A edição de hoje
Decisão sobre habeas corpus foi adiada para abril.
A presidente do Supremo Tribunal brasileiro (STF), Carmen Lúcia, negou ontem que o tribunal tenha favorecido indevidamente o ex-presidente Lula da Silva ao conceder-lhe, na quinta-feira, um salvo-conduto que o livra da prisão até 4 de abril, data da próxima sessão do tribunal.
Carmen Lúcia declarou que o adiantado da hora e o cansaço dos juízes não permitiu continuar a sessão, que já durava há horas, e que analisava um pedido de habeas corpus que permitisse a Lula aguardar em liberdade o fim do processo no qual, em janeiro, foi condenado a 12 anos de cadeia por corrupção.
Segundo a juíza, Lula não pode ser privilegiado, mas também não deve ser prejudicado e, como o atraso na votação foi culpa dos magistrados, foi-lhe concedido o salvo-conduto até à sessão em que o caso será decidido, pois havia o risco de o tribunal que o condenou decretar a prisão no próximo dia 26.
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