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São Paulo: Arrastão em bingo faz 36 vítimas

Um novo arrastão na área metropolitana da cidade brasileira de São Paulo deixou pelo menos 36 vítimas, que nada sofreram físicamente mas ficaram sem dinheiro e outros pertences. A acção dos criminosos desta feita ocorreu no centro de Osasco, cidade vizinha à capital paulista, numa residência que, na verdade, camuflava um bingo clandestino.

18 de julho de 2011 às 01:17

Três homens armados entraram no local como se fossem clientes, empunharam as armas e anunciaram tratar-se de um assalto. Os 30 clientes que na altura jogavam em máquinas de vídeo e os seis funcionários do local ficaram sem aproximadamente 2500 euros, telemóveis, relógios e uma máquina fotográfica.

Uma das vítimas ligou para a polícia assim que os assaltantes fugiram e agentes conseguiram interceptá-los numa rua próxima. Houve troca de tiros e um dos marginais ficou ferido sem gravidade e foi preso, enquanto os outros dois conseguiram fugir. Com o bandido preso foram encontrados o dinheiro e os objectos roubados, que ele escondia numa mochila.

Em poucos dias, foi o terceiro arrastão registado na área metropolitana de São Paulo. Na quarta-feira, cerca de 30 pessoas que assistiam a um jogo de futebol no telão de um restaurante do elegante bairro Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, foram assaltados por quatro homens armados. Eles levaram carteiras, telemóveis, relógios e jóias dos clientes e dos funcionários e fugiram em alta velocidade num carro também roubado.

Um dia depois, no também elegante bairro de Moema, zona sul de São Paulo, oito pessoas que passavam a pé em ruas da região foram assaltadas por três criminosos, que também estavam a pé. Depois de uma perseguição, os marginais foram presos e os objectos roubados foram recuperados.

Nos últimos tempos, arrastões como estes têm assustado os habitantes de vários bairros da cidade, particularmente as zonas mais nobres e onde residem pessoas de maior poder aquisitivo. Os alvos principais têm sido restaurantes e bares de alto padrão, onde as vítimas são apanhadas desprevenidas e onde nem a contratação de seguranças tem inibido a acção dos criminosos.

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