A edição de hoje
“Não se pode negociar com certos tipos de ódio”, explicou Tyler Robinson sobre a sua intenção de matar o ativista conservador.
Tyler Robinson, o alegado assassino do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, confessou o crime ao namorado, justificando que “não se pode negociar com certos tipos de ódio”.
De acordo com os documentos da acusação, citados pelo ‘The New York Times’, antes de se entregar à polícia, Robinson enviou uma mensagem ao namorado, uma pessoa transgénero que está em processo de transição de homem para mulher, a pedir-lhe para ler uma mensagem que tinha deixado debaixo do teclado do computador, a qual dizia: “Tenho uma oportunidade para matar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”. “Não foste tu, pois não?”, respondeu o namorado. “Fui sim, desculpa”, admitiu Robinson. Questionado pelo companheiro sobre o motivo, o suspeito respondeu: “Estou farto de tanto ódio. Não se pode negociar com certos tipos de ódio’”.
O atirador, de 22 anos, foi, esta terça-feira, formalmente acusado de homicídio qualificado - crime passível de ser punido com a pena de morte - e outros seis crimes, incluindo obstrução à Justiça e manipulação de testemunhas, por ter pedido ao namorado para apagar as mensagens incriminatórias.
Entretanto, o vice-Presidente dos EUA, JD Vance, amigo pessoal de Charlie Kirk, substituiu na segunda-feira à noite o ativista assassinado no seu podcast semanal, emitido a partir da Casa Branca, tendo apelado à denúncia de todos os que celebraram publicamente a morte de Kirk. “Se virem alguém a festejar a morte de Charlie Kirk, denunciem-nos. Façam queixa aos seus patrões. Não existe civismo na celebração de assassinatos políticos”, afirmou.
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