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Soviéticos libertaram Auschwitz há 80 anos

Morreram mais de 1,3 milhões de pessoas no maior campo de concentração nazi.

27 de janeiro de 2025 às 01:30

“Fotografávamos todos os prisioneiros no princípio, de todas as nacionalidades. Mas depois do prisioneiro 35 000, nunca mais fotografámos judeus, porque eram levados logo para as câmaras de gás”, contou, em entrevista, o prisioneiro polaco Wilhelm Brasse, que tinha sido obrigado a tirar fotografias tipo passe aos prisioneiros de Auschwitz, na Polónia ocupada, o maior e mais mortífero campo de concentração nazi. Foi libertado pelo Exército Vermelho faz hoje 80 anos.

Quando as forças soviéticas ali chegaram só encontraram sete mil presos, com aspeto moribundo, vítimas da fome, do frio e da doença. Não se sabe ao certo quantas pessoas foram para ali levadas, de comboio, em vagões superlotados, sem janelas, comida, água, casas de banho, cadeiras, aquecimento.

Nem todas sobreviveram à viagem. Outras eram imediatamente encaminhadas para as câmaras de gás. Calcula-se que entre 1940 e 27 de janeiro de 1945 terão sido mortos mais de um milhão de pessoas - 90% de origem judaica. Ainda há sobreviventes vivos, que hoje darão o seu testemunho.   

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