Presidente eleito tinha assumido essa intenção na campanha.
A futura administração de Donald Trump não irá pedir uma investigação sobre o caso dos 'emails' da ex-secretária de Estado Hillary Clinton nem sobre as doações da Fundação Clinton, indicou esta terça-feira uma conselheira do Presidente norte-americano eleito.
Trump estará assim a desistir de uma promessa polémica que assumiu durante a campanha presidencial.
Durante um debate televisivo com a candidata presidencial democrata, Donald Trump afirmou, diante de Hillary Clinton, que caso fosse eleito iria pedir ao procurador-geral dos Estados Unidos para nomear um procurador especial para investigar o caso dos 'emails' da antiga secretária de Estado.
O candidato do Partido Republicano chegou a afirmar que Hillary Clinton devia ser presa por causa deste caso.
"Penso que quando o Presidente eleito, que também é o líder do partido, diz antes de ser empossado que não deseja insistir nessas acusações, então está a enviar uma mensagem muito forte, em tom e conteúdo", disse Kellyanne Conway, um dos principais rostos da campanha de Trump, em declarações a um programa da estação norte-americana MSNBC.
Kellyanne Conway realçou, no entanto, que Hillary Clinton terá ainda de lidar "com o facto de uma maioria dos americanos não a acharem honesta ou de confiança", frisando que a antiga secretária de Estado poderá eventualmente contar com a ajuda de Trump.
"Ele está a pensar em várias coisas à medida que se prepara para ser o Presidente dos Estados Unidos, e coisas que soam a campanha não estão entre elas", concluiu a conselheira de Trump.
Revelado em março de 2015, o caso dos 'emails' é uma polémica que persegue a democrata.
Enquanto chefe da diplomacia (2009-2013), Hillary Clinton usou um endereço de 'email' pessoal para assuntos governamentais, muitos deles de natureza confidencial.
Em julho passado, a polícia federal norte-americana (FBI) recomendou que Hillary Clinton não fosse investigada judicialmente, apesar de concluir no inquérito que a ex-secretária de Estado tinha demonstrado "extrema negligência" ao ter usado uma conta de 'email' pessoal para assuntos governamentais.
Poucos meses depois, o diretor do FBI, James Comey, iria agitar os últimos dias da campanha presidencial quando anunciou que a polícia federal ia dar "passos apropriados de investigação" para decidir se um novo conjunto de mensagens de correio eletrónico de Hillary Clinton continha informação classificada e para "decidir da respetiva importância para a investigação".
A dois dias das eleições de 08 de novembro, a mesma instituição anunciava o encerramento da investigação.
Entretanto, o período de transição até à cerimónia da tomada de posse de Trump, agendada para 20 de janeiro, continua a ser marcado por episódios polémicos.
Depois de ter escrito na rede social Twitter que não iria encontrar-se com os responsáveis do diário The New York Times - um dos jornais mais influentes nos Estados Unidos que criticou duramente o candidato republicano durante a campanha -, Trump recuou e decidiu ter a reunião.
Durante a campanha, Trump fez fortes críticas à cobertura dos 'media' norte-americanos, acusando-os de parcialidade.
O diário The New York Times foi um dos grandes 'media' dos Estados Unidos que declarou apoio à candidata democrata Hillary Clinton.
Na segunda-feira, Trump reuniu-se, à porta fechada, na Torre Trump, em Manhattan (Nova Iorque), com os diretores dos principais canais de televisão, mas também com os principais jornalistas dessas estações.
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