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‘Sim’ do Hamas a Trump acelera paz em Gaza

Movimento palestiniano disposto a libertar “todos os prisioneiros”.

05 de outubro de 2025 às 01:30

Ao fim de 729 dias, acendeu-se a luz da esperança para o fim do conflito na Faixa de Gaza. O Hamas aceitou boa parte das condições impostas por Donald Trump para um acordo de paz no território palestiniano e o primeiro-ministro israelita já manifestou total disponibilidade para começar a implementar o plano acertado com o presidente norte-americano esta semana na Casa Branca. “O Hamas está pronto para uma paz duradoura”, garantiu Donald Trump, que exige a Israel para parar “de imediato” os ataques em Gaza.

A ‘ordem’ não foi totalmente cumprida, Telavive continuou a bombardear o enclave, sobretudo a cidade de Gaza, mas ao fim da manhã de ontem as Forças de Defesa de Israel deixaram a promessa de que apenas passarão a usar a força em missões defensivas.

A promessa da libertação dos reféns, os que estão ainda vivos e os corpos dos que não resistiram a dois anos de cativeiro, e a aceitação da “administração de Gaza a um corpo de independentes (tecnocratas), com base no consenso nacional palestiniano e no apoio árabe e islâmico”, foram determinantes para Donald Trump considerar estarmos a falar de um acontecimento histórico, não só para devolver a paz à Faixa de Gaza como para pacificar o Médio Oriente. Não há ainda uma data para a libertação dos reféns nem dos presos (quer de soldados que estão nas mãos do Hamas, quer de palestinianos nas prisões de Israel), mas será logo que estejam reunidas as condições que o permitam.

“Neste momento, é demasiado perigoso fazê-lo. Já estamos a discutir os pormenores a serem resolvidos“, admitiu Trump. Por saber está, também, quando e como será feito o desarmamento do Hamas, que faz depender a deposição das armas da retirada total das forças israelitas da Faixa de Gaza, outra incógnita. Temas que serão agora discutidos entre as partes envolvidas no conflito e os mediadores, sob a supervisão de Donald Trump. Já a questão da criação de um Estado palestiniano deverá ficar para o fim da lista. Seja como for, depois do ataque do Hamas em solo israelita a 7 de outubro de 2023, nunca a paz esteve tão perto de chegar ao território palestiniano.

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