Inicialmente, o país tinha optado por se abster de votar na resolução.
Timor-Leste retificou o voto na resolução da Assembleia-Geral da ONU aprovada na quinta-feira, com apoio de 149 países, a exigir um cessar-fogo imediato em Gaza e a defender a responsabilização de Israel por não cumprimento das obrigações humanitárias.
Inicialmente, o país tinha optado por se abster de votar na resolução.
Numa carta, divulgada, este sábado, pela Presidência timorense e dirigida ao presidente da 79.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, Philemon Yang, Timor-Leste solicita a retificação, salientando que "pretendia votar a favor da resolução".
"Após reflexão aprofundada, tornou-se claro que a nossa abstenção de 12 de junho de 2025 não reflete com exatidão a nossa posição face ao sofrimento do povo palestiniano, causado por violência e mortes indiscriminadas", pode ler-se na carta.
"Timor-Leste mantém-se firme no seu apoio à causa palestiniana e defende a cessação imediata da guerra, bem como a proteção dos civis e o respeito pelas obrigações legais e humanitárias. Apelamos igualmente ao fim do conflito em Gaza e à libertação, em condições de segurança, dos reféns detidos em Gaza e seu regresso a Israel", acrescenta.
Intitulada "Ações ilegais israelitas em Jerusalém Oriental ocupada e no resto do Território Palestino Ocupado", a resolução condena a utilização da fome contra civis "como método de guerra" e a "negação ilegal de acesso humanitário".
Salienta que Israel, como potência ocupante, é obrigada pelo direito internacional a garantir que a ajuda humanitária chega a toda a população necessitada e exige a entrada plena, rápida, segura e desimpedida de ajuda em grande escala ao enclave.
O texto vai mais além e apela a todos os Estados-membros para que, individual e coletivamente, tomem todas as medidas necessárias para garantir o cumprimento das obrigações israelitas, frisando a necessidade de Telavive ser responsabilizado.
O documento reforça igualmente a exigência de libertação imediata, digna e incondicional de todos os reféns detidos pelo grupo extremista Hamas.
A resolução não é vinculativa, mas serve para avaliar o apoio que Israel tem nas Nações Unidas, além do seu aliado incondicional, os Estados Unidos, que na semana passada voltou a vetar no Conselho de Segurança uma resolução que exigia um cessar-fogo em Gaza e o levantamento de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária no enclave.
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