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Tragédia no céu da Europa

Avião perdeu o contacto com o controlo aéreo 53 minutos depois de partir de Barcelona para Düsseldorf. Voava a seis mil pés quando começou a perder altitude e em nove minutos despenhou-se.

25 de março de 2015 às 06:00

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A morte chegou sem aviso para os 144 passageiros e seis tripulantes do voo 4U 9525 da companhia low cost alemã Germanwings. Sem qualquer pedido de socorro, o Airbus A320 perdeu contacto quando sobrevoava os Alpes franceses, no trajeto entre Barcelona e Düsseldorf, na Alemanha. Os destroços foram localizados numa vasta área de difícil acesso próxima de Méolans-Revel e de Barcelonnette. Não há sobreviventes.

Uma caixa negra do aparelho já foi recuperada, mas o resgate dos cadáveres será complicado pela localização dos destroços, a mais de dois mil metros, e a violência do embate, que deixou o avião " literalmente desmantelado", como referiu Bruce Robin, procurador de Marselha que sobrevoou o local. "Não há uma parte do avião intacta", explicou.

O voo partiu do aeroporto El Prat, em Barcelona, pelas 10h00 (09h00 em Lisboa) com um atraso de 26 minutos. A bordo seguiam 67 alemães, entre eles 16 alunos de uma escola secundária, 45 espanhóis, dois australianos e um belga. Falava-se ainda de passageiros turcos, mas sem certezas.

As condições meteorológicas eram boas, mas, após 53 minutos de voo, a uma altitude de seis mil pés, o avião perdeu contacto com os controladores aéreos. Sem razão conhecida, terá começado a perder altitude, despenhando-se sobre as montanhas após uma queda que terá durado cerca de nove minutos.

Ao verificar esta perda continuada de altitude, o controlo de tráfego aéreo do aeroporto mais próximo deu o alerta.

A guia Sandrine Boisse, da estância de esqui Pra Loup, afirmou à BBC que ouviu um ruído estranho. "Primeiro pensámos que era nas encostas, uma avalanche, mas o ruído era diferente", afirmou: "Penso que era o barulho que faz um avião a cair a grande velocidade."

Embora, como referiu o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, "nenhuma hipótese esteja descartada", não há para já indícios de terrorismo. O caso está, por isso, "a ser tratado como acidente", referiu a Lufthansa, proprietária da Germanwings. O diretor executivo da companhia low cost, Thomas Winkelmann, garantiu que a manutenção do avião foi feita segunda-feira pela Lufthansa.

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