conversações com Kiev.
Lusa
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Trump conversa com Putin por chamada telefónica após encontro com Zelensky
O presidente norte-americano, Donald Trump, falou novamente ao telefone com Vladimir Putin, esta segunda-feira, segundo a Casa Branca citada pela Sky news.
Esta terá sido a primeira conversa dos dois líderes após o encontro na Florida entre Trump e Zelensky. Antes da reunião deste domingo, Trump também falou com Putin por chamada telefónica. De acordo com o norte-americano, as conversas têm sido "produtivas".
Correio da Manhã
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Trump promete decisões sobre negociações de paz em janeiro
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deslocou-se este domingo até à Florida para se encontrar em Mar-a-Lago com o presidente norte-americano, Donald Trump. A reunião entre o dois líderes começou pelas 13h30 locais (18h30) e após o término seguiu-se a videoconferência com os líderes europeus. No final, Trump referiu que a "reunião" com o homólogo "foi excelente" e que os dois estavam a "95% de acordo" para alcançar a paz da "guerra provavelmente mais mortífera".
O republicano disse que manterá contacto com Zelensky nas próximas semanas. O presidente ucraniano afirmou, em conferência de imprensa, que o encontro tinha permitido "alcançar progressos".
Correio da Manhã
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Encontro entre Trump e Zelensky termina. Presidentes estão reunidos em videoconferência com os líderes europeus
O encontro entre Trump e Zelensky já terminou, avança o jornal Corriere Della Sera. Os dois presidentes estão agora reunidos em videoconferência com os líderes europeus.
Kremlin diz que EUA também não apoia cessar-fogo temporário antes de solução definitiva
O Kremlin afirmou este domingo que o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA, Donald Trump, não apoiam uma iniciativa conjunta europeia e ucraniana para um cessar-fogo temporário antes de uma solução definitiva, e que Moscovo acredita que Kiev precisa de tomar uma decisão sobre a região do Donbass.
Yuri Ushakov, assessor de política externa do Kremlin, afirmou que a conversa telefónica deste domingo entre Putin e Trump durou 1 hora e 15 minutos e aconteceu a pedido do presidente norte-americano, horas antes do encontro com Zelensky.
Correio da Manhã
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Zelensky e Trump já estão reunidos: "Acredito que podemos avançar muito rapidamente para um acordo", disse o presidente norte-americano
Volodymyr Zelensky já chegou a Mar-a-Lago, propriedade de Trump em Palm Beach, para reunir com o presidente norte-americano. À entrada, aos jornalistas, Trump deixou algumas palavras.
Começou por referir que este encontro acontece numa fase descrita por ambas as partes como crítica e assegurou que vão prosseguir as negociações com vista à paz. "Não tenho prazos. O meu prazo é acabar com a guerra", disse.
O líder norte-americano referiu ainda que haverá uma garantia de segurança e elogiou o papel dos líderes europeus, garantindo que o objetivo de todos é "alcançar um acordo".
"Muita gente morreu e acho que ambos os presidentes querem chegar a um acordo. Acredito que temos os elementos para um acordo que é bom para a Ucrânia, bom para todos. Não há nada mais importante. Acho que os líderes europeus estão muito alinhados com esta reunião e com a concretização de um acordo. São todas pessoas fantásticas", referiu Trump.
Zelensky, por sua vez, agradeceu o facto de Trump o ter recebido mais uma vez e disse esperar que este encontro sirva para avançar nas negociações com vista à paz no conflito. O líder ucraniano adiantou ainda que os líderes europeus estão muito empenhados.
Antes de os dois líderes entrarem para a reunião, Trump disse aos jornalistas que acredita que num fim "rápido" da Guerra: "Ou isto vai acabar ou vai prolongar-se por muito tempo e milhares de pessoas vão morrer. E ninguém quer isso. Acredito que podemos avançar muito rapidamente para um acordo."
Já sentados à mesa das negociações, no interior da residência, Acredito que podemos avançar muito rapidamente para um acordo, foi possível ouvir Zelensky dizer qu era a sua primeira vez em Mar-a-Lago, ao que Trump respondeu que a sala em que estavam é "muito propícia para negócios".
Ao lado de Trump, estão presentes o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, a chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, e os enviados especiais Steve Witkoff e Jared Kushner.
O general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto e oficial militar de mais alta patente dos EUA, também está presente.
Rússia e Ucrânia acordam cessar-fogo temporário na central de Zaporíjia
A Rússia e a Ucrânia chegaram este domingo a acordo para um cessar-fogo temporário na central nuclear de Zaporíjia, medidado pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)
O anúncio foi feito pela própria agência numa publicação nas suas redes sociais, em que explica que a pausa nos combates serve para levar a cabo reparações na estrutura.
"A equipa da AIEA está a monitorizar as reparações, que deverão durar alguns dias, como parte dos esforços contínuos para evitar acidentes nucleares durante os conflitos militares", pode ler-se na comunicação, que cita o diretor da agência autónoma das Nações Unidas, Rafael Grossi.
Zelensky e Trump reúnem-se hoje ao final da tarde
O encontro entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, está marcado para este domingo e deve acontecer ao final da tarde. De acordo com a Reuters, a reunião entre os dois chefes de Estado para discutir a mais recente versão do plano de paz está agendada para as 13h00 na Florida (18h00 em Lisboa), na propriedade de Trump em Mar-a-Lago.
Putin diz que Ucrânia não tem pressa em resolver o conflito
Vladimir Putin, citado este sábado pela agência de notícias russa TASS, diz que a Ucrânia não tem pressa em resolver o conflito com a Rússia de forma pacífica.
Se a Ucrânia não quiser resolver a guerra pacificamente, acrescentou Putin, a Rússia alcançará todos os seus objetivos "pela força".
Este sábado, pelo menos uma pessoa morreu e 22 ficaram feridas durante a madrugada num ataque russo com mísseis e drones contra a capital ucraniana, Kiev, que deixou ainda mais de 2600 edifícios residenciais sem aquecimento.
Ataques da última noite a Kiev fazem pelo menos 22 feridos
Os ataques da última noite à capital ucraniana, na véspera do encontro entre Volodymyr Zelensky e Donald Trump, resultaram em pelo menos 22 feridos, de acordo com autoridades locais citadas pela imprensa ucraniana.
Na região de Kiev, registaram-se ainda vários cortes de energia em consequência da ofensiva russa, que utilizou vários mísseis balísticos, hipersónicos e de cruzeiro para levar a cabo o ataque.
Na rede social X, as forças armadas da Polónia informaram ainda ter sido colocadas em estado de prontidão, na sequência dos bombardeamentos da madrugada deste sábado.
Ucrânia em alerta após Kiev ser atingida por ataques russos. Defesa aérea acionada
Todo o território ucraniano está em alerta depois de Kiev ter sido atingida por uma "forte" investida russa, de acordo com autoridades citadas pela Reuters.
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, deixou um alerta no Telegram: "Explosões na capital. Defesas aéreas em ação. Permaneçam em abrigos!"
Correio da Manhã
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Trump avisa que tem palavra final sobre plano de paz negociado com Zelensky
O Presidente norte-americano, Donald Trump, alertou esta sexta-feira ser necessária a sua validação final ao plano de paz de 20 pontos negociado com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, para terminar com o conflito iniciado pela invasão russa.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "não tem nada a dizer até que eu o aprove", sublinhou o líder norte-americano em entrevista exclusiva ao Politico.
"Depois, veremos o que ele tem a dizer", frisou.
Lusa
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Zelensky discute plano de paz com aliados europeus antes de reunião com Trump
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiu esta sexta-feira com vários líderes europeus os esforços diplomáticos para um acordo de paz na Ucrânia, após anunciar um encontro na Florida com o homólogo norte-americano, Donald Trump.
O líder ucraniano assinalou nas redes sociais conversas telefónicas com o chanceler alemão Friedrich Merz, o Presidente finlandês Alexander Stubb, e os chefes de Governo da Dinamarca, Mette Frederiksen, e da Estónia, Kristen Michal.
Zelenky indicou que falou também com o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, e com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
Lusa
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Zelensky está disposto a levar a referendo plano de paz se Rússia concordar com cessar-fogo de pelo menos 60 dias
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky anunciou, esta sexta-feira, que está disposto a levar o plano de paz a referendo caso a Rússia concorde com um cessar-fogo de pelo menos 60 dias, avança o Axios.
Recorde-se que, também esta sexta-feira, foi divulgado que Zelesnky vai reunir-se com o presidente norte-americano, Donald Trump, no próximo domingo.
Correio da Manhã
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Rússia acusa Kiev de sabotar plano de paz com texto "radicalmente diferente"
A Rússia acusou esta sexta-feira a Ucrânia de tentar sabotar as negociações para o fim do conflito entre os dois países, referindo que o novo texto apresentado por Kiev é "radicalmente diferente" do que Moscovo tinha negociado com Washington.
"A nossa capacidade de dar o impulso final e chegar a um acordo depende do nosso trabalho e da vontade política da outra parte. Sobretudo num contexto em que Kiev e os seus apoiantes, particularmente dentro da União Europeia, que não são favoráveis a um acordo, redobraram os seus esforços para o sabotar", criticou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov.
Em declarações à televisão russa, o governante apontou o argumento habitual de Moscovo sobre "uma resolução adequada dos problemas que estão na origem desta crise", iniciada com a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, sem a qual, defendeu, "será simplesmente impossível chegar a um acordo final".
Lusa
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Zelensky anuncia que se vai encontrar com Trump. Reunião acontece este domingo
Volodymyr Zelensky anunciou que se irá encontrar com Donald Trump "num futuro próximo", deixando no ar a possibilidade de essa reunião ocorrer ainda antes do final do ano.
O encontro anunciado na manhã, deverá acontecer já este domingo. A informação foi avançada por Barak Ravid, jornalista do site Axios, e posteriormente confirmada pelo próprio presidente ucraniano.
“Esta reunião destina-se especificamente ao propósito de finalizar tudo o que for possível”, disse , citado pela Reuters.
Ucrânia atinge com mísseis britânicos refinaria russa de abastecimento militar
A Ucrânia atingiu, esta quinta-feira, com mísseis britânicos a refinaria de petróleo russa de Novoshakhtinsk, em Restov, segundo as forças de segurança ucranianas, citadas pela Sky News.
Na sequência do ataque foram registadas várias explosões na refinaria que é uma das maiores fornecedoras de produtos petrolíferos do sul da Rússia. Esta refinaria abastece as tropas russas que estão na linha da frente na Ucrânia.
Correio da Manhã
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Zelensky falou ao telefone com emissários dos EUA para a paz
O Presidente ucraniano falou esta quinta-feira ao telefone com os emissários dos EUA Steve Witkoff e Jared Kushner, depois de, na quarta-feira, ter revelado os detalhes da versão mais recente do plano norte-americano para a paz na Ucrânia.
"Discutimos detalhes substantivos do trabalho em curso. Há boas ideias que podem contribuir para um resultado comum e uma paz duradoura", afirmou Volodymyr Zelensky, numa publicação no Facebook.
Agradecendo a Steve Witkoff e Jared Kushner (genro do Presidente norte-americano, Donald Trump) "a abordagem construtiva" e o "trabalho intensivo" de ambos, o chefe de Estado ucraniano disse esperar que os entendimentos e ideias discutidos neste dia de Natal venham a provar-se úteis.
Lusa
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Zelensky parece desejar morte de Putin em mensagem de Natal
Numa mensagem de Natal dirigida aos ucranianos, Volodymyr Zelensky parece desejar a morte de Vladmir Putin, apesar de nunca ter referido o nome do presidente russo.
“Hoje todos partilhamos um sonho. E fazemos um desejo, para todos nós: que ele morra”, disse Zelensky na mensagem difundida nas redes sociais e que aparentemente parece uma referência a Putin.
Ucrânia disposta a retirar tropas do centro industrial do leste do país
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou, esta quarta-feira, que está disposto a ordenar a retirada de tropas do centro industrial do leste do país, avança a AP. A decisão faria parte do plano de paz para acabar com a guerra da Rússia.
Segundo Zelensky, a retirada das tropas só será possível se Moscovo recuar. O objetivo é que o centro industrial da Ucrânia se torne numa zona desmilitarizada que seja monitorizada por forças internacionais.
Correio da Manhã
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3 pessoas mortas em "ataque massivo" russo contra rede elétrica ucraniana. Várias regiões do país estão às escuras
Pelo menos três pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas na sequência de mais uma noite de ataques russos à Ucrânia. De acordo com o site do governo de Kiev, o Ukrinform, que cita uma publicação do ministério da Energia na sua página de Facebook, a ofensiva "massiva" levou ainda a cortes de energia em várias regiões, deixando boa parte do país às escuras.
Putin diz estar "pronto para dialogar" com Macron
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, está "pronto para dialogar" com o homólogo francês, Emmanuel Macron, disse este domingo o porta-voz do Kremlin à agência de notícias russa RIA Novosti.
"[Macron) disse que estava pronto para falar com Putin. É provavelmente muito importante recordar o que o Presidente disse durante a 'Linha Direta' [entrevista anual a Putin). Ele também expressou o facto de estar pronto para dialogar com Macron", explicou Dmitry Peskov.
O porta-voz referia-se a uma declaração de Emmanuel Macron na sexta-feira de manhã em Bruxelas, no final da cimeira em que a União Europeia chegou a um acordo para desbloquear um empréstimo de 90 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia.
Lusa
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Zelensky revela proposta dos EUA para reunião conjunta de ucranianos e russos em Miami
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou este sábado que os Estados Unidos propuseram uma reunião conjunta com negociadores ucranianos e russos em Miami, onde estão previstas novas rondas de contactos com as partes para um acordo de paz.
[OS Estados Unidos] "propuseram um formato, tanto quanto sei, Ucrânia, Estados Unidos e Rússia", disse Zelensky, em conferência de imprensa em Kiev.
O líder ucraniano defendeu que poderá fazer sentido realizar esta reunião conjunta em vez do habitual formato de contactos separados, na qual admitiu a presença de representantes europeus, depois da análise de possíveis resultados dos outros encontros previstos para Miami.
Lusa
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Rússia anuncia conquista de mais duas localidades em Donetsk e Sumy
A Rússia reivindicou este sábado a tomada de duas localidades nas regiões ucranianas de Donetsk e Sumy, um dia depois de o Presidente Vladimir Putin ter anunciado avanços em toda a linha na Ucrânia.
As novas conquistas foram as localidades de Svitle, em Donetsk, e de Visoke, em Sumy, segundo um comunicado do Ministério da Defesa citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Donetsk é uma das quatro regiões que a Rússia declarou como anexadas em setembro de 2022, juntamente com Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.
Lusa
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Portugal e Ucrânia assinam acordo para a coprodução de drones marítimos
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, assinou este sábado, durante a visita a Kiev e respetiva reunião com Zelensky, um acordo sobre a coprodução de drones marítimos ucranianos, avançou nas redes sociais Alexander Kamyshin, ex-ministro das Indústrias Estratégicas da Ucrânia.
Joana Mendes
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Primeiro-ministro está pela primeira vez em Kiev e reúne-se hoje com Zelensky
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, chegou este sábado de manhã a Kiev para uma visita de um dia à Ucrânia, que inclui uma reunião com o Presidente da República Volodymyr Zelensky.
Esta é a primeira visita de Luís Montenegro à Ucrânia - país invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 -, desde que chefia o Governo PSD/CDS-PP (abril de 2024) e acontece cerca de ano e meio depois de Zelensky ter estado em Portugal, em maio do ano passado.
Lusa
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Oito mortos após ataque russo com míssel na região de Odessa
O governador de Odessa, sul da Ucrânia, informou esta sexta-feira que um ataque russo com um míssil balístico matou oito pessoas e feriu 27 na cidade da costa do Mar Negro, segundo a AP.
Inicialmente, o governador Oleg Kiper, cuja região inclui uma das maiores cidades da Ucrânia e o seu principal porto, publicou nas redes sociais que o ataque tinha feito sete mortos e quinze feridos.
Antes, as autoridades ucranianas indicaram que a Rússia lançou desde quinta-feira contra o país 160 'drones' de longo alcance, atingindo 23 regiões do país e provocando falta de energia em Odessa.
Lusa
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Putin adverte que europeus terão de devolver "o que foi roubado" à Rússia
O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu esta sexta-feira os europeus que "terão de devolver o que foi roubado" à Rússia e que Moscovo pretende recuperar, por via judicial, os ativos congelados devido à guerra na Ucrânia.
"Roubo não é a palavra exata. (...) O que tentam fazer connosco é abertamente um assalto", afirmou Putin durante uma intervenção em direto na televisão perante a imprensa e os cidadãos para fazer o balanço de 2025.
Putin disse que "independentemente do que roubem e de como o façam, em algum momento terão de o devolver", segundo a agência de notícias espanhola EFE.
Lusa
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Ataque com cerca de 50 drones russo causa falha de energia em Odessa
A Rússia lançou 160 drones de longo alcance contra a Ucrânia desde a tarde de quinta-feira, 47 dos quais atingiram 23 áreas do país, tendo provocado a falta de energia em Odessa, declararam esta sexta-feira as autoridades ucranianas.
Na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, as infraestruturas críticas foram danificadas por drones russos, de acordo com o chefe da administração militar da cidade, Sergi Lisak, na rede social Telegram.
Lisak explicou que um bairro da cidade ficou sem eletricidade, água canalizada e aquecimento como resultado deste mais recente ataque russo.
Lusa
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Rússia saudou decisão que afasta uso de bens russos para financiar Kiev
O responsável do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitrev, saudou hoje a decisão da União Europeia que decidiu financiar a Ucrânia através da emissão de dívida, em vez de utilizar ativos russos congelados.
Kirill Dmitrev dirige o Fundo Russo de Investimento Direto e, segundo a France Presse, é considerado um dos autores do plano de paz para a Ucrânia apresentado pelo chefe de Estado norte-americano Donald Trump.
Para Dmitriev, a decisão da União Europeia foi "uma grande vitória" para o direito, acrescentando que se tratou, em particular, de uma vitória para das vozes sensatas da Europa.
Lusa
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Zelensky pede decisão sobre financiamento europeu até fim do ano
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, advertiu esta quinta-feira que o país invadido pela Rússia há quase quatro anos precisa de uma decisão sobre os ativos russos imobilizados até ao final ano.
Em conferência de imprensa em Bruxelas, depois de intervir na reunião do Conselho Europeu - a última de 2025 -, Volodymyr Zelensky advertiu os líderes do bloco comunitário que a Ucrânia precisa de uma decisão nas últimas duas semanas sobre o financiamento ao país em 2026 e 2027.
A proposta em cima da mesa, apresentada pela Comissão Europeia há duas semanas, prevê a utilização das receitas dos recursos russos congelados nos países da União Europeia para financiar nos próximos dois anos o país que a Rússia invadiu.
A proposta vai ser discutida esta quinta-feira, mas a Bélgica é um dos países que está contra, uma vez que agrega a maioria destes recursos russos congelados.
Sobre esta oposição à proposta, Volodymyr Zelensky disse que falou pessoalmente com o primeiro-ministro da Bélgica e que "lhe disse tudo o que tinha a dizer" sobre a necessidade de aprovar esta ideia do executivo de Ursula von der Leyen.
"Vamos ver se surtiu efeito o que lhe disse", comentou.
Outros países, comentou Volodymyr Zelensky, têm "superstições políticas" e "são contra a Ucrânia, independentemente do que a Ucrânia faça".
Lusa
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Zelensky diz que adesão à NATO está na Constituição ucraniana e não desiste da intenção
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou esta quinta-feira que a adesão à NATO está inscrita na Constituição do país, que não tenciona alterar por exigência da Rússia.
"Não vou mudar a minha Constituição - que é o que os ucranianos decidiram - só porque isso é o que a Rússia quer", referiu Zelensky, numa conferência de imprensa após ter-se reunido com os líderes da União Europeia (UE) em Bruxelas, acrescentando que a Ucrânia acredita merecer as garantias de segurança para travar o conflito em curso e prevenir outra eventual agressão russa.
Referindo que em Washington, desde a Presidência norte-americana liderada pelo democrata Joe Biden, lhe dizem que a Ucrânia não entrará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o chefe de Estado ucraniano frisou que o seu objetivo é "tentar mudar essas posições".
Lusa
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Von der Leyen pede luz verde para concluir acordo com Mercosul
A presidente da Comissão Europeia disse, esta quinta-feira, ser "de enorme importância alcançar a 'luz verde'" do Conselho Europeu para concluir o acordo do Mercosul, considerando que só assim vai ser possível acabar com as "dependências problemáticas" à competitividade.
"Sobre a nossa discussão em geoeconomia, as nossas dependências são problemáticas para a nossa competitividade [da União Europeia (UE)] [...], o acordo com o Mercosul tem um papel essencial, é um mercado de aproximadamente 700 milhões de consumidores e é de enorme importância", disse Ursula von der Leyen.
À entrada para uma reunião do Conselho Europeu em Bruxelas, a última de 2025, a presidente do executivo comunitário europeu pediu a aprovação deste acordo entre a UE e o Mercado Comum do Sul (que inclui o Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
Lusa
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Luís Montenegro defende a utilização de ativos russos para financiar a Ucrânia
O primeiro-ministro Luís Montenegro, defende que "a solução ideal passa pela utilização dos ativos russos congelados" no financiamento à Ucrânia, um dos temas discutidos na reunião de líderes Europeus a decorrer, esta quinta-feira, em Bruxelas.
Segundo Montenegro, "a Europa não pode, não deve falhar". Embora reconheça que a reunião será "dura", o líder português considera que é possível chegar a um entendimento.
O primeiro-ministro destacou também a importância do quadro financeiro plurianual e a manutenção dos mecanismos de coesão, nomeadamente na agricultura, mais um dos temas a ser discutido, esta quinta-feira.
De igual forma, Montenegro espera que a Europa chegue a um acordo com a Mercosul, "crucial para manter a reciprocidade entre a Europa e os nossos parceiros da Mercosul, num mercado que abrange mais de 700 milhões de consumidores".
"Espero que sejamos capazes de mostrar que esse tipo de afirmações são descabidas do ponto de vista do conteúdo", disse Montenegro em resposta às declarações de Trump, que chamou os líderes europeus de "fracos".
Correio da Manhã
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Vice-ministro ucraniano considerou positiva conversa em Pequim com embaixador dos EUA
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Sergiy Kislistsia, disse, esta quinta-feira, ter tido uma "boa conversa" com o embaixador dos EUA em Pequim, David Perdue, e indicou ter pela frente "um dia intenso" de encontros na capital chinesa.
"É sempre positivo sentir o apoio de parceiros como os Estados Unidos", escreveu o responsável ucraniano na rede social X, numa publicação acompanhada por uma fotografia em frente à embaixada norte-americana na capital chinesa.
Kislistsia afirmou ainda que tem pela frente "um dia intenso" de reuniões em Pequim, sem especificar se incluem encontros com autoridades chinesas ou apenas com representantes de outros países presentes na capital.
Lusa
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Pelo menos três mortos e vários feridos em ataques ucranianos no sudoeste da Rússia
Pelo menos três pessoas morreram e várias ficaram feridas numa série de ataques ucranianos contra cidades na região de Rostov, no sudoeste da Rússia, disseram, esta quinta-feira, as autoridades russas.
O governador da região, Yuri Sliusar, declarou na rede social Telegram que os ataques com drones se concentraram nas cidades de Bataisk, Taganrog e Rostov, todas localizadas perto do Mar Negro.
Em Rostov, dois tripulantes de um navio de carga foram mortos e três ficaram feridos num ataque que danificou também a embarcação.
Lusa
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António Costa diz que cimeira só terminará com decisão sobre financiamento à Ucrânia
O presidente do Conselho Europeu assegurou que a reunião só acabará com uma decisão sobre o financiamento à Ucrânia para os próximos dois anos e defendeu a proposta de utilização dos recursos russos imobilizados nos países da União Europeia (UE).
"Vai ser um Conselho [Europeu] árduo [...], posso assegurar-lhes que não sairemos sem uma decisão" sobre o financiamento à Ucrânia, disse António Costa, à entrada para a última reunião do Conselho Europeu de 2025, em Bruxelas.
O ex-primeiro-ministro de Portugal insistiu que é necessário "assegurar as necessidades de financiamento da Ucrânia em 2026 e 2027" e apontou a proposta da Comissão Europeia -- de utilizar os ativos russos congelados nos países da UE -- como a solução mais credível para o fazer.
Lusa
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José Luís Carneiro considera que aliança Europa-EUA é decisiva mas projeto europeu deve ser respeitado
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, considerou esta quinta-feira, em Bruxelas, que "a aliança estratégica da Europa com os Estados Unidos "é absolutamente decisiva", mas sublinhou que os aliados devem respeitar o projeto europeu e os seus valores fundamentais.
À entrada para uma reunião de líderes do Partido Socialista Europeu, que antecede a cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) que esta quinta-feira começa em Bruxelas, o líder do PS comentou que "esta discussão dos líderes socialistas na preparação do Conselho Europeu é da maior importância, na medida em que ocorre num momento em que os EUA fazem uma apresentação da sua estratégia de defesa nacional", muito crítica da Europa.
"Nós entendemos que a aliança estratégica da Europa com os Estados Unidos é absolutamente decisiva para o nosso futuro, para a nossa segurança e defesa, mas, como foi afirmado pelo presidente do Conselho Europeu [António Costa], a Europa não está sob pressão e sob controlo de potências que são aliadas, mas que devem respeitar a singularidade do projeto europeu e dos seus valores fundamentais", disse.
Lusa
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Primeiro ministro húngaro avisa que o uso de ativos russos conduzirá à guerra na União Europeia
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse, esta quinta-feira, que usar os ativos russos congelados na União Europeia conduzirá à guerra e que não quer ver a União Europeia (UE) em guerra
"Usar o dinheiro [congelado na UE] significa guerra", referiu, em declarações aos jornalistas à entrada do Conselho Europeu.
"Não quero ver uma União Europeia que esteja em guerra", sublinhou.
Lusa
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Kallas apela à aprovação de proposta para usar ativos russos para financiar Ucrânia
A alta representante para os Negócios Estrangeiros insistiu, esta quinta-feira, na aprovação da proposta para utilizar os recursos russos imobilizados para financiar a Ucrânia, advertindo que "Putin está a contar com o fracasso" da União Europeia (UE).
"Avançar com esta proposta legislativa significa que todos vamos suportá-la [...], [Vladimir] Putin [Presidente russo] está a contar com o nosso fracasso hoje, não devíamos dar-lhe isso", disse Kaja Kallas, à entrada para a uma reunião do Conselho Europeu, a última de 2025.
Os representantes políticos dos 27 países da UE no Conselho Europeu discutem, esta quinta-feira uma proposta apresentada há duas semanas pela Comissão Europeia para utilizar os recursos russos congelados em território do bloco comunitário para financiar a Ucrânia em 2026 e 2027, que ainda não tem a aprovação garantida.
Lusa
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32 feridos em ataques aéreos russos a prédios e escola em Zaporijia
As autoridades ucranianas informaram esta quarta-feira que pelo menos 32 pessoas ficaram feridas em ataques aéreos russos contra a cidade de Zaporijia (sul) que visaram um prédio de apartamentos, automóveis e uma instituição de ensino.
Ivan Fedorov, chefe da administração militar regional, indicou na rede social Telegram que 32 pessoas ficaram feridas em Zaporijia e no distrito em redor da cidade, elevando um anterior balanço dos serviços de emergência ucranianos.
Imagens da AFP mostram bombeiros a combater um incêndio que deflagrou num edifício residencial de oito andares, com a fachada enegrecida pelas chamas e janelas partidas.
De acordo com Fedorov, duas pessoas ficaram feridas num ataque de um 'drone' russo contra um carro civil na cidade de Kushugum, a sul de Zaporijia.
Esta cidade, que tinha uma população de aproximadamente 710.000 habitantes antes do início da invasão russa em 2022, é bombardeada regularmente pelo exército russo, com a linha da frente localizada a menos de 30 quilómetros de distância.
Apesar de controlar apenas parte da região, o Kremlin reivindica ter anexado toda Zaporijia, bem como outras três regiões no leste e sul da Ucrânia.
Lusa
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Zelensky avisa que a Rússia se prepara para mais um ano de guerra
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou esta quinta-feira que a Rússia se prepara para travar mais um ano de guerra, após o homólogo russo, Vladimir Putin, ter afirmado que os seus objetivos "serão sem dúvida alcançados" na Ucrânia.
"Hoje, ouvimos mais um sinal de Moscovo a dizer que se estão a preparar para fazer do próximo ano mais um ano de guerra", declarou Zelensky no seu discurso diário à nação.
O líder ucraniano avisou os aliados europeus que "é importante que vejam isto" e sobretudo que reajam, dirigindo-se em particular aos Estados Unidos, "que dizem frequentemente que a Rússia supostamente quer acabar com a guerra".
Lusa
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Putin promete conquistar a Kiev "territórios históricos russos"
O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu esta quarta-feira a conquista militar do que considerou os "territórios históricos russos" na Ucrânia, numa alusão às quatro regiões ucranianas anexadas por Moscovo, se a diplomacia fracassar.
"Se o adversário e os seus patrocinadores estrangeiros se recusarem a falar sobre isso, a Rússia alcançará a libertação dos seus territórios históricos pela via militar", afirmou, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Os objetivos da Rússia serão "sem dúvida alcançados", afirmou Putin, também citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Lusa
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Von der Leyen promete que empréstimo de reparações não será à custa da Bélgica
A presidente da Comissão Europeia apelou esta quarta feira ao aval dos líderes da União Europeia ao empréstimo de reparações à Ucrânia assente nos ativos russos imobilizados, prometendo não será "à custa da Bélgica", que acolhe grande parte destes bens.
"É preciso aumentar o custo da guerra para a Rússia e foi por isso que propus duas opções para reparações: com base nos ativos e com base no endividamento da UE. Na semana passada, acordámos a imobilização sustentada dos ativos russos [...], mas também concordamos todos que isto não pode ser feito à custa de qualquer Estado-membro em particular", disse Ursula von der Leyen, referindo-se à Bélgica.
Discursando na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, a líder do executivo comunitário apontou que a proposta de empréstimo de reparações à Ucrânia "inclui salvaguardas para garantir o máximo nível de proteção para todos os Estados-membros".
Lusa
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China critica possível uso de ativos russos congelados na UE para apoiar a Ucrânia
A China manifestou esta quarta-feira a sua "oposição às sanções unilaterais ilegais não autorizadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas", face à possibilidade de a União Europeia utilizar receitas provenientes de ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia.
"Esse tipo de sanções viola o Direito Internacional", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, durante uma conferência de imprensa em Pequim.
Guo apelou ainda à criação de "um ambiente positivo e condições favoráveis para promover as conversações de paz", sublinhando que "devem ser criadas condições propícias a uma solução política da crise na Ucrânia, e não o contrário".
Lusa
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Rússia reclamou a tomada da cidade de Kupyansk no nordeste ucraniano
A Rússia reclamou esta terça-feira o controlo da cidade de Kupyansk, no nordeste da Ucrânia, onde as forças ucranianas alegaram recentemente ter recapturado vários distritos ao Exército russo.
O porta-voz do grupo militar russo Zapad, Leonid Sharov, destacado na região, disse que à agência TASS que a cidade de Kupyansk está sob o controlo do 5.º Exército da Rússia.
A Rússia tinha reclamado a tomada de Kupyansk em novembro.
Lusa
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Zelensky assinala progressos nas garantias de segurança a Kiev
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou esta segunda-feira progressos nas negociações sobre as garantias de segurança dos Estados Unidos a Kiev, após dois dias de conversações em Berlim com enviados de Washington, apesar de persistirem divergências sobre questões territoriais.
"Avançámos nesta área", disse em conferência de imprensa em Berlim com o chanceler alemão, Friedrich Merz, referindo que já consultou os detalhes, parecendo "bastante promissores, embora seja apenas um primeiro rascunho".
Volodymyr Zelensky referiu que a Ucrânia e os Estados Unidos mantêm, no entanto, posições diferentes em relação a eventuais concessões territoriais a Moscovo para pôr fim à guerra.
Lusa
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Kallas fala em semana decisiva para encontrar solução para o financiamento da Ucrânia
A alta representante da União Europeia (UE) para a diplomacia considerou que a semana que começa esta segunda-feira "é decisiva" para encontrar uma solução para o financiamento à Ucrânia, insistindo que a melhor opção é utilizar os recursos russos imobilizados.
"Esta semana é decisiva", disse Kaja Kallas, à entrada para uma reunião ministerial, em Bruxelas.
O último encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, com a participação de Paulo Rangel em representação do Governo português, ocorre dias antes do último Conselho Europeu de 2025, onde os 27 querem encontrar uma maneira de providenciar apoio financeiro à Ucrânia para os próximos dois anos.
Lusa
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Zelensky e negociadores dos EUA voltam a reunir-se na segunda-feira em Berlim
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os enviados dos EUA para as negociações de paz na Ucrânia vão voltar a reunir-se na segunda-feira em Berlim, depois do encontro deste domingo ter durado cinco horas.
"[As partes] concordaram em continuar amanhã", disse o conselheiro do chefe de Estado ucraniano à saída do encontro na capital alemã, no qual esteve também presente o chanceler germânico, Friedrich Merz.
Dmytro Lytvyn acrescentou, segundo a agência de notícias francesa AFP, que Volodymyr Zelensky falará na segunda-feira.
Lusa
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Zelensky admite esquecer adesão à NATO a troco de garantias de segurança ocidentais
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky admitiu este domingo, na Alemanha, deixar cair a candidatura do país à NATO como contrapartida por garantias de segurança do Ocidente, mas rejeitou a pressão dos EUA para ceder territórios à Rússia.
Em resposta aos jornalistas através do WhatsApp à chegada à Berlim para uma reunião, ladeado pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, com os enviados dos EUA Steve Witkoff e Jared Kushner para as negociações de paz na Ucrânia, Volodymyr Zelensky sublinhou que, uma vez que os EUA e alguns países europeus rejeitaram a pretensão da Ucrânia de aderir à NATO, Kiev espera que o Ocidente dê garantias de segurança similares às oferecidas aos membros da Aliança.
"Estas garantias de segurança são uma oportunidade para prevenir outra onda de agressão russa", sustentou, citado pela agência de notícias Associated Press (AP), garantindo que tal "é já um compromisso" por parte da Ucrânia.
Lusa
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Ucrânia vai receber a quase totalidade dos 123 prisioneiros libertados por Minsk
A Ucrânia confirmou este sábado que vai receber a quase totalidade dos 123 prisioneiros libertados pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, incluindo os principais líderes da oposição, Maria Kolesnikova e Viktor Babariko.
"Hoje, em nome do Presidente da Ucrânia, foi realizada uma operação para o regresso de 114 civis que estavam detidos no território da República da Bielorrússia", afirmou o Centro de Coordenação para Prisioneiros de Guerra da Ucrânia na sua conta do Telegram.
Entre os libertados estão cinco ucranianos que estiveram presos sob acusações de espionagem e figuras públicas e políticas bielorrussas como Kolesnikova, Babarika e a jornalista Marina Zolotova, entre outros.
Lusa
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Ucrânia ataca importante refinaria de pretróleo da Rússia. Drones russos deixam partes de Odessa sem eletricidade e água
Os ataques russos voltaram a afetar a Ucrânia esta madrugada de sexta-feira. Em Odessa, um ataque aéreo danificou vários edifícios e deixou partes da cidade sem eletricidade e sem água.
Por outro lado, as forças ucranianas atingiram uma das cinco maiores refinarias de petróleo da Rússia, a Slavneft-YANOS, na cidade de Yaroslavl, também na madrugada desta sexta-feira.
Zelensky discute reconstrução com representantes dos Estados Unidos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou esta quarta-feira por videoconferência sobre a reconstrução do seu país com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, o enviado da Casa Branca Jared Kushner, e o diretor-geral da empresa BlackRock, Larry Fink.
A conversa "pode ser considerada a primeira reunião" do grupo de trabalho que irá elaborar o plano de reconstrução da Ucrânia, afirmou Zelensky nas redes sociais.
"Discutimos elementos-chave para a recuperação, diversos mecanismos e ideias para a reconstrução. Há muitas ideias que, com a perspetiva correta, podem ser bem-sucedidas na Ucrânia", defendeu.
Lusa
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Volodymyr Zelensky diz que "não tem o direito" de entregar territótrio à Rússia
Após um dia intenso de reuniões com vários parceiros europeus e da NATO, o presidente ucraniano prestou algumas declarações a jornalistas acerca da atual posição do país nas conversações rumo a uma possível paz com a Rússia.
De acordo com a Al Jazeera, que esteve presente numa conferência de imprensa online, Volodymyr Zelensky afirmou que a lei ucraniana e internacional não permitem a concessão de território, que tem sido pretensão russa nas negociações de paz, nomeadamente no que diz respeito à região do Donbass.
"Não temos o direito [de ceder território], pela lei ucraniana, a nossa constituição ou a lei internacional", disse, acrescentando ainda que os ucranianos também não têm "o direito moral de o fazer".
As declarações do chefe de Estado ucraniano surgem numa altura em que as reações russas que se vão conhecendo à versão do plano de paz norte-americano revista com o lado ucraniano indicam que as duas partes estão ainda longe de chegar a um entendimento — e num momento em que Moscovo tem progressivamente intensificado os ataques à Ucrânia.
Exército ucraniano recupera controlo de aldeia na região de Dnipropetrovsk
O Exército ucraniano disse este domingo que recuperou o controlo da aldeia de Tikhe, na região central de Dnipropetrovsk, território que a Rússia anunciou ter capturado no dia 21 de novembro deste ano.
A 67.ª Brigada Mecanizada do Exército da Ucrânia reportou a libertação de Tikhe através de uma publicação na sua página de Facebook, em que afirma que os soldados conseguiram expulsar o inimigo da aldeia e "limpá-la dos invasores", graças às suas ações "coordenadas e precisas", bem como à sua "corajosa execução".
Em 21 de novembro, os russos tinham anunciado a captura de Tikhe e Vidradne, na região de Dnipropetrovsk.
Lusa
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Zelensky discute plano de paz com emissários dos EUA. Presidente ucraniano reúne-se com líderes europeus na segunda-feira
O presidente ucraniano confirmou este sábado nas redes sociais que falou com Steve Witkoff e Jared Kushner, os principais emissários de Donald Trump para os esforços de paz na guerra contra a Rússia.
Numa publicação na sua página na rede X, Volodymyr Zelensky referiu que a conversa telefónica com os representantes norte-americanos foi "construtiva" e serbiu para falar de "pontos-chave que podem garantir um fim ao banho de sangue e eliminar a ameaça de uma nova invasão" por parte da Rússia no futuro.
"A Ucrânia está determinada em continuar a trabalhar em boa-fé com o lado norte-americano para alcançar genuinamente a paz", escreveu o líder ucraniano, deixando ainda um agradecimento a Donald Trump pela sua "abordagem intensiva às negociações".
Para segunda-feira, está já marcado um encontro em Londres entre Zelensky e as principais lideranças europeias. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz vão estar presentes.
Forças de Kiev atacam refineria de Riazán a 200 quilómetros de Moscovo
A Ucrânia atacou este sábado a refinaria de Riazán, a cerca de 200 quilómetros de Moscovo, com o objetivo de "minar o potencial" militar da Rússia, informou o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia.
Segundo avança a agência de notícias Efe, a extensão dos danos está ainda por determinar.
"As forças de defesa continuam a tomar medidas para minar o potencial militar-económico dos agressores russos", garante o comunicado, citado pela Efe.
Lusa
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Portugal afasta aumento notável da contribuição para financiamento ucraniano
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Rangel, afastou esta sexta-feira a possibilidade de um "aumento notável" da contribuição portuguesa para o financiamento da Ucrânia, embora sublinhado a exigência dos dois esquemas possíveis.
Questionado sobre se Portugal está disposto a continuar a apoiar a Ucrânia mesmo que isso implique aumentar substancialmente a contribuição portuguesa para o orçamento europeu, Rangel sublinhou que as opções equacionadas não preveem um "aumento sensível ou notável da contribuição portuguesa".
Washington e Kiev apontam que "qualquer progresso real" para paz depende de Moscovo
Washington e Kiev frisaram esta sexta-feira que "qualquer progresso real" rumo à paz na Ucrânia dependerá da disposição da Rússia, enquanto anunciavam que as negociações entre as delegações norte-americanas e ucranianas na Florida vão continuar no sábado.
Os negociadores, que se reuniram esta sexta-feira pelo segundo dia consecutivo na Florida, divulgaram uma declaração conjunta que ofereceu um panorama geral do progresso que, segundo elas, foi alcançado.
"Ambas as partes concordaram que o progresso real rumo a qualquer acordo depende da vontade da Rússia em demonstrar um compromisso sério com a paz a longo prazo, incluindo medidas para a desescalada e o fim das mortes", pode ler-se no comunicado.
Criança morre em ataque russo com 137 drones. Há registo de vários feridos
As forças militares da Federação Russa atacaram território ucraniano com 137 drones desde a tarde de quinta-feira, segundo as autoridades de Kiev, e uma criança morreu e várias pessoas ficaram feridas na província Dnipropetrovsk (sudeste).
Daquelas aeronaves telepilotadas, 90 eram aparelhos 'kamikaze' (autodestrutivos) Shahed, de fabrico iraniano, tendo as defesas antiaéreas da Ucrânia destruído 80, enquanto outros 57 causaram danos em 13 localizações não especificadas pela Força Aérea ucraniana.
Um menino de 12 anos morreu num dos impactos, no distrito de Sinelnikove, ao passo que uma mulher de 37 anos e um homem de 39 ficaram feridos no distrito de Nikopol, igualmente atingidos no ataque com drone.
Lusa
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Chanceler alemão discute ativos russos na sexta-feira com Governo belga
O chanceler alemão, Friedrich Merz, desloca-se na sexta-feira a Bruxelas para discutir com o homólogo belga o plano da Comissão Europeia de aceder aos ativos congelados russos para financiar a Ucrânia, anunciou esta quinta-feira o Governo de Berlim.
O líder alemão adiou uma viagem à Noruega, que estava agendada para o mesmo dia, para estar presente num "jantar privado" com o primeiro-ministro belga, Bart de Wever, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, indicou um porta-voz do Governo alemão.
"Quero discutir (...) como podemos avançar com a proposta, que a Comissão já traduziu em textos legais", destacou Merz em conferência de imprensa na noite desta quinta-feira.
Lusa
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Coordenador da ONU admite que cessar-fogo na Ucrânia não está perto de acontecer
O coordenador humanitário da ONU para a Ucrânia, Matthias Schmale, admitiu esta quinta-feira que um cessar-fogo não está "sequer perto" de acontecer, negando qualquer otimismo de que a guerra esteja perto do fim.
"Não parece que estejamos perto de um cessar-fogo. A guerra continua sem tréguas e há uma destruição realmente significativa a acontecer, por um lado, nas infraestruturas e no setor energético, mas também nas vidas que estão a ser prejudicadas", afirmou, numa conferência de imprensa em Nova Iorque.
"Pessoas estão a ser mortas e feridas. Portanto, [a guerra] é implacável nesses termos. E houve momentos de otimismo cauteloso. Neste momento, não sinto qualquer otimismo de que nos estejamos a aproximar do fim desta terrível tragédia", sublinhou.
Lusa
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Cinco mortos após ataques russos na região de Donetsk e Kherson
As autoridades ucranianas denunciaram a morte de duas pessoas na região de Donetsk e três em Kherson na sequência de ataques russos durante a noite, que danificaram instalações de distribuição de energia em Odessa, no Mar Negro.
Duas das mortes ocorreram na cidade de Kostyantinivka, em Donetsk, localizada perto da linha da frente e que tem sido um dos objetivos das forças russas na região.
Em Kherson, na região que permanece sob controlo ucraniano, foram registadas três vítimas mortais.
Lusa
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Trump descreve encontro entre enviados dos EUA e Putin como "muito bom"
O Presidente norte-americano, Donald Trump, descreveu, esta quarta-feira, o encontro entre os seus enviados e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia, como "muito bom", sem adiantar mais detalhes sobre os próximos passos nas negociações.
"Ele gostaria de acabar com a guerra", destacou o presidente norte-americano sobre o seu homólogo russo, antes de esclarecer que esta foi a impressão que o seu enviado, Steve Witkoff, e o seu genro, Jared Kushner, transmitiram após reunirem com Putin.
"Veremos se isso acontece", acrescentou, referindo-se a um acordo para pôr fim ao conflito.
Lusa
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Equipa de Trump reúne-se quinta-feira em Miami com ucranianos sobre plano de paz
Os conselheiros do Presidente norte-americano, Donald Trump, vão reunir-se na quinta-feira em Miami com o principal negociador ucraniano, para novas conversações sobre o plano de paz entre Ucrânia e Rússia, revelou esta quarta-feira fonte da Casa Branca.
Segundo um alto responsável da administração Trump, que falou à agência Associated Press (AP) sob condição de anonimato, o enviado do republicano, Steve Witkoff, e o seu genro, Jared Kushner, vão reunir-se com o principal negociador da Ucrânia, Rustem Umerov, na quinta-feira, em Miami, para novas conversações.
Umerov reuniu-se esta quarta-feira em Bruxelas com os conselheiros de segurança dos líderes dos principais aliados europeus para os atualizar sobre os últimos contactos relativos ao plano de paz promovido pelos Estados Unidos.
Lusa
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Zelensky pede fim da guerra em vez de cessar-fogo temporário
O Presidente ucraniano apelou, esta terça-feira, para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
"O nosso objetivo comum é pôr fim à guerra, não apenas obter uma pausa nos combates. É necessária uma paz digna", declarou Zelensky em Dublin, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Zelensky, que se reuniu com o primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, elogiou as medidas dos Estados Unidos para acabar com a guerra e alcançar uma paz "decente e digna".
Lusa
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Kiev garante que continuam os combates em Pokrovsk
As Forças Armadas da Ucrânia garantiram, esta terça-feira, que os combates continuam na cidade Pokrovsk, importante polo de transportes no leste, apesar de a Federação Russa ter já reivindicado a tomada daquela localidade, após meses de ataques intensos.
"As operações de busca e assalto bem como de eliminação da presença inimiga nas zonas urbanas continuam em Pokrovsk", lê-se em comunicado do exército ucraniano.
Pouco antes da meia-noite, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, informou o presidente russo, Vladimir Putin, de que as cidades de Pokrovsk e Vovchansk, nas regiões de Donetsk e Kharkiv, respetivamente, foram tomadas pelos militares da Rússia.
Lusa
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Kremlin afirma que chegada de Witkoff à Rússia é um "dia importante para a paz"
O enviado especial do Kremlin, Kirill Dmitriev, afirmou, esta terça-feira, que a chegada à Rússia do enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, é um "dia importante para a paz" na Ucrânia.
"Dia importante para a paz: a equipa que tornou realidade o acordo de paz de Gaza do Presidente [Donald] Trump estará em Moscovo para avançar com a agenda de paz de Trump na Ucrânia", escreveu na rede social X.
Dmitriev, considerado um dos autores do plano de paz apresentado pelos Estados Unidos há duas semanas, fez este comentário horas antes do encontro entre Witkoff e o Presidente russo, Vladimir Putin.
Lusa
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Turquia reportou novo ataque contra navio de carga russo no Mar Negro
Um cargueiro com pavilhão russo foi atacado no Mar Negro, a 80 milhas da costa turca, reportou, esta terça-feira, a Direção de Assuntos Marítimos da Turquia.
O navio "MildVolga 2", navegando sob bandeira russa, foi atacado a 80 milhas náuticas (cerca de 180 quilómetros) ao largo da costa turca enquanto navegava da Rússia em direção à Geórgia com uma carga de óleo de girassol.
De acordo com as autoridades da Turquia, os 13 tripulantes do navio estão a salvo sendo que o navio não solicitou assistência.
Lusa
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Macron defende plano de paz com a Ucrânia e os europeus sentados à mesa
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou esta segunda-feira que um plano de paz só pode ser "finalizado" com a Ucrânia e os europeus "sentados à mesa".
Um plano de paz entre a Rússia e a Ucrânia só poderá ser finalizado com Kiev e os europeus "sentados à mesa", declarou esta segunda-feira Emmanuel Macron, durante uma conferência de imprensa com o seu homólogo Volodymyr Zelensky, em Paris.
"Não existe, em rigor, um plano finalizado hoje sobre as questões territoriais. Só poderá ser finalizado pelo Presidente Zelensky", afirmou Macron, acrescentando que "mediadores americanos viajarão para Moscovo nas próximas horas".
Lusa
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União Europeia alerta para perigo de escolher caminho "mais fácil" para paz com rendição do país agredido
A União Europeia (UE) alertou, esta segunda-feira, para o perigo de concentrar na Ucrânia toda a pressão das negociações para um cessar-fogo, na sequência da reunião entre Washington e o Kremlin, prevista para terça-feira.
"Tenho o receio de que toda a pressão venha a ser exercida sobre o lado mais fraco, uma vez que a rendição da Ucrânia é a maneira mais fácil de acabar com esta guerra", disse a alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, em conferência de imprensa em Bruxelas.
Na terça-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, vai encontrar-se com Steve Witkoff, o enviado especial do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, para as negociações de paz do conflito na Ucrânia, iniciado com uma invasão da Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Lusa
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União Europeia diz que pode ser "semana crucial" para paz negociada sem europeus
A alta representante para a Política de Segurança considerou, esta segunda-feira, que esta semana "pode ser crucial" para alcançar um acordo que acabe com o conflito na Ucrânia, mas criticou que a União Europeia (UE) esteja ausente das negociações.
"Esta semana pode ser crucial para a diplomacia", disse Kaja Kallas, à entrada para uma reunião ministerial em Bruxelas, capital da Bélgica e sede das principais instituições da UE.
A alta representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança do bloco comunitário europeu reconheceu que houve "discussões difíceis, mas produtivas" entre as autoridades ucranianas e dos Estados Unidos da América (EUA), para alterar a proposta de plano de paz que incluía 28 pontos iniciais, nomeadamente a cedência à Rússia dos territórios ocupados.
Lusa
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Trump acredita que há "boas hipóteses" de um acordo entre Kiev e Moscovo
O Presidente norte-americano considerou este domingo que há "boas hipóteses" de se chegar a um acordo para pôr fim ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, na sequência das negociações entre uma delegação norte-americana e ucraniana na Florida.
"Penso que a Rússia gostaria que isto acabasse, e penso que a Ucrânia, sei que a Ucrânia gostaria que isto acabasse", declarou Donald Trump a bordo do Air Force One (avião presidencial).
Donald Trump divulgou recentemente um plano de paz considerado por várias diplomacias europeias como muito favorável a Moscovo.
Lusa
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Rubio diz que reunião foi produtiva, mas que "ainda há muito trabalho a ser feito". Ucrânia agradece os esforços dos EUA
Após uma tarde de reunião entre autoridades dos EUA e da Ucrânia, o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio disse aos jornalistas que a sessão foi produtiva, mas "ainda há trabalho a ser feito" na busca por um acordo de paz.
"Não se trata apenas dos termos que põem fim aos combates", disse Rubio, citado pela Associated Press. "Trata-se também dos termos que estabelecem a prosperidade a longo prazo para a Ucrânia. ... Acho que hoje estamos a construir isso, mas ainda há muito trabalho a ser feito", explicou.
Correio da Manhã
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Conversações entre Kiev e EUA na Florida não foram fáceis, afirma fonte ucraniana
As negociações entre responsáveis ucranianos e norte-americanos sobre o plano de Washington para encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia não foram fáceis, avançou este domingo uma fonte próxima da delegação ucraniana à agência France-Presse (AFP).
"O processo não é fácil porque a busca por soluções continua", disse a fonte, referindo, no entanto, que a discussão foi "construtiva" e que "todos desejam um resultado concreto para ter matéria para negociações futuras entre os Estados Unidos e a Rússia".
Enviados de Kiev e representantes norte-americanos estiveram este domingo reunidos na Florida, nos Estados Unidos (EUA), para discutir o plano de paz impulsionado por Washington para a guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022.
Lusa
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Um morto e 11 feridos em Kiev em novo ataque russo com drones
Pelo menos uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas no sábado à noite perto da capital ucraniana, Kiev, em consequência de um novo ataque com drones atribuído à Rússia, avançou a agência noticiosa France-Presse (AFP).
Zelensky considera viável alcançar acordo para o fim da guerra "nos próximos dias"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou este sábado que considera "viável" alcançar "nos próximos dias" um acordo para um "fim digno" da guerra com a Rússia.
"Os norte-americanos estão a mostrar uma abordagem construtiva e é possível que nos próximos dias sejam concretizados os passos para determinar como pôr um fim digno à guerra" afirmou Zelensky, no seu habitual discurso ao fim de cada dia.
Lusa
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Negociadores de Zelensky a caminho de Washington para discutir plano de paz
O presidente ucraniano anunciou que uma delegação encabeçada pelo secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia está a caminho dos EUA para discutir o plano de paz desenhado por Donald Trump.
Numa publicação na rede social X, Volodymyr Zelensky explicou que o objetivo passa por "elaborar de forma rápida e substancial as medidas necessárias para pôr fim à guerra". O encontro deverá ter lugar este domingo. "A Ucrânia está a trabalhar por uma paz digna", sublinhou.
A viagem da delegação ucraniana acontece num contexto de cada vez maior pressão por parte de Washington para pôr fim à guerra, e após notícias virem a público de que Donald Trump se prepara para reconhecer os territórios da Crimeia, Lugansk e Donetsk como parte da Federação Russa — algo que o lado ucraniano já reiterou por diversas vezes ser uma linha vermelha.
Paulo Rangel saúda avanços mas reitera necessidade de envolver Europa e Kiev
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, saudou, esta sexta-feira, os aparentes avanços positivos nas negociações com vista a um cessar-fogo na Ucrânia, mas voltou a sublinhar que qualquer acordo tem de envolver os ucranianos e os países europeus.
"Saudamos vivamente que haja um esforço enorme para fazer aqui uma aceleração nos processos de paz. Até este momento, o que nós temos é conversações diretas entre os Estados Unidos e a Rússia, conversações diretas entre os Estados Unidos e a Ucrânia. O que nos dizem os parceiros ucranianos é que tem havido progressos muito positivos. E, portanto, nós, obviamente, estamos satisfeitos com isso", disse Paulo Rangel.
"Agora, é fundamental nunca esquecer que uma solução para a Ucrânia só pode ser feita com a Ucrânia e uma solução que tem de envolver necessariamente, é imperativa, não há outra forma, a União Europeia" e outros países europeus, como o Reino Unido, a Noruega ou a Turquia, acrescentou o chefe da diplomacia portuguesa, que falava à agência Lusa em Barcelona, Espanha, à margem da reunião anual da União pelo Mediterrâneo (UpM).
Lusa
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Putin saúda posição da Hungria e Orbán mantém importações de energia
O Presidente russo, Vladimir Putin, saudou,e sta sexta-feira, a posição da Hungria sobre a guerra na Ucrânia ao receber em Moscovo o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que prometeu continuar a comprar petróleo e gás à Rússia.
"Conheço a sua posição equilibrada sobre a questão ucraniana", declarou Putin a Orbán, que, no seio da União Europeia (UE), se opõe às sanções contra a Rússia e critica o apoio a Kiev.
Orbán reafirmou que a Hungria continuará a comprar produtos energéticos à Rússia, apesar das sanções decretadas pela UE por causa da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
"Gostaria de reafirmar que o abastecimento de energia proveniente da Rússia constitui atualmente a base do fornecimento de energia da Hungria e assim continuará a ser no futuro", declarou Orbán, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Lusa
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Rússia diz ver com bons olhos "alguns pontos" do plano de paz atualizado
O Kremlin já terá visto a versão mais recente do plano de paz dos EUA para a guerra na Ucrânia. De acordo com a norte-americana NBC, o britânico The Guardian e a Agence France-Presse, que citam declarações de um dos principais assessores de Putin à TV estatal, o plano já terá sido visto "informalmente" e será discutido no encontro entre o Presidente russo e Steve Witkoff, enviado especial de Donald Trump.
Yuri Ushakov afirmou que o plano ainda não foi alvo de "análise séria", estando essa discussão agendada para quando Vladimir Putin se econtrar com Witkoff.
Ushakov terá ainda acrescentado que "alguns pontos" do plano revisto vão de encontro às pretensões de Moscovo, enquanto outros requerem uma discussão entre as partes.
As declarações do membro do Kremlin surgem no seguimento de Ucrânia e EUA terem chegado a um "entendimento", afirmou Kiev, quanto ao plano, que numa primeira fase foi negociado entre Washington e Moscovo, sem a participação dos ucranianos.
A proposta não foi ainda oficialmente divulgada, mas os seus principais pontos circulam na imprensa desde a última semana.
Rússia reclama abate de 33 drones ucranianos durante a noite
As defesas aéreas da Rússia abateram durante a noite de terça-feira 33 drones ucranianos sobre quatro regiões do país, levando à suspensão do funcionamento de alguns aeroportos, disse esta quarta-feira o Ministério da Defesa russo nas redes sociais.
De acordo com o relatório militar russo, o maior número de abates ocorreu na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, onde 13 aeronaves não tripuladas (drones) foram intercetadas e destruídas.
Os restantes drones foram abatidos nas regiões de Voronezh (dez), Lipetsk (quatro) e Bryansk, bem como sobre as águas do Mar Negro (cinco), ao largo da Península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Lusa
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Trump anuncia visita do enviado da Casa Branca a Moscovo
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, esta terça-feira, que o enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, vai deslocar-se a Moscovo para discutir os "poucos pontos de discórdia" que impedem um acordo para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
O líder norte-americano indicou, na rede Truth Social, que espera reunir-se ele próprio com o homólogo russo, Vladimir Putin, e com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, mas "apenas quando o acordo para pôr fim a esta guerra estiver concluído ou se tiver chegado à fase final" das negociações.
Trump referiu que Witkoff será acompanhado em Moscovo pelo secretário do Exército, Dan Driscoll, que recentemente se juntou aos esforços de Washington neste dossiê.
Lusa
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Turquia propõe "contacto direto" entre Kiev e Moscovo em Istambul
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, propôs, esta terça-feira, "facilitar um contacto direto" em Istambul entre a Rússia e a Ucrânia para se alcançar um cessar-fogo "justo e duradouro".
O chefe de Estado turco, que participava numa videoconferência de apoio à Ucrânia com 35 países, reiterou que está em contacto com ambas as partes no conflito, segundo um comunicado do seu gabinete de comunicação publicado na rede social X.
"Nesta reunião, o nosso Presidente declarou que a Turquia prosseguirá os seus esforços diplomáticos para facilitar um contacto direto entre as partes, a fim de alcançar uma paz justa e duradoura o mais rapidamente possível".
Lusa
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Zelensky está "pronto para avançar" com plano norte-americano para terminar com a guerra
O Presidente ucraniano disse, esta terça-feira, aos aliados que estava pronto para avançar com o plano de paz norte-americano para acabar com a guerra, mas que este ainda continha "pontos sensíveis" que desejava discutir com o homólogo norte-americano, Donald Trump.
"Este quadro está sobre a mesa e estamos prontos para avançar juntos", disse Volodymyr Zelensky aos líderes da chamada "Coligação dos Dispostos", que, esta terça-feira, realizou uma reunião por videoconferência, de acordo com uma cópia do seu discurso, citado pelas agências internacionais e pelo 'site' oficial da presidência ucraniana.
O líder ucraniano afirmou que, após as reuniões entre ucranianos, europeus e norte-americanos convocadas no domingo em Genebra (Suíça) e a reunião desta terça-feira, com os aliados de Kiev, a Ucrânia está preparada para avançar em conjunto com os Estados Unidos e com a Europa com a versão atualizada do acordo de paz.
Lusa
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Marcelo Rebelo de Sousa alerta que procura de resultado "muito imediato" pode criar "problema muito grave"
O Presidente da República alertou, esta terça-feira, a propósito das negociações para a paz na Ucrânia, que a procura de um resultado "muito imediato" pode criar "um problema muito grave" a prazo.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava à saída de uma conferência sobre o 25 de Novembro de 1975, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, não comentou em concreto os contactos em curso nem as posições das duas partes, Ucrânia e Rússia, mas referiu que "há vários processos em simultâneo a decorrer".
"Há contactos entre vários estados, há contactos que envolvem a União Europeia, que são também muitos estados. E tudo decorre a uma velocidade grande. Eu nesses momentos eu gosto só de recordar princípios", acrescentou.
Lusa
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Trump confia que acordo com Kiev e Moscovo está "muito perto"
O Presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou, esta terça-feira, confiança de que um acordo para o fim do conflito na Ucrânia está "muito perto", numa fase de intenso diálogo de Washington com Kiev e Moscovo.
"Não é fácil, mas penso que estamos muito perto de um acordo. Veremos", afirmou o líder norte-americano na Casa Branca, à margem da cerimónia anual do indulto de perus do Dia de Ação de Graças.
Donald Trump reconheceu que pensava que um acordo "seria mais fácil", mas insistiu que os seus esforços estão a registar progressos.
Lusa
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Von der Leyen e Costa elogiam negociações e garantem manter pressão sobre Rússia
Os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu saudaram, esta terça-feira, a presença dos Estados Unidos na reunião de países aliados da Ucrânia e garantiram que Bruxelas vai continuar a exercer pressão sobre a Rússia.
António Costa, presidente do Conselho Europeu, destacou na rede social X que a reunião da chamada "Coligação dos Dispostos" foi "muito proveitosa".
"Foi bom ouvir o Presidente Volodymyr Zelensky e Marco Rubio (secretário de Estado norte-americano) sobre a sua avaliação do processo de paz em curso", frisou.
Lusa
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Macron defende necessidade de garantir um exército ucraniano forte e sem limitações
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu, esta terça-feira, a necessidade de garantir a existência de "um exército ucraniano forte" e "sem limitações", afirmando ainda que não há um desejo de cessar-fogo do lado russo.
O chefe de Estado francês disse no final de uma reunião com os países aliados de Kiev, a chamada "Coligação dos Dispostos", que, esta terça-feira, decorreu por videoconferência, que a paz pode ser mantida "dissuadindo qualquer nova agressão", sublinhando que para tal é necessário "um exército ucraniano forte".
"As discussões em Genebra mostraram que não deve haver limites para o exército ucraniano. Planeámos tudo o que é necessário para o fazer", disse, referindo-se às negociações que decorreram durante o passado fim de semana entre europeus, norte-americanos e ucranianos na cidade suíça.
Lusa
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Kiev alvo de ataque russo. Vários prédios residenciais foram atingidos
Kiev foi alvo de um ataque russo na madrugada desta terça-feira. As primeiras explosões foram ouvidas pela 1h00 locais (23h de segunda-feira, em Lisboa), indica o Kiyv Independent.
No distrito de Pechersky, vários prédios residenciais indenciaram-se, depois de terem sido atingidos por drones russos.
Mais cedo, as autoridades ucranianas alertaram para uma ameaça de mísseus balísticos em Kiev. A Força Aérea da Ucrânia também avisou sobre uma ameaça de mísseis a todo o país, depois de terem sido vistos bombardeiros MiG-31 a descolarem de bases aéreas russas.
Zelensky garante que plano de paz dos EUA já não tem 28 pontos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantou, esta segunda-feira, que, após negociações em Genebra entre Kiev e Washington, o "pano de paz" inicialmente proposto pelos norte-americano passou a ter menos pontos, acrescentando que ainda há trabalho a ser feito.
"Hoje, a nossa delegação regressou de Genebra após conversações com o lado norte-americano e parceiros europeus, e agora a lista de medidas necessárias para pôr fim à guerra pode tornar-se viável. A partir de agora, depois de Genebra, há menos pontos, não mais 28, e muitas coisas corretas foram tidas em conta neste plano", garantiu Zelensky, durante o habitual vídeo diário dirigido à nação.
Segundo o governante, citado pela agência de notícias Ukrinform, ainda há trabalho a ser feito para tornar o documento final satisfatório.
Lusa
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Rússia rejeita alterações europeias ao plano de paz de Trump
A Rússia rejeitou, esta segunda-feira, as modificações introduzidas pelos países europeus ao plano de paz para a Ucrânia apresentado pelos Estados Unidos.
"Tomámos conhecimento do plano europeu que, à primeira vista, é absolutamente não construtivo, não nos convém", disse o conselheiro presidencial para os assuntos internacionais, Yuri Ushakov, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Os Estados Unidos propuseram na semana passada um plano para acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
Lusa
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"Uma base para a paz": Putin e Erdogan falaram ao telefone sobre acordo de paz
Moscovo revelou esta segunda-feira que Vladimir Putin e o seu homólogo turco falaram ao telefone sobre o plano de paz para a Ucrânia divulgado na imprensa no final da semana passada.
Em comunicado divulgado na página do Kremlin, é referido que a conversa girou em torno de assuntos relativos "à cooperação bilateral" entre os Rússia e Turquia, e passou pelo recentemente formulado plano norte-americano, negociado com Moscovo.
O Presidente russo terá afirmado que a proposta, "na versão revista" pela Rússia, é consistente com o que foi discutido na cimeira que juntou Putin e Donald Trump no Alasca, em agosto, e que pode "em princípio, formar a base para um acordo de paz definitvo".
"Na versão revista" será, contudo, o termo-chave, uma vez que não é claro que a posição do Kremlin se mantenha face às alterações que o acordo deverá sofrer, na sequência das conversações entre os EUA e o lado ucraniano que tiveram lugar no domingo, em Genebra, e que se deverão prolongar ao longo dos próximos dias (estando até em cima da mesa a possibilidade de uma nova ida de Zelensky a Washington).
Erdogan, pela sua parte, terá reafirmado a vontade da Turquia em "fornecer toda a assistência" ao processo negocial entre Moscovo e Kiev.
Zelensky alerta contra risco de reconhecer à Rússia "o que roubou"
Volodymyr Zelensky disse esta segunda-feira que a Ucrânia conseguiu manter “pontos muito sensíveis” em cima da mesa de negociações sobre o plano de paz negociado entre EUA e Rússia e que veio a público na semana passada.
Falando a partir de Kiev ao parlamento da Suécia, Zelensky voltou a sublinhar como linha vermelha o reconhecimento de território conquistado pela Rússia ao longo dos últimos quase quatro anos.
“Putin quer reconhecimento legal pelo que roubou, quebrando o princípio da integridade e soberania territorial. (...) [E quer isto] não só da Ucrânia como do resto do mundo, o que é muito perigoso”, afirmou o presidente ucraniano, citado pela BBC.
Numa altura em que a evolução da linha da frente aponta para um ascendente de Moscovo no conflito, o líder ucraniano referiu-se ao momento atual como “crítico” para a Ucrânia e reiterou a vontade de manter aberto o diálogo com os aliados ocidentais do país. “A Ucrânia está a trabalhar de perto com os EUA e outros parceiros europeus para definir os próximos passos”, disse.
Quatro mortos e 17 feridos em ataque russo a Kharkiv
Quatro pessoas morreram e 17 ficaram feridas num ataque russo a Kharkiv, indicou domingo o presidente da câmara da segunda cidade mais populosa da Ucrânia antes da invasão lançada por Moscovo em fevereiro de 2022.
Zelensky agradece esforços dos EUA e Europa, mas distancia-se dos planos de paz propostos
O presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, reiterou que a Rússia começou a guerra e "só a Rússia é que recusa terminá-la". Zelensky garante estar grato aos EUA e a todos os países da Europa, do G7 e do G20 que estão "a ajudar a defender a vida", no entanto, distancia-se dos planos de paz realçando o "objetivo principal - parar a guerra da Rússia e preveni-la de alguma vez recomeçar".
"Tudo deve funcionar da forma correta - para que a guerra termine verdadeiramente e não aconteça outra vez", lê-se no comunicado divulgado por Zelensky na rede social X.
Correio da Manhã
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Trump afirma que novo plano de paz não é a "oferta final" para a Ucrânia
O novo plano de paz avançado pela Casa Branca não é a oferta final de Washington à Ucrânia, disse Donald Trump este sábado, segundo o Kyiv Independent.
O plano de 28 pontos, criado pelo enviado especial Steve Witkoff em colaboração com o assessor do Kremlin Kirill Dmitriev, convida a Ucrânia a fazer concessões territoriais à Rússia, diminuir o tamanho do exército e assumir o compromisso constitucional de nunca aderir à NATO.
As declarações do presidente norte-americano indicam que ainda há espaço para negociações. Se o presidente Zelensky recusar aceitar os termos, "então ele pode continuar a lutar com todas as suas forças", acrescentou Trump.
Correio da Manhã
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Líbano pronto para negociar acordo que acabaria com ataques israelitas
O Líbano está pronto para negociar um acordo que acabe com os ataques israelitas ao país e retire Israel de cinco colinas fronteiriças que ocupou desde o fim da guerra com o Hezbollah, disse esta sexta-feira o Presidente libanês.
Numa declaração televisiva, por ocasião do Dia da Independência, Joseph Aoun acrescentou que as tropas libanesas estão prontas para ocuparem posições em todos os pontos de onde as tropas israelitas se retirarem.
No entanto, o Presidente adiantou que não estava para já claro se Israel aceitaria a oferta, pois esta ocorre num momento em que as forças israelitas intensificaram os seus ataques no Líbano.
Lusa
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Paulo Rangel critica plano de paz de Trump por não ter ouvido previamente Kiev
O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Paulo Rangel, criticou esta sexta-feira a proposta apresentada pelos Estados Unidos para pôr fim à guerra na Ucrânia por ter sido feita sem ouvir previamente as autoridades de Kiev.
Esta proposta "deveria resultar de uma audição prévia da Ucrânia, que não foi feita. Isso é um aspeto que nós, obviamente, criticamos", disse o chefe da diplomacia portuguesa.
Ucrânia corre o risco de "perder a dignidade" ou o apoio dos EUA: a resposta de Zelensky à proposta de paz de Trump
Num discurso de 10 minutos esta sexta-feira ao povo ucraniano, versando o plano de paz desenhado pelos Estados Unidos, Volodymyr Zelensky alertou que a Ucrânia pode enfrentar uma escolha muito difícil, entre perder a dignidade ou um parceiro fundamental, numa referência aos EUA, que estão a pressionar a Ucrânia a aceitar um plano para acabar com a guerra com a Rússia.
Rússia aconselha Zelensky a negociar já para não perder mais território
A presidência russa (Kremlin) advertiu esta sexta-feira o Presidente ucraniano de que deve negociar o fim da guerra, sob pena de a Ucrânia perder novos territórios, na sequência da divulgação de um plano de paz norte-americano.
"É melhor negociar e fazê-lo agora do que mais tarde. O espaço para tomar decisões para ele [Volodymyr Zelensky] reduz-se à medida que perde territórios" face à ofensiva das forças russas, afirmou o porta-voz do Kremlin.
Dmitri Peskov disse também que a Rússia não recebeu oficialmente os detalhes da proposta dos Estados Unidos, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Kiev afirma manter controlo de Kupyansk e acusa Rússia de desinformação
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Ucrânia assegurou esta quinta-feira que Kupyansk continua sob controlo das suas tropas, qualificando de "desinformação" o anúncio por Moscovo da captura daquela cidade bastião na província de Kharkiv, nordeste do país.
"Estão a ser realizadas medidas de contrassabotagem e operações especiais na cidade e nos seus arredores para detetar e eliminar grupos inimigos infiltrados de sabotagem e reconhecimento", refere o Estado-Maior em comunicado nas redes sociais.
As alegações sobre a captura de Vovchansk e Pokrovsk são "falsas", adianta e "esta desinformação" tem "o único objetivo de ocultar as pesadas perdas do Exército russo, que é obrigado a realizar constantes e devastadores ataques".
EUA admitem "termos generosos" à Rússia mas ameaçam com mais sanções
Os Estados Unidos admitiram esta quinta-feira terem proposto "termos generosos à Rússia" durante as negociações para o fim da guerra na Ucrânia, mas ameaçaram impor mais custos económicos se Moscovo continuar a ignorar os apelos de cessar-fogo.
Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, o representante norte-americano nas Nações Unidas, Mike Waltz, considerou imperativo acabar com a guerra e iniciar o processo de reconstrução, frisando que a diplomacia é o único caminho para uma paz duradoura e justa.
Sem mencionar o controverso plano de paz recentemente proposto pelos Estados Unidos, Waltz afirmou que, desde que Donald Trump chegou à Presidência norte-americana, Washington propôs "termos generosos à Rússia, incluindo o alívio das sanções", mas os combates continuaram.
Paz deve respeitar independência e soberania de Kiev, apela Zelensky
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou esta quinta-feira a uma paz que respeite independência e soberania do seu país, após um alto funcionário norte-americano lhe ter apresentado o plano de Washington para pôr fim à invasão russa.
"A Ucrânia precisa de paz. (...) Uma paz digna, para que as condições respeitem a nossa independência, a nossa soberania e a dignidade do povo ucraniano", disse Zelensky no seu discurso diário difundido através das redes sociais.
Antes, Zelensky reuniu-se em Kiev com o secretário do Exército norte-americano, Daniel Driscoll.
Pelo menos 22 pessoas continuam desaparecidas na cidade ucraniana de Ternopil
Pelo menos 22 pessoas continuam desaparecidas após o ataque aéreo russo contra a cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia, que matou 26 pessoas e feriu mais de 90, disse esta quinta-feira o presidente ucraniano.
O ataque ocorreu na quarta-feira sendo que Volodymyr Zelensky disse esta quinta-feira que os socorristas trabalharam durante toda a noite em Ternopil, e que ainda se mantêm as operações de busca e salvamento.
Vinte e duas pessoas ainda estão desaparecidas, acrescentou Zelensky numa mensagem difundida nas redes sociais, referindo que mais de 200 socorristas foram enviados para a cidade ucraniana.
Lusa
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Zelensky responsabiliza Rússia por sabotagem ferroviária na Polónia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apontou esta quarta-feira uma "ligação russa" nos recentes atos de sabotagem contra linhas férreas na Polónia, após uma conversa telefónica com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
Zelensky escreveu nas redes sociais que a convicção de Kiev é a de que "todos os factos indicam que há uma ligação russa por trás disto tudo", acrescentando que "ninguém, além da Rússia, está interessado nisto".
A linha férrea sabotada no fim de semana é utilizada para o envio de equipamento militar polaco para a Ucrânia.
Varsóvia responsabilizou dois cidadãos ucranianos que, segundo as autoridades polacas, terão atuado sob ordens russas.
Segundo Zelensky, Tusk partilhou detalhes fornecidos pelas agências de segurança e serviços de informações polacos, indicando que a rede social Telegram terá sido usada para organizar os atos subversivos e lançar uma campanha de desinformação contra a Ucrânia.
Durante a chamada telefónica, o chefe do Governo polaco apresentou também condolências pela morte de pelo menos 20 pessoas num bombardeamento russo na madrugada desta quarta-feira contra a cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia.
Declarado estado de emergência em Donetsk após ataques de drones ucranianos
As autoridades de Donetsk, anexada por Moscovo em 2022, declararam esta quarta-feira o estado de emergência na região devido a ataques maciços de drones por parte das forças ucranianas na segunda-feira.
"Como resultado de um ataque maciço de drones às centrais térmicas de Zuyevskaya e Starobeshevo (...) que resultou na destruição de instalações de produção de energia, é declarado o estado de emergência", afirmou o decreto, citado pela agência de notícias russa TASS.
Anteriormente, as autoridades da região sob tutela de Moscovo também comunicaram cortes de água devido aos ataques de Kiev.
Na segunda-feira, ataques com drones ucranianos deixaram cerca de 500.000 habitantes na região de Donetsk sem eletricidade, informou o governador, Denis Pushilin.
O responsável acrescentou que, enquanto as forças ucranianas atacam as estruturas energéticas de Donetsk, as forças russas aumentam a sua zona de controlo na linha da frente, incluindo nas proximidades do reduto estratégico de Pokrovsk.
No mesmo dia, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) informou que três reatores de duas centrais nucleares ucranianas estão a operar com capacidade reduzida há dez dias, após um ataque atribuído à Rússia.
O principal alvo dos ataques em território inimigo, segundo as autoridades ucranianas, são as infraestruturas energéticas, contra as quais, nas últimas semanas, Kiev tem utilizado não só aviões não tripulados, mas também mísseis de fabrico próprio.
Estes ataques que visam este tipo de estruturas tem sido recorrente por ambos os lados do conflito, num momento em que se aproxima o inverno que costuma ser rigoroso nesta zona do globo.
Espanha desbloqueia 615 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia
Espanha vai desbloquear nas próximas semanas 615 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia, no âmbito de acordos bilaterais e de mecanismos criados no seio da NATO e da União Europeia, anunciou esta terça-feira o executivo espanhol.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, numa conferência de imprensa na sede do Governo espanhol, em Madrid, ao lado do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que visitou esta terça-feira Espanha.
Ucrânia atinge alvos militares na Rússia com mísseis ATACMS
O exército ucraniano anunciou que atingiu, esta terça-feira, alvos militares na Rússia com mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA, avança a Reuters. Segundo a mesma fonte, o ataque foi definido pela Ucrânia como um "desenvolvimento significativo".
Correio da Manhã
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Presidente ucraniano vai à Turquia para tentar continuar conversações de paz
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta terça-feira que vai à Turquia amanhã para tentar reavivar as conversações de paz e retomar as trocas de prisioneiros com a Rússia.
Rússia reclamou abate de 31 drones ucranianos em regiões de fronteira
As defesas aéreas russas abateram 31 drones ucranianos sobre oito regiões da Rússia, obrigando à suspensão das operações em dois aeroportos, disse esta terça-feira o Ministério da Defesa de Moscovo através das redes sociais.
Zelensky assina em França contrato para a compra de 100 aviões de combate Rafale
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, assinou esta segunda-feira em Paris um acordo para a compra de até 100 aviões de combate Rafale a França, além de sistemas de defesa aérea e drones. Fontes da Presidência francesa divulgaram o conteúdo da carta de intenções, assinada por Zelensky e pelo presidente francês Emmanuel Macron na base aérea de Villacoublay, a vinte quilómetros a sudoeste de Paris.
Trump anuncia sanções e aumento de tarifas de 500% para países que fizerem negócios com a Rússia
O presidente norte-americano anunciou este domingo que o Partido Republicano está a preparar um novo pacote de sanções contra países que fizerem acordos comerciais com a Rússia.
"Fui eu que sugeri, qualquer país que faça negócios com a Rússia vai ser duramente sancionado", disse citado pela Reuters Donald Trump, acrescentando que o Irão poderá ser um dos países sancionados.
De acordo com a Bloomberg, entre as sanções apoiadas pela Casa Branca estará um aumento de 500% nas tarifas contra países com laços económicos com Moscovo.
Forças ucranianas reclamam corte de rota logística russa em Pokrovsk
As forças de defesa ucranianas reclamaram este sábado o corte de uma rota logística das tropas russas nos arredores de Pokrovsk, na região leste do país, fazendo explodir uma estrada, informou o 7.º Corpo Aerotransportado.
"As forças de defesa estão a cortar as rotas logísticas do inimigo nos arredores de Pokrovsk. Como resultado do ataque aéreo, a estrada que liga Selydove a Pokrovsk foi destruída. Isto impediu os russos de utilizarem esta rota para se infiltrarem em Pokrovsk com veículos ligeiros", segundo uma mensagem publicada na rede Facebook.
Lusa
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UE "não vai permitir que a indiferença se instale", promete a presidente do Parlamento Europeu após ataques em Kiev
Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, garantiu esta sexta-feira que não vai "permitir que a indiferença se instale" nas respostas europeias aos ataques russos contra a Ucrânia, condenando a agressão da Rússia a Kiev durante a madrugada desta sexta-feira.
"Cenas terríveis em Kiev após o bombardeamento contínuo e indiscriminado de áreas residenciais pela Rússia na noite passada. Os meus pensamentos estão com as vítimas, incluindo as crianças e as suas famílias. Mais pessoas inocentes foram forçadas a pagar o preço final pela guerra da Rússia. Não permitiremos que a indiferença se instale e nunca aceitaremos a normalização da agressão. O Parlamento Europeu continuará ao lado do povo da Ucrânia enquanto luta pela sua liberdade", escreveu a responsável na rede social X.
Ataques russos a Kiev demonstram "desprezo pela humanidade", diz ministro da Defesa alemão
"É muito evidente e claro que Putin pretende tornar o Inverno o mais insuportável possível para a Ucrânia, destruir a moral e quebrar a resistência do povo ucraniano. Não está a conseguir", disse Boris Pistorius, ministro da Defesa alemão, em reação aos ataques russos a Kiev na madrugada desta sexta-feira.
O governante anunciou ainda que Berlim contribuirá com pelo menos 150 milhões de euros para a próxima Lista de Requisitos Prioritários da NATO para a Ucrânia, a fim de ajudar a financiar o envio de armas americanas para o país.
Pelo menos dois mortos e sete feridos em ataque russo a Odessa
Um novo ataque russo com drones (aeronaves telepilotadas) à cidade ucraniana Tchornomorsk, junto a Odessa, a sul, causou esta sexta-feira pelo menos dois mortos e sete feridos, afirmou o governador local, Oleg Kiper.
"Alguns dos feridos estão em estado grave", escreveu aquele responsável político na rede social Telegram, acrescentando que o ataque visou uma praça da cidade e atingiu lojas e automóveis.
A Federação Russa tem estado a levar a cabo este outono uma campanha de bombardeamentos contra as estações e subestações de produção e distribuição de eletricidade ucranianas que obrigam as autoridades do setor a fazer 'apagões' e a racionar os serviços.
Rússia declarou estado de emergência no porto de Novorossiysk após ataque
As autoridades do porto russo de Novorossiysk, um dos principais portos do Mar Negro, declararam esta sexta-feira o estado de emergência na cidade, após um ataque ucraniano com drones.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas e várias instalações petrolíferas ficaram danificadas, segundo o presidente da câmara de Novorossiysk, Andriy Kravchenko, numa mensagem divulgada através das redes sociais.
O ataque ucraniano com aparelhos aéreos não tripulados ocorreu durante a madrugada.
Zelensky reage a ataque russo com 430 drones e 18 mísseis. Presidente ucraniano promete resposta "de longo alcance"
Um ataque em grande escala com mísseis e 'drones' russos contra a capital ucraniana, causou esta madrugada quatro mortos e dezenas de feridos, afirmou Zelensky numa publicação deixada na Plataforma X, acrescentando que entre as vítimas estão crianças e uma mulher grávida.
"Este foi um ataque deliberadamente calculado, com o objetivo de causar o máximo de danos às pessoas e à infraestrutura civil", pode ler-se na publicação. O presidente ucraniano deu conta de que a Rússia lançou 430 drones e 18 mísseis nos ataques noturnos desta sexta-feira.
O jornal ucraniano, Kiev Independent, relata que o presidente da Câmara da capital já veio retificar que os ataques fizeram pelo menos seis mortos e 25 feridos.
Rússia lança ataque com mísseis e drones contra a capital da Ucrânia. Vários bairros da cidade com cortes de energia
A Rússia levou a cabo um "ataque em larga escala" com mísseis e drones contra a capital ucraniana na noite desta quinta-feira, relata o The Kyiv Independent. Há registo de vários bairros da cidade com cortes de energia.
Destroços de drones atingiram um prédio residencial de cinco andares no distrito de Dniprovskiy, de acordo com as autoridades ucranianas. Dezenas de mísseis balísticos foram também lançados contra várias regiões da Ucrânia, segundo a Força Aérea ucraniana.
Correio da Manhã
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Comissão Europeia desembolsa mais quatro mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia
A Comissão Europeia libertou esta quinta-feira a décima e última parte de quatro mil milhões de euros para apoiar macrofinanceira excecional à Ucrânia, na sequência do apoio acordado pelos países do G7, foi esta quinta-feira anunciado.
Em comunicado, o executivo comunitário europeu anunciou que os 4,1 mil milhões de euros deste valor, acordado pelos países do G7 (Estados Unidos da América, Reino Unido, Japão, Alemanha, França, Canadá e Itália, e também a União Europeia), e elevou para 5,9 mil milhões de euros o apoio prestado pelo bloco político-económico da Europa (com mais 1,8 mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo para a Ucrânia).
Rússia abateu 130 drones e Kiev denuncia mais ataques a estruturas elétricas
As defesas antiaéreas russas derrubaram esta quinta-feira130 drones (aeronaves telepilotadas) de asa fixa, e por isso com maior autonomia, sobre 10 regiões do território e também na anexada península da Crimeia, anunciou o Ministério da Defesa da Federação Russa.
Por seu turno, a principal empresa energética ucraniana, Ukrenergo, denunciou ataques russos a várias infraestruturas de três zonas, igualmente com drones, e registo de danos e 'apagões' em Dnipropetrovsk e Zaporijia.
"Desde as 23h00 de Moscovo (20h00, de Lisboa) de 12 de novembro até às 08h00 (05h00 de Lisboa) de 13 de novembro, os sistemas de defesa aérea intercetaram e destruíram 130 veículos aéreos não tripulados ucranianos de asa fixa", lê-se no comunicado oficial dos militares russos, publicado na rede Telegram.
Zelensky pede demissão dos ministros da Justiça e da Energia da Ucrânia devido a escândalo de corrupção
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu, esta quarta-feira, a demissão dos ministros da Justiça e da Energia, no âmbito do escândalo de corrupção descoberto pelas autoridades do país.
Zelensky pediu ao primeiro-ministro ucraniano, Svyrydenko que "solicitasse cartas de demissão desses ministros", avança o Guardian. O chefe de Estado não quer que estes dois ministros ocupem cargos de influência enquanto a investigação está em curso.
Rússia diz ter abatido 22 drones, um deles perto da capital
As defesas antiaéreas abateram esta quarta-feira 22 drones (aeronaves telepilotadas) ucranianos de asas fixas, em sete regiões diferentes da Federação Russa, e um dos derrubes destes aparelhos com mais autonomia aconteceu perto de Moscovo, anunciou o Ministério da Defesa russo.
Segundo comunicado oficial na rede social Telegram, oito dos drones foram intercetados e destruídos na região meridional de Rostov, perto da fronteira inimiga, enquanto os outros abates verificaram-se nas zonas de Stavropol (quatro), Oriol (três), Briansk (três), Tula (dois), Kaluga (um) e Moscovo (um).
O presidente da Câmara Municipal da capital russa, Serguei Sobianin, admitiu que a aeronave não tripulada tinha mesmo a direção da cidade.
Governo ucraniano afasta ministro da Justiça por suspeitas de corrupção
O Governo ucraniano afastou esta quarta-feira o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
"Esta manhã realizámos uma reunião extraordinária do Governo. Tomámos a decisão de afastar Herman Galushchenko do desempenho das suas funções de ministro da Justiça", escreveu a primeira-ministra, Yulia Sviridenko, na rede social X.
O parlamento ucraniano iniciou, na segunda-feira, o processo de demissão de Galushchenko, que, de acordo com uma investigação do Gabinete Anticorrupção da Ucrânia (NABU), esteve envolvido, enquanto ministro da Energia, numa rede que obteve pelo menos 100 milhões de dólares (86 milhões de euros) em comissões relacionadas com contratos adjudicados a empresas privadas por uma filial da empresa estatal de energia atómica Energoatom.
Kiev admite que 300 soldados russos entraram na cidade de Pokrovsk
As Forças Armadas da Ucrânia admitiram esta terça-feira que mais de 300 soldados russos entraram na cidade de Pokrovsk, um dos poucos bastiões ucranianos na província de Donetsk.
As autoridades ucranianas indicaram que as forças russas aproveitaram as condições meteorológicas adversas para intensificarem "com sucesso" os esforços para entrarem na cidade de Pokrovsk.
Ataque russo danifica infraestruturas em Odessa
Um novo ataque militar da Rússia, com drones (aeronaves telepilotadas), danificou esta terça-feira infraestruturas de fornecimento de energia e da empresa de caminhos de ferro ucraniana Ukrzaliznytsia, na região de Odessa (sul), informou o governador local, Oleg Kiper.
"Na sequência do ataque, houve vários incêndios nas infraestruturas energéticas", escreveu o responsável político na sua conta da rede social Telegram, adiantando que também foram atingidos escritórios e um depósito daquela companhia de transportes.
Desde o início do outono, a Rússia tem atacado, praticamente todas as noites instalações daquele género, o mesmo se passando com as forças armadas ucranianas, mais especificamente refinarias e instalações similares.
Rússia volta a atacar com mísseis hipersónicos Kinzhal e bateria de drones
As forças armadas russas voltaram esta segunda-feira a atacar a invadida Ucrânia com dois mísseis hipersónicos Kinzhal, cinco mísseis teleguiados S-300 e S-400 e um total de 67 drones (aeronaves telepilotadas), anunciou a Força Aérea ucraniana.
O comunicado não esclarece se os engenhos foram intercetados ou destruídos, adiantando-se no texto que ainda há que a verificar no terreno o resultado concreto e global deste mais recente ataque das forças militares da Federação Russa.
No setor dos drones, os responsáveis da Ucrânia esclareceram que 40 daqueles dispositivos eram do tipo 'kamikaze' (sem retorno) Shahed e que 52 dos 67 foram intercetados, tendo 15 deles sortido efeito em nove localizações distintas.
Kiev regista 196 combates com forças russas concentrados em Pokrovsk
A Ucrânia adiantou este domingo que, nas últimas 24 horas, foram registados 196 combates, a maioria deles concentrados na zona de Pokrovsk, onde as forças russas lançaram 73 ataques.
Os russos lançaram um ataque com mísseis e 54 ataques aéreos contra posições e zonas povoadas ucranianas, com 41 mísseis, 126 bombas aéreas guiadas e 5.276 drones 'kamikaze', e realizaram ataques de artilharia contra posições das forças de defesa da Ucrânia.
A conquista de Pokrovsk parece ter-se tornado uma prioridade para a Rússia devido à importância estratégica do local, que lhe permitiria lançar uma ofensiva para ocupar toda a região de Donetsk.
Lusa
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Kiev acusou Rússia de ataques com 80 drones durante a madrugada
As forças russas atacaram o território ucraniano durante a madrugada com 80 drones, dos quais 61 foram neutralizados, enquanto 18 atingiram sete locais diferentes, disseram as autoridades militares de Kiev.
Até ao momento não há registo de eventuais vítimas ou danos materiais, na Ucrânia.
Por outro lado, as forças ucranianas reclamaram um ataque contra território russo, que atingiu e danificou a central termoelétrica na região russa de Oryol.
Lusa
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