Casa Branca anunciou que o presidente assinará ainda hoje a ordem.
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta quinta-feira que as taxas sobre a importação de aço e alumínio, que deverá anunciar até ao final do dia, serão "justas e flexíveis", abrindo a porta a possíveis isenções para alguns países.
A Casa Branca anunciou que Trump assinará ainda hoje a ordem, que anunciou há uma semana, para a aplicação de tarifas aduaneiras sobre as importações daqueles metais.
"Vamos ser muito justos, vamos ser muito flexíveis", disse hoje Trump, a poucas horas de uma reunião na qual poderá promulgar as taxas capazes de abrir uma guerra comercial entre os Estados Unidos e vários outros Estados, incluindo com a União Europeia.
Trump anunciou que tinha a intenção de impor uma taxa de 25% sobre importação de aço para os Estados Unidos e 10% sobre as de alumínio.
O anúncio relativo às taxas levantou críticas dos parceiros comerciais mas também no seio do Partido Republicano - que o apoiou na corrida à presidência - e mesmo dentro da sua própria administração, na Casa Branca.
A nova lei das taxas poderá ser assinada no decorrer ou após uma receção de Trump, na Casa Branca, a membros da indústria do aço e do alumínio norte-americana bem como de trabalhadores destes dois setores. O encontro está marcado para as 20:30 (hora de Lisboa), mas ainda não está claro se Trump vai assinar uma lei, se vai assinar algum documento simbólico ou se não vai assinar nada.
Em breves declarações à imprensa após uma reunião do seu Executivo, Trump deixou entender que alguns países poderão ficar isentos, entre eles o Canadá, o México e a Austrália.
"Temos muito boas relações com a Austrália, temos um excedente comercial com a Austrália, um país formidável, um parceiro desde há muito tempo. Faremos alguma coisa com eles", declarou.
"Vamos fazer qualquer coisa em relação a outros países", acrescentou o Presidente norte-americano, reiterando o tom crítico para com a Alemanha, não só na questão das trocas comerciais como em matéria de contribuições da Defesa no seio da NATO.
Trump também sublinhou que o impacto da sua decisão relativamente ao México e ao Canadá vai depender das negociações em curso no seio do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), do qual os EUA também são signatários.
"Se chegarmos a acordo, é muito provável que não imponhamos taxas a estes dois países", declarou. O México é um dos maiores exportadores de aço para os Estados Unidos, tal como o Canadá, a Coreia do Sul, o Brasil e a China.
O Canadá, principal parceiro comercial dos EUA e fornecedor número um de aço para o mercado norte-americano, exerceu forte pressão nos últimos dias sobre a administração Trump, bem como lobbying junto do líder da maioria Republicana no Congresso, Paul Ryan.
Do outro lado do Atlântico, os responsáveis da União Europeia já avisaram que já estavam a preparar uma contra-resposta para as eventuais taxas.
Todos os anos, os Estados europeus exportam cerca de 5 mil milhões euros em aço e mil milhões de euros em alumínio para os Estados Unidos. A comissária de Comércio Externo da UE já anunciou uma lista detalhada de produtos norte-americanos - como a manteiga de amendoim - que seriam taxados para compensar as perdas causadas à indústria europeia.
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