Processo foi movido por alegada prestação de informações falsas ou enganosas, segundo fonte oficial do empresário.
Um tribunal federal americano decidiu a favor do antigo acionista da Farfetch José Neves, num processo movido por um grupo de investidores, por alegada prestação de informações falsas ou enganosas, segundo fonte oficial do empresário.
Numa nota enviada à Lusa lê-se que o juiz federal Edgardo Ramos, do tribunal distrital dos Estados Unidos para o distrito sul de Nova Iorque, "determinou que as alegações dirigidas contra a Farfetch e os ex-executivos (José Neves, Stephanie Phair e Elliot Jordan) careciam de fundamento, tendo dado razão à contestação apresentada por estes". De acordo com a mesma nota, "foi ordenado o encerramento da acusação na fase de instrução, determinando que a mesma não segue para julgamento".
A mesma fonte indicou que a "decisão foi categórica a favor da Farfetch Limited e dos seus ex-executivos, após acusação movida por um grupo de investidores, que alegavam ter sofrido prejuízos devido à prestação de informações falsas ou enganosas da empresa e dos seus executivos, alegações rejeitadas pelo tribunal".
Segundo a Bloomberg, os investidores da Farfetch não conseguiram alegar adequadamente que a agora extinta empresa de comércio eletrónico de artigos de luxo e os seus principais executivos deturparam o seu crescimento e situação financeira, de acordo com o tribunal federal.
A ação coletiva alegou que a Farfetch arrecadou mais de mil milhões de dólares na sua oferta pública inicial em 2018 e tinha uma avaliação de oito mil milhões de dólares, apesar de nunca ter obtido lucros.
A partir de fevereiro de 2022, após uma recuperação da pandemia da Covid-19, a Farfetch teria enganado seus investidores sobre uma desaceleração do crescimento, bem como sobre uma parceria com a marca com a Reebok e outras questões.
As divulgações da Farfetch no segundo semestre de 2023 sobre a sua situação financeira causaram uma série de quedas nas ações, afirmaram os investidores. Os investidores envolveram-se em "argumentação confusa", fornecendo blocos de texto citado sem especificar as alegadas declarações falsas, disse o juíz. Também não conseguiram mostrar declarações falsas ou enganosas passíveis de ação judicial, indicou.
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